Os 6 anos de Dilma no mercado: dólar sobe 100% e Bolsa é o pior investimento

Em dólar, o Ibovespa tem a maior queda entre todas as bolsas da América Latina, despencando 63,4%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff foi afastada do cargo por 180 dias após o Senado votar favoravelmente ao seu impeachment em sessão de 20 horas que começou ontem (11). Em seis anos, muito pode ser discutido do seu legado, mas no mercado financeiro, os números não são muito positivos, principalmente para a Bovespa. 

Segundo dados da consultoria Economatica, do dia 31 de dezembro de 2010 a 11 de maio de 2016, o Ibovespa caiu 23,87%, sendo o pior investimento, bem atrás de dólar ptax, euro, CDI (Certificado de Depósito Interbancário), ouro e Caderneta de Poupança. O dólar ptax, por sinal, foi o melhor de todos, subindo 107,93% neste período, contra 77,98% do euro e 71,88% do CDI. 

Entre os índices acionários da América Latina, o Ibovespa teve o terceiro pior desempenho, perdendo apenas da bolsa colombiana (Colcap, -26,72%) e da bolsa peruana (IGBVL, -42,03%). Se conjugado com a alta do dólar, contudo, a queda da Bovespa foi a pior de todas. O nosso benchmark despencou 63,38% em dólar, ganhando por larga margem do IGBVL peruano, que registrou queda de 51,11%. 

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Entre as quedas de moedas latino-americanas contra o dólar, a do real foi a segunda pior, perdendo para a alta de 261,60% do dólar em relação ao peso argentino. 

Já entre as empresas, somando América Latina e Estados Unidos, a companhia que mais perdeu valor de mercado nestes seis anos foi a Petrobras (PETR3; PETR4). A gigantesca petroleira estatal perdeu US$ 183,9 bilhões durante o governo Dilma, caindo de US$ 228,2 bilhões de valor de mercado em 31 de dezembro de 2010 para US$ 44,3 bilhões em 11 de maio de 2016. Percentualmente, a queda das ações da Petrobras foi de 80,58% na gestão Dilma.