Separação da Ferrari faz ações da Fiat desabarem 36% na bolsa de Milão

A Fiat distribuiu sua fatia de 80% na Ferrari para os acionistas, dando fim a 30 anos de controle exclusivo sobre a marca de carros avaliados em cerca de 250 mil euros

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O ano não começou nada bem para a fabricante de automóveis Fiat Chrysler Automobiles após a Ferrari separar suas ações para realizar uma oferta pública na bolsa de Milão. Com a notícia da cisão entre as duas, os papéis da Fiat registraram perdas de 36,18%, a 8,25 euros no mercado italiano. Enquanto isso, os ativos da fabricante de carros de luxo caíam 2,06%, a 47,01 euros.

No domingo a Fiat distribuiu sua fatia de 80% na Ferrari para os acionistas, dando fim a 30 anos de controle exclusivo sobre a marca de carros avaliados em cerca de 250 mil euros (US$ 273 mil). A separação entre as duas empresas, anunciada há mais de um ano, ocorre após a Fiat Chrysler vender uma fatia de 10% na Ferrari em outubro na Bolsa de Nova York.

A família italiana Agnelli, que fundou a Fiat mais de um século atrás, agora é o principal acionista da Ferrari, com uma participação de 24%. Piero Ferrari, filho do fundador da marca, controla 10%.

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Por meio de um sistema de ações leais que dá direitos de voto extra para investidores de longo prazo, as famílias Agnelli e Ferrari possuem juntas pouco menos de 49% dos direitos de voto da Ferrari e têm um pacto que protege a empresa de potenciais ofertas hostis. Na separação das ações, os acionistas da Fiat Chrysler receberam uma ação ordinária da Ferrari para cada dez da Fiat Chrysler que tinham.

Com Agência Estado

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.