Ambev lucra R$ 3,2 bi e outros 10 balanços; estreia na Bolsa e 6 recomendações no radar

Confira os destaques do noticiário corporativo desta sexta-feira (28)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo é bastante movimentado nesta sexta-feira (28), com destaque para a estreia na Bolsa da Alliar, a temporada de balanços com Ambev, Usiminas, BRF, entre outras em destaque. Além disso, diversas recomendações agitam o mercado. Confira os destaques do noticiário corporativo desta sexta-feira (28):

Alliar
As ações da rede de medicina diagnóstica Alliar Médicos à Frente estreiam nesta sexta-feira (28) na BM&FBovespa sob o ticker AALR3. Essa é a primeira abertura de capital no mercado acionário brasileiro em meses. 

Ontem, o IPO (Initial Public Offering) da companhia movimentou R$ 766 milhões, com preço de emissão a R$ 20,00 cada ação. Foram vendidos 38,3 milhões de papéis ordinários da Alliar em uma oferta primária e secundária. O volume de ações considera a colocação do lote suplementar e parte do adicional. Conheça mais sobre a empresa clicando aqui. 

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Ambev (ABEV3)
Após a divulgação do balanço, a Ambev tem o pior pregão do ano. A companhia de bebidas teve lucro líquido ajustado de cerca de 3,2 bilhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 3,6 por cento sobre o desempenho apresentado no mesmo período de 2015. A empresa apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de aproximadamente 4 bilhões de reais de julho a setembro, uma queda de quase 20 por cento no comparativo anual.

O grupo, que integra a maior cervejaria do mundo AB InBev, informou que não mais espera atingir meta de receita líquida estável no Brasil este ano “dado o ambiente de fraco volume da indústria e uma difícil base de comparação da receita por hectolitro com o quarto trimestre de 2015”.

A Ambev afirmou ainda que prevê que o custo de produtos vendidos no Brasil, seu principal mercado, cresça entre “um dígito médio e um dígito alto no ano”, algo em torno de 5 a 9 por cento e que as despesas gerais e administrativas no país subam “um dígito baixo” este ano.

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Os investimentos do grupo no Brasil devem encerrar o ano em patamar menor ao de 2015. Nos primeiros nove meses do ano, a Ambev investiu no país 1,4 bilhão de reais.

Segundo o Credit, a empresa reportou resultado mais fraco do que o esperado, com queda de volume de 2,9% e queda de Ebitda de 20% na comparação anual. Já o lucro líquido veio 10% acima da estimativa, como consequência do ganho não-recorrente de R$1,1 bilhão da reversão de provisões na Argentina e reconhecimento de deferred tax assets nas subsidiárias internacionais.

BRF (BRFS3)
A BRF registrou lucro líquido de R$ 18,1 milhões no 3° trimestre, queda de 97,4% na comparação anual, bem abaixo das estimativas de R$ 118,2 milhões dos analistas consultados pela Bloomberg. Segundo a companhia, a última linha do balanço foi impactada negativamente pelo desempenho operacional do trimestre. O Ebitda ficou em R$ 886 milhões no período, queda de 32,4% na mesma base de comparação, enquanto a margem Ebitda encolheu em 5,4 pontos percentuais, para 10,4%. A receita operacional líquida atingiu R$ 8,508 bilhões, 2,7% acima do registrado no mesmo trimestre do ano passado. 

Segundo o Bradesco BBI, os resultados foram fracos, “como esperado”. “No entanto, o mercado interno mostrou os primeiros sinais de recuperação, o que demonstra a resiliência da margem e participação de mercado”. 

O Votorantim elevou a recomendação para os papéis BRFS3 de marketperform para outperform, elevando o preço-alvo de R$ 17,70 para R$ 20,60. 

Pão de Açúcar (PCAR4)
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) teve prejuízo líquido de 308 milhões de reais no terceiro trimestre, mais que o dobro do resultado negativo registrado para o mesmo período do ano passado, impactado pelas áreas de varejo alimentar, multivarejo e pela divisão de eletrodomésticos, enquanto o segmento de atacarejo foi o único a apresentar desempenho positivo.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve recuo anual de 9,7 por cento, a 619 milhões de reais. Segundo o BTG, o resultado foi bem em linha, sem surpresas.

Raia Drogasil (RADL3)
A Raia Drogasil teve lucro líquido ajustado de R$ 127,6 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 33,1%, em meio ao aumento de receitas e ganho de mercado, na esteira do ambicioso plano de abertura de lojas. A última linha do balanço veio acima das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg de R$ 119,8 milhões. Após amortização do ágio, o lucro líquido da maior rede de varejo farmacêutico do país ficou em R$ 116,9 milhões de reais, alta de 39,1% sobre o mesmo período de 2015.

A receita bruta da empresa alcançou R$ 3,05 bilhões, com acréscimo ano a ano de 25,2%. A margem bruta ficou em 29,5% – alta de 0,9 ponto percentual na base anual. O desempenho da Raia Drogasil destoa de outras companhias do varejo que já divulgaram balanços, que mostraram reflexos da recessão econômica e aumento do desemprego no país.

A Raia Drogasil abriu 53 lojas no trimestre e fechou 13. No ano, a rede abriu 150 lojas. A meta do grupo é de 200 aberturas brutas por ano tanto para 2016 como para 2017. A participação nacional da empresa alcançou 11,8%, alta pró-forma de 1,8 ponto, incluindo a 4Bio.

Os analistas de mercado apontam que o balanço, foi mais uma vez, bastante positivo; o BTG Pactual aponta para a alta da SSS (vendas nas mesmas lojas) de 13,5% no período, além da geração de fluxo de caixa livre acima do esperado. “Definitivamente uma vencedora, com melhora do ROIC”.  

O Itaú BBA não espera reação a resultados “robustos, que mostram uma ainda respeitável expansão nas vendas em mesmas lojas com rentabilidade decente, com a companhia se beneficiando do estoque mais barato deixado a partir do primeiro trimestre”; “desempenho recente da ação sugere que mercado já esperava um bom trimestre”. O Safra cita as margens como principal surpresa neste trimestre, destacando a margem Ebitda.

Usiminas (USIM5)
A Usiminas teve prejuízo líquido de 107 milhões de reais no terceiro trimestre ante resultado negativo um ano antes de cerca de 1 bilhão de reais.

A siderúrgica apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 307 milhões de reais entre julho e setembro após desempenho negativo nesta linha de 65 milhões no mesmo período do ano passado.

Cia Hering (HGTX3)
A Cia Hering, fabricante e varejista de artigos de vestuário, registrou queda de 41,2% no lucro líquido do 3° trimestre quando comparado com o mesmo período de 2015, para R$ 57,5 milhões. Analistas consultados pela Bloomberg estimavam lucro de R$ 44 milhões. Segundo a empresa, a queda deveu-se ao cenário de recessão econômica do País, que causou retração nas vendas de varejo. O lucro também foi impactado por efeitos não-recorrentes do reconhecimento de R$ 53,5 milhões em impostos de renda e contribuição social no terceiro trimestre e a receita financeira, proveniente da liquidação e dissolução da subsidiária Hering Overseas e liquidação de dívida intercompany. 

A receita líquida da empresa ficou em R$ 350,6 milhões, queda de 0,8% na comparação anual, mas praticamente em linha com a estimativa dos analistas de R$ 345,5 milhões. 

O Credit Suisse aponta que a companhia reportou mais um trimestre fraco, principalmente em relação à receita. As vendas nas mesmas lojas tiveram uma queda de expressivos 11% na comparação anual. Os analistas apontaram que o cenário macroeconômico não tem ajudado, mas que boa parte dos problemas ainda são internos. “A nossa percepção é de que a empresa continua trabalhando forte para endereçar os problemas e que em breve a nova coleção deve chegar as lojas para a temporada de final de ano. A reforma das lojas continua (52 já foram reformadas) mas a visibilidade com relação a uma estabilização de vendas ainda parece um pouco distante. Acreditamos que em algum momento de 2017 o macro deve jogar a favor e proporcionar uma recuperação de vendas, mas a nossa percepção é de que o mercado espera algo significativo para ter uma maior confiança de que os problemas estruturais foram resolvidos”, afirmam os analistas.

Lojas Marisa (AMAR3)
A Lojas Marisa registrou prejuízo de R$ 46,4 milhões no 3° trimestre, aumento de 72% em relação ao mesmo período de 2015. A piora no resultado se deu, principalmente, pelo desempenho negativo no varejo. A receita total caiu 15,8%, para R$ 692,2 milhões. No conceito mesmas lojas (que considera os pontos abertos há pelo menos um ano), a redução nas vendas foi de 18,5%.  

O Itaú BBA espera reação negativa, “embora o fraco desempenho nas últimas semanas já possa ter embutido no preço, em parte, este trimestre fraco”. O BTG Pactual também aponta que os resultados foram muito fracos, mas que não foram uma surpresa para o mercado. 

Engie (EGIE3)
A unidade brasileira da elétrica francesa Engie, ex-Tractebel, apresentou um lucro líquido de R$ 396,9 milhões no terceiro trimestre, com avanço de 14,2% ante mesmo período do ano passado, informou a companhia em comunicado nesta quinta-feira.

A geradora reportou uma geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 807,1 milhões no trimestre, o que representa alta de 4,6% na comparação anual.

O Itaú BBA espera reação neutra; “não vemos os resultados como probabilidade de serem um gatilho significativo de curto prazo”. 

Fleury (FLRY3)
A Fleury registrou lucro líquido de R$ 63,1 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 79,4% quando comparado ao mesmo período de 2015. O Ebitda avançou 36% para R$ 138,6 milhões, enquanto a margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) aumentou 5,1 pontos percentuais, atingindo 27,7%. A receita líquida teve alta de 8,9%, para R$ 540 milhões.  

O Santander espera reação positiva; “resultados, mais uma vez bateram nossas estimativas e consenso. Embora o forte desempenho neste ano das ações tende a limitar ainda mais o potencial de valorização, acreditamos que a surpresa positiva em termos de margem Ebitda (25,7%) poderia provocar revisão para cima nas estimativas de margem Ebitda no longo prazo”.

Transmissão Paulista (TRPL4)
A Transmissão Paulista viu seu lucro aumentar 17 vezes, para R$ 4,53 bilhões no terceiro trimestre. O montante é atribuído aos controladores da companhia, base de distribuição de dividendos. Já a receita líquida da empresa entre julho e setembro subiu 14 vezes, somando R$ 6,73 bilhões. O Ebitda somou R$ 6,76 bilhões, alta anual de 19 vezes. 

De acordo com a empresa,  os resultados avançaram no intervalo devido ao reconhecimento de R$ 8,6 bilhões relativos à remuneração do ativo de concessão do RBSE (Rede Básica do Sistema Existente). O impacto no ativo financeiro da empresa no trimestre foi de R$ 7,1 bilhões, de R$ 6,3 bilhões na receita líquida, de R$ 2,1 bilhões nas provisões de imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre lucro líquido (CSLL) diferidos e R$ 4,2 bilhões no lucro líquido. 

Technos (TECN3)
A fabricante de relógios Technos registrou um prejuízo líquido de R$ 6,2 milhões no 3° trimestre, revertendo um lucro de R$ 7,2 milhões em igual período de 2015. A receita líquida recuou 7,3% na comparação anual, para R$ 79,3 milhões. A companhia teve um Ebitda negativo de R$ 1,8 milhão, contra resultado positivo em R$ 9,7 milhões um ano antes.  

Vale (VALE3VALE5)
O Ministério Público de Minas Gerais ajuizou Ação Civil Pública contra Samarco, Vale e BHP Billiton pelos impactos causados pela lama da barragem de Fundão a cinco cavidades naturais subterrâneas em área de proteção especial no município de Mariana (MG), diz o MP de Minas Gerais em comunicado por e-mail. A ação quer reparação de danos ambientais no valor de R$ 100 mi, e pagamento de indenização de R$ 50 mi por danos sociais e extrapatrimoniais. 

Além disso, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR, na sigla em inglês) da Samarco em moeda local e estrangeira de “C” para “RD”, equivalente a calote restrito. O rebaixamento acompanha o término do prazo de cura de 30 dias após o não pagamento de juros de uma emissão de notas seniores em garantia de US$ 500 milhões com vencimento em 2024. O pagamento da obrigação estava previsto para 26 de setembro, com o término do prazo de cura em 26 de outubro. 

Petrobras (PETR3PETR4)
A atual crise global do setor de petróleo, em virtude dos baixos preços da commodity, veio como uma oportunidade para a indústria brasileira buscar ser mais eficiente e atrair mais competidores para o mercado, afirmou nesta quinta-feira o presidente da Petrobras, Pedro Parente, ao encerrar o congresso Rio Oil & Gas. 

“Dessa crise nasce uma tremenda oportunidade para nossa empresa e para nosso país”, afirmou Parente, que também defendeu o plano que vem implementando para recuperar a empresa financeiramente: “Estamos virando o jogo da Petrobras”.

Além disso, a Petrobras vai iniciar a produção comercial da mega reserva de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, pela área noroeste da jazida, onde um novo sistema definitivo deverá entrar em operação por ano partir de 2020, totalizando quatro sistemas nessa área. As afirmações foram feitas nesta quinta-feira pelo gerente executivo da petroleira para o projeto, Fernando Borges, em entrevista publicada no site da companhia.

A Petrobras é sócia de Shell, Total e das chinesas CNOOC e CNPC no projeto de Libra. A escolha da área noroeste, segundo o executivo, foi pela qualidade da região, enquanto a companhia busca antecipar a produção para alavancar valor, em razão do bônus pago pela área e do tempo fixo de 35 anos do contrato. “Enquanto isso, faremos um estudo mais apurado em termos de esforço exploratório nas outras áreas. Então, se queremos produzir logo, temos que começar por lá”, afirmou Borges.

SulAmérica (SULA11)
A SulAmérica teve a recomendação elevada de underperform para manutenção pelo Santander, com um novo preço-alvo de R$ 20,00 para 2017. Os analistas apontam para um maior espaço de alta da ação em meio à performance abaixo do Ibovespa. Além disso, a maior preocupação com a companhia em meio à queda do desemprego diminuiu, uma vez que a empresa tem mostrado ser capaz de evitar ou reduzir os riscos. “Vemos a SulAmérica como a forma mais barata para investir no setor de seguradoras atualmente”, ressaltam. ? 

Gerdau e Usiminas
Os ADRs da Gerdau (GGBR4) e a Usiminas tiveram a recomendação iniciada com marketperform pela GBM. O preço-alvo para os papéis da Gerdau é de US$ 3,82 e da Usiminas é de US% 1,29. 

Ainda no noticiário da Gerdau, o Cade aprovou joint venture entre a siderúrgica, a Sumitomo e a JSW sem restrições, segundo decisão do Cade publicada no Diário Oficial e no website no conselho. A joint venture será estabelecida na usina da Gerdau em Pindamonhangaba (SP) e terá o objetivo de atuar na fabricação e venda de produtos forjados como eixo principal e anéis de rolamento para turbinas eólicas, cilindros de laminação forjados e fundidos. Ela se dará pela transferência da produção que a Gerdau já tem hoje em Pindamonhangaba.

Localiza (RENT3
A Localiza teve a recomendação elevada de redução para compra pelo HSBC. O preço-alvo dos ativos é de R$ 49,50. 

Vivo (VIVT4)
O Credit Suisse elevou a recomendação para as ações da Vivo para outperform, com o preço-alvo passando de R$ 54 para R$ 56. 

Ainda no noticiário, o relator na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Telefônica Brasil, Igor de Freitas, recomendou nesta quinta-feira a aprovação do acordo com a empresa. Pelos termos do acordo, a companhia que opera sob a marca Vivo, é que é alvo de mais de R$ 2 bilhões de multas, terá de investir como contrapartida R$ 4,87 bilhões em rede e melhoria do atendimento.

O TAC, que terá quatro anos de vigência, prevê investimentos em capacidade e cobertura das redes, processo interno para atendimento de demandas, sistemas de suporte e operação, além da destinação de recursos para opticalização de acesso em cerca de 100 municípios. “É interesse da empresa e é interesse da agência que o investimento seja feito”, disse o conselheiro relator do caso. Segundo o relator poderão ser solicitadas ações adicionais de investimento, caso fique claro que as metas do TAC não sejam atingidas no decorrer dos quatro anos.

Eletrobras (ELET3ELET6)
A Eletrobras informou que vai devolver R$ 575 milhões relacionados à cobrança de um encargo conhecido como Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), por conta de irregularidades em seu recolhimento no ano passado, e que todas as empresas do grupo já têm provisão para a despesa. A CDE é cobrada de todos os consumidores do País, por meio da conta de luz.

Em comunicado, a estatal informou que, desse total, R$ 523 milhões serão devolvidos por empresas ligadas ao próprio grupo. Entre essas estão Chesf, Eletronorte, Eletrosul e Furnas. “Todas as empresas Eletrobras já possuem provisão em suas demonstrações financeiras para devolução dos valores indevidamente recebidos, estando aguardando a definição dos critérios de devolução dos recursos em referência”, informou a empresa.

A Eletrobras declarou que “vem discutindo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) as condições de devolução dos referidos valores pelas empresas” e que comunicou o erro “voluntariamente” ao Tribunal de Contas da União (TCU), durante o andamento de um processo que avalia a gestão dos fundos setoriais. “A companhia identificou em dezembro de 2015 que houve pagamentos indevidos a determinadas concessionárias de transmissão e geração e imediatamente adotou as seguintes providências: (1) abriu processo de sindicância interna para apuração de responsabilidade pelos pagamentos indevidos; e (2) notificou as empresas de geração e transmissão que deveriam devolver os valores recebidos indevidamente, inclusive as empresas da Eletrobras”, informou.

Via Varejo (VVAR11)
A Via Varejo informou que os acionistas da Cnova N.V. aprovaram nesta quinta-feira a proposta de reorganização societária para a integração dos negócios de comércio eletrônico operados pela Cnova Brasil aos negócios da Via Varejo. A implementação da reorganização, que resultará na Cnova Brasil passando a ser uma subsidiária integral da companhia, está prevista para ocorrer em 31 de outubro de 2016.

BB Seguridade (BBSE3)
A BB Seguridade aprovou programa de recompra de até 10 milhões de ações, no prazo de 12 meses, com início em 27 de outubro de 2016 e término em 26 de outubro de 2017. A instituição intermediária será a Bradesco Corretora.

Juntamente, a empresa comunicou nesta noite que concluiu, em 15 de outubro, um programa de recompra de 3,36 milhões de ações, equivalentes a 0,5% do capital social da companhia, ao preço médio de R$ 24,46.  

(Com Reuters e Agência Estado) 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.