Lucro da Smiles sobe 70%; dados operacionais da Gol e mais 3 resultados no radar

Confira as principais notícias corporativas da noite desta quarta-feira (4)

Paula Barra

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SÃO PAULO – Depois de pregão volátil nesta quarta-feira (4), o mercado volta sua atenção para a temporada de balanços do 1° trimestre, que começa a ganhar força no Brasil. Além dos resultados, outras notícias corporativas agitam o radar dos investidores nesta noite, como pode ser visto abaixo:

Smiles
A Smiles (SMLE3), programa de fidelidade controlada pela Gol (GOLL4), informou que registrou lucro líquido de R$ 118,4 milhões entre os meses de janeiro e março, crescimento de 70,1% na comparação com o mesmo período de 2015.

O lucro veio acima dos R$ 102,4 milhões estimados pelos analistas consultados pela Bloomberg. A receita líquida da empresa aumentou 42,5% no trimestre, para R$ 350,6 milhões, na mesma base de comparação. A projeção era de R$ 353,8 milhões no período.

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A companhia controlada pelo grupo de aviação Gol teve recuo de 5% no acúmulo de milhas pelos clientes, e aumento de 18% nos resgates. Enquanto isso, o número de participantes do programa de fidelidade cresceu 8,3% no período, a 11,4 milhões

Nesta sessão, a ação da companhia subiu 4,74%, a R$ 39,57, na esteira da disparada de 28,48% da Gol. 

Gol 
A companhia informou nesta noite que o total de assentos disponibilizados ao mercado caiu 16,5% em março e 8,2% no 1° trimestre. A demanda doméstica mostrou queda de 11,5% no mês, levando a taxa de ocupação para 72,5%. No trimestre, recuou 5,9%. Já a oferta no mercado interno caiu 9,4% em março e 4% entre os meses de janeiro a março.

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No mercado internacional a capacidade caiu 19,1 por cento, enquanto a demanda diminuiu 9,5 por cento, levando a taxa de ocupação para 77,8 por cento – um aumento de 8,3 pontos percentuais.

O volume de decolagens no sistema total –voos internacionais e domésticos– caiu 16,6 por cento em março, enquanto o total de assentos disponibilizados recuou 16,5 por cento, também na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Profarma
A Profarma (PFRM3) registrou um prejuízo líquido de R$ 9,25 milhões no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 21,15% em relação a igual período de 2015. Já a receita líquida do trimestre teve alta de 18,7%, para R$ 978 milhões, enquanto o Ebitda passou de R$ 13,5 milhões para R$ 20,7 milhões, alta de 53,3%.

Segundo a empresa, o prejuízo maior pode ser explicado pela redução em R$ 3,5 milhões do resultado da divisão de distribuição Farma, compensado em parte pela recuperação dos números da divisão varejo, em R$ 3,1 milhões. O prejuízo no período também leva em conta os efeitos das mudanças estruturais e de seus eventos operacionais e societários relativos à aquisição de 50% da participação remanescente da rede de varejo Tamoio.

Totvs
A Totvs (TOTS3) registrou crescimento de 16,3% da receita proveniente do modelo de subscrição no primeiro trimestre, somando R$ 52,1 milhões. Esse foi o primeiro trimestre que a receita de subscrição superou a receita de licenciamento, resultado que reforça a aposta da companhia na modalidade TOTVS Intera. Nessa opção, o cliente define e gerencia quantas identidades estarão habilitadas a ter acesso a todos os softwares de gestão, produtividade e colaboração da TOTVS.

Nos três primeiros meses do ano, a receita recorrente totalizou R$ 334 milhões, valor 8,7% superior ao mesmo período de 2015. Já a receita líquida registrou uma leve queda de 1% e totalizou R$ 551,4 milhões. Enquanto isso, o Ebitda totalizou R$ 114,6 milhões, crescimento de 34,8% em um ano.

Por fim, o lucro líquido da companhia registrou R$ 49,8 milhões no trimestre, 39% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, devido ao endividamento líquido resultante da aquisição da Bematech.

“Entendemos que o cenário econômico é delicado, mas temos confiança de que estamos no caminho certo com o modelo de subscrição, a especialização por segmento e a integração das operações da Bematech”, destaca Gilsomar Maia, CFO e diretor de Relações com Investidores.

Taesa
A Taesa (TAEE11) terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 253,7 milhões, crescimento de 25,6% na comparação anual. A receita líquida avançou 18,2%, para R$ 404,9 milhões, enquanto a receita operacional bruta cresceu 17,1%, para R$ 445,1 milhões. O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 133,8 milhões, queda de 2,6% na comparação trimestral.