Bolsas mundiais registram cautela em meio à preocupação econômica e de olho em Yellen

Vale destacar que o Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo (G7) alertou na noite de quinta-feira sobre os riscos para a economia global

Lara Rizério

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SÃO PAULO – As bolsas chinesas fecharam com leve queda nesta sexta-feira, marcando a sexta semana consecutiva de perdas do índice de Xangai, com os dados dos lucros da indústria somando aos temores de que uma recente melhora da economia está acabando. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,06%, acumulando perda de 0,5% na semana. Enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,03%, caindo 0,2% na semana.

O crescimento dos lucros das empresas industriais da China desacelerou em abril, em linha com outros dados do mês que sugerem que a economia pode estar perdendo ímpeto novamente, após melhorar mais cedo no ano. Porém, no restante da região, as ações avançaram após dados dos Estados Unidos continuarem indicando que a economia vai bem. Às 7:31 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,83%, para a máxima de três semanas. O índice está a caminho de acumular ganhos de quase 3% na semana. O índice Nikkei do Japão subiu impulsionado pelas expectativas de que Tóquio adiará um aumento do imposto sobre as vendas, ajudando a ampliar os ganhos da semana para 1,5%. 

Já as bolsas europeias operam próximo à estabilidade, com o DAX registrando alta de 0,05%, o FTSE em alta de 0,07% e o CAC 40 subindo 0,05%, com os mercados de olho em Janet Yellen. A presidente do Federal Reserve fala hoje em evento na Universidade de Harvard, em Massachussets, às 14:15 (horário de Brasília). Na sessão de hoje, o petróleo brent tem queda de 1,33%, a US$ 48,93 o barril. 

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Vale destacar que o Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo (G7) alertou na noite de quinta-feira sobre os riscos para a economia global e pediu para que as respostas políticas sejam realizadas de forma conjunta. A reunião de dois dias termina hoje no parque natural de Ise-Shima, no Japão.

“Desde nossa última reunião, os riscos para as perspectivas mundiais têm aumentado”, disseram os líderes do G7, em uma declaração conjunta. “Nos comprometemos a fortalecer nossas respostas políticas econômicas de forma conjunta e empregar uma combinação de políticas mais fortes e equilibradas, a fim de alcançar rapidamente um padrão de crescimento forte, sustentável e equilibrado”, apontou o comunicado.

(Com Reuters e Agência Estado) 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.