Vale e siderúrgicas sobem em dia de correção na Bolsa; BRF desaba até 10%

Confira a atualização dos principais destaques de ações da Bovespa

Paula Barra

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11h11: BRF (BRFS3, R$ 60,74, -8,59%)
As ações da BRF afundam hoje, liderando as perdas do Ibovespa, após decepção do mercado com o balanço da companhia. Diante do resultado fraco, o Bank of America Merrill Lynch rebaixou a recomendação das ações da companhia de compra para underperform (desempenho abaixo da média). O preço-alvo foi de R$ 80,00 para R$ 65,00 por ação, vendo um cenário de fracas margens domésticas trazendo um risco no cenário para 2016 e 2017.

A companhia informou lucro líquido de R$ 877 milhões no terceiro trimestre, alta de 53,3% frente ao mesmo período de 2014. O Ebitda foi de R$ 1,52 bilhão, crescimento de 34,8% ano contra ano. 

Para o Bradesco BBI, o resultado foi fraco, com as vendas domésticas desapontando. O volume doméstico subiu 3% na comparação anual, mas caiu 9% quando comparado ao segundo trimestre.

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O Ebitda (Lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ficou 5% abaixo das estimativas dos analistas. Para eles, os investidores podem estar começando a perceber que a competição da JBS Foods está prejudicando a BRF. De fato, a JBS Foods reportou forte performance doméstica, o que poderia ter implicações negativas para a companhia. 

Juntamente com o resultado, o conselho de administração da BRF aprovou recompra de até 15 milhões de ações no prazo de 12 meses, contados a partir de hoje.

11h10: Petrobras (PETR3, R$ 9,40, +1,08%; PETR4, R$ 7,70, +1,18%)
As ações da Petrobras sobem em dia de repique do Ibovespa após cinco quedas seguidas, acompanhando os preços do petróleo no mercado internacional. O petróleo brent subia 0,43%, a US$ 49,01 o barril.   

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10h59: Vale e siderúrgicas
As ações da Vale e siderúrgicas sobem forte em dia de correção da Bovespa. Neste momento, Vale (VALE3, R$ 16,55, +2,54%; VALE5, R$ 13,64, +2,33%), Bradespar (BRAP4, R$ 8,04, +3,08%), holding que detém participação na Vale, e CSN (CSNA3, R$ 4,45, +3,25%) apareciam como as maiores altas do Ibovespa. Usiminas (USIM5, R$ 2,85, +1,42%) e Gerdau (GGBR4, R$ 5,44, +0,18%) também operavam em ganhos. Os ativos refletem o dia positivo do preço do minério de ferro, que subiu 0,36% no porto de Qingdao, na China, para US$ 49,83 a tonelada. 

10h45: SulAmérica (SULA11, R$ 20,05, -2,50%)
A SulAmérica registrou lucro líquido de R$ 204,4 milhões no terceiro trimestre, alta de 68,5% na comparação anual. Segundo o Credit Suisse, os números vieram um pouco abaixo das estimativas, depois de um segundo trimestre bem forte.

O lucro líquido recorrente ficou em R$ 172 milhões (contra R$ 175 milhões) e com uma qualidade um pouco pior, comentam os analistas. Eles apontam que, caso fossem excluídas a distribuição de juros de capital para algumas subsidiárias, o lucro líquido seria bem mais fraco, de R$ 128 milhões. 

10h38: Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 51,05, +2,59%)
O Grupo Pão de Açúcar reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 122 milhões no terceiro trimestre de 2015, revertendo lucro de R$ 391 milhões do mesmo período do ano anterior. No acumulado de nove meses do ano, o lucro da companhia chega a R$ 101 milhões, redução de 90,7% ante os mesmos meses de 2014.

O Credit Suisse comentou que o grupo entregou um trimestre fraco, com uma performance abaixo do esperado nas três operações. Para os analistas, as maiores despesas (financiamento e operacionais) e o crescimento de receita bem mais fraco podem ser considerados os principais motivos para a fraqueza no resultado. As vendas continuam em um ritmo lento com segmento “mesmas lojas” crescendo apenas 3% em relacao ao ano anterior. 

Do lado positivo, os analistas destacaram o Assai, que continua mostrando expansão de margens e crescimento de vendas, principalmente em função da maturacao de lojas e alavancagem operacional.

10h31: Ambev (ABEV3, R$ 18,80, -1,05%)
A Ambev anunciou aumento de 6,3% no lucro líquido ajustado do terceiro trimestre, para R$ 3,086 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita líquida da companhia cresceu 24,6%, para R$ 10,74 bilhões. Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado fechou o terceiro trimestre em R$ 4,99 bilhões, alta de 21,9%. 

O Credit Suisse apontou que o resultado veio abaixo das expectativas, tanto em Ebitda quanto em lucro líquido, enquanto para o Bradesco BBI e XP Investimentos os números vieram em linha. Para o Credit, o Ebitda ficou abaixo do estimado, principalmente em função de maiores despesas. 

A XP destaca que, embora os números sejam neutros, que a ação da companhia segue o risco em relação ao possível aumento de tributação no segmento de bebidas pelo governo, além da provável utilização do caixa líquido da empresa para ajudar na compra da SAB Colômbia.

10h10: Oi (OIBR4, R$ 2,09, +1,45%)
Após discussão do conselho, a Oi enviou contraproposta que dá exclusividade para a LetterOne por um período de sete meses, a contar a partir de 23 de outubro. “Se concretizada a operação em construção, espera-se uma redução de alavancagem da Oi”, segundo comunicado. 

“Uma potencial união da Oi com a TIM Participações deve resultar na constituição de um operador mais completo e bem posicionado, capaz de competir com players globais já instalados no País”, complementa.

10h07: Cia Hering (HGTX3, R$ 15,06, -1,25%) 
A Hering teve lucro líquido de R$ 97,8 milhões no terceiro trimestre – alta de cerca de 38% na comparação com o mesmo período de 2014, apoiada em parte por ganho gerado por encerramento de unidade no exterior.

Já as vendas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) tiveram queda de 4,3%, ainda afetadas pelos esforços da companhia de reduzir estoques de sua rede de franquias. Um ano antes a linha havia apresentado queda de 6%.

Segundo o Credit Suisse, o caminho parece mais pavimentado para o crescimento de receita líquida, porém o ambiente segue desafiado.