“Circuit breaker”? 10 ações que valem hoje mais do que valiam antes do ‘caos político’

Nesse grupo, as maiores altas estão com as ações do setor de papel e celulose - Fibria e Suzano -, que acumulam no período ganhos de 18% e 21%

Paula Barra

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SÃO PAULO – Enquanto alguns ativos derretem na bolsa com o “terremoto” político, um grupo reduzido de 10 ações parece não ouvir os estouros que vêm de Brasília. Embora algumas delas tenham até caído na última quinta-feira, o “day after” da notícia-bomba que provocou uma reviravolta no governo de Michel Temer, todas apresentam ganhos no acumulado dos últimos 3 pregões.

São elas: Embraer (EMBR3), Fibria (FIBR3), Minerva (BEEF3), Suzano (SUZB5), BRF (BRFS3), SulAmérica (SULA11), Porto Seguro (PSSA3), Klabin (KLBN11) e Vale ON e PN (VALE3; VALE5). 

Nesse grupo, as ações que apresentam as maiores altas no período são as do setor de papel e celulose – Fibria e Suzano -, que sobem entre 18% e 21%. A Klabin, por sua vez, tem alta mais tímida de 4%. A terceira maior alta é da Embraer, com valorização de 8%. 

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Com exceção de SulAmérica e Porto Seguro, essas empresas têm em comum o perfil exportador e têm sido beneficiadas pela escalada do dólar frente ao real. Do fechamento da última quarta-feira para cá, o dólar futuro saltou 4%, voltando para os R$ 3,27 – região que era negociado em janeiro deste ano. Vale menção que na máxima da quinta-feira – o dia pós-explosão em Brasília – os contratos futuros da moeda atingiram a casa dos R$ 3,41. 

Já as seguradoras ganham pelo “fator Selic”: dado as incertezas políticas, as apostas de que a taxa de juros vai terminar o ano na casa de um dígito reduziram drasticamente no mercado – expectativas que têm jogado a favor dessas empresas. Elas ganham com a Selic em alta porque normalmente trabalham com muito caixa e, por conta disso, usam esse dinheiro, principalmente, em aplicações de renda fixa, que são remuneradas justamente pelo CDI.