TIM lucra R$ 2,07 bi em 2015, Vale desiste de joint venture e mais 6 empresas no radar

Confira as principais notícias corporativas desta quinta após o fechamento do pregão

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O Ibovespa teve um novo dia de alta na sessão de quinta-feira (4) e o mercado deve repercutir o noticiário corporativo na última sessão antes do Carnaval. O destaque segue para a temporada de resultados do quarto trimestre de 2015. Confira os destaques da noite desta quinta-feira:

Vale
A mineradora Vale (VALE3;VALE5) desistiu de fazer parte de uma joint venture com a canadense Southern Arc no projeto de East Elang, na Indonésia, enquanto busca focar nos seus principais negócios, como minério de ferro, em momento de baixa dos preços das commodities.

A informação foi publicada nesta quinta-feira, pela Southern Arc, em um comunicado. A joint venture estava prevista em um acordo assinado entre ambas as companhias em outubro de 2010.

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East Elang está em uma área adjacente a depósito de ouro e cobre, informou a canadense.

“Enquanto estamos claramente decepcionados com a decisão da Vale, entendemos a necessidade da empresa de reorientar os seus dólares na exploração de outros lugares”, afirmou o presidente da Southern Arc, John Proust, no comunicado.

A Southern Arc informou que continuará a procurar oportunidades para o desenvolvimento do projeto. Procurada, a Vale afirmou que não tem comentários adicionais sobre o tema.

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Ainda sobre a mineradora, o governo de Minas Gerais e as prefeituras das 35 cidades do Estado atingidas pela lama que vazou da barragem da Samarco irão cobrar ao menos R$ 1,2 bilhão em prejuízos materiais da mineradora e de suas controladoras, a Vale e a BHP Billiton, por conta da tragédia ocorrida no município de Mariana.

O valor foi calculado levando em conta os danos causados a propriedades privadas que vão de Mariana à divisa com o estado do Espírito Santo. Também foram levados em conta os gastos estaduais e municipais com o desastre.

TIM
A TIM Participações (TIMP3) divulgou os resultados do quarto trimestre e de 2015. A companhia fechou o ano com um lucro de R$ 2,07 bilhões, 33,9% acima do ano anterior; nos últimos três meses do ano, a alta do lucro foi de 3,3%, somando R$ 475,58 mil.

O Ebitda recorrente (excluindo a venda de torres) teve queda anual de 2,6% em 2015 (para R$ 6,06 bilhões) e de 4,5% (para R$ 1,514 bilhão) no quarto trimestre principalmente devido a um ambiente macroeconômicomais difícil,impacto do corte da VU-M e migração de serviços de voz para dados, informou a companhia. A receita líquida somou R$ 4,12 bilhões no quarto trimestre, ante estimativa de R$ 4,26 bilhões. 

 Cremer
A Cremer (CREM3) divulgou os seus números de 2015, com uma receita líquida de R$ 874,4 milhões no ano, 32% acima de 2014. O Ebitda de R$ 104,1 milhões, 6,5% acima de 2014, com Margem Ebitda de 11,9%. O lucro líquido foi de R$ 25,7 milhões, 21,5% abaixo de 2014 e com margem Líquida de 2,9%. 

Oi 
A Anatel adiou a decisão sobre a proposta da Oi (OIBR4) sobre multas no valor de R$ 1,2 bilhão para 18 de fevereiro. A proposta da Oi é trocar o pagamento de multas de R$ 1,2 bilhão por investimentos. 

Brasil Pharma
A Brasil Pharma (BPHA3) recomprou 355 debêntures da terça emissão por um valor de R$ 389,7 milhões. O debenturista é o BTG Pactual Prop Feeder. 

Itaúsa
A BlackRock informou que alienou ações da Itaúsa (ITSA4) e possui atualmente 4,99% das ações preferenciais da companhia.

Dasa
O Oppenheimer enviou comunicado ao mercado informando que reduziu a participação nas ações da Dasa (DASA3) para 0,198% dos papéis ordinários.

Valid
A Valid (VLID3) anunciou programa de recompra de até um milhão de ações ordinárias, ou aproximadamente 1,5% das ações em circulação. O prazo para a recompra conta a partir desta data e expirará em 1 de fevereiro de 2017. 
 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.