Vale e Petrobras caem mais 2% seguindo ADRs e apenas 12 ações sobem no 1º pregão do ano

Veja os destaques da Bolsa de Valores de São Paulo no primeiro pregão de 2017

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Em dia de mercados fechados no exterior, com prolongamento do feriado de ano novo, a sessão na bolsa brasileira foi de poucos negócios, com boa parte dos papéis que fazem parte do Ibovespa operando no campo negativo. Das 59 ações que fazem parte do Ibovespa, apenas 12 fecharam o primeiro pregão do ano no positivo.

Entre os destaques, a Petrobras e a Vale pressionaram o índice com quedas de cerca de 2% seguindo o desempenho dos ADRs das duas companhias na última sexta-feira, quando a Bovespa estava fechada. Por conta do fraco volume de negócios, os papéis não tiveram força para mudar o rumo após abrirem no negativo.

Confira os principais destaques de ações do pregão desta segunda-feira (2):

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Petrobras (PETR3, R$ 16,53, -2,42%; PETR4, R$ 14,66, -1,41%)
Reportagem desta segunda do jornal O Estado de S.Paulo, informou que a estatal deve registrar perdas de cerca de R$ 2 bilhões com projetos inacabados, como o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Além disso, os ativos da estatal também seguem o desempenho dos ADRs na última sexta-feira (30), quando a Bovespa estava fechada.

BB Seguridade (BBSE3, R$ 27,82, -1,70%)
A BB Seguridade anunciou que José Maurício Pereira Coelho será o novo diretor-presidente da companhia, enquanto Marcelo Augusto Dutra Labuto passará a ser o novo presidente do Conselho de Administração da empresa.

Vale e siderúrgicas
As ações da mineradora Vale (VALE3, R$ 25,06, -2,41%; VALE5, R$ 22,85, -2,10%) acompanharam o tombo de 3,61% de seus ADRs (American Depositary Receipts) na sexta-feira em Nova York, quando a Bovespa estava fechada. Além disso, o preço do minério de ferro recuou 1,94%, negociado a US$ 78,87 a tonelada também na sexta-feira.

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As siderúrgicas tiveram uma sessão entre perdas e ganhos, com CSN (CSNA3, R$ 10,86, +0,09%), Gerdau (GGBR4, R$ 10,84, +0,37%), Usiminas (USIM5, R$ 4,08, -0,49%) e a Bradespar (BRAP4, R$ 14,50, -2,36%), holding que detém participação na Vale.

Oi (OIBR4, R$ 2,31, +2,67%)
O Valor Econômico desta segunda-feira informou que plano do bilionário egípcio Naguib Sawris para a operadora prevê que o Ebitda praticamente dobre até 2022, a R$ 11 bilhões, e que a atual base de acionistas seja diluída e fique com apenas 2% do negócio.

Cielo (CIEL3, R$ 27,25, -2,29%)
Os papéis da empresa reagiram à notícia de que o presidente Temer sancionou a lei que reforma o ISS (Imposto Sobre Serviços) e vetou o trecho que previa cobrança do tributo no local onde fossem realizadas as transações com cartões de crédito e débito.

Dólar
A forte alta do dólar neste primeiro pregão do ano, que subiu 1% e voltou a R$ 3,28, teve efeito em duas ações do Ibovespa nesta sessão. Na ponta positiva, a Fibria (FIBR3, R$ 32,11, +0,69%), que tem boa parte de sua receita vinda de exportações, ficou entre as poucas altas desta segunda na Bolsa. Por outro lado, a Sabesp (SBSP3, R$ 28,37, -1,46%), ficou entre as maiores quedas do pregão. A companhia é uma das maiores endividadas em moeda estrangeira, e por isso uma alta da moeda acaba prejudicando seus negócios. 

Eletrobras (ELET3, R$ 22,50, -1,36%)
A partir desta segunda-feira, os papéis da estatal de energia passam a compor o índice Ibovespa para o período entre janeiro e abril.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.