Cesp ganhará “mesada” por 7 anos num total de R$ 2 mi; veja mais 13 notícias

Confira os principais destaques corporativos desta manhã; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue movimentado nesta sexta-feira (2). Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) vai realizar apenas US$ 20 bilhões dos US$ 29 bilhões de investimentos estimados para este ano, segundo o Valor.

A estatal está revisando seus gastos previstos diante da disparada do petróleo e queda dos preços do petróleo. O assunto, conforme apurou o jornal, foi discutido na reunião da última quarta-feira (30). 

Além disso, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) está questionando as condições da transação com parte relacionada realizada entre a Petrobras e Amazonas Distribuidora e Energia, com a anuência da Eletrobras (ELET3; ELET6). A operação foi fechada em dezembro de 2014 e divulgada em 28 de abril de 2015. A União controla a Petrobras e a Eletrobras e a Amazonas é controlada da estatal elétrica. 

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Cesp
A Cesp (CESP6) receberá R$ 2,03 milhões referente à indenização da usina hidrelétrica de Ilha Solteira, em parcelas divididas por sete anos, segundo portaria do Ministério de Minas e Energia publicada no diário oficial nesta sexta-feira. A primeira parcela será paga na segunda quinzena de fevereiro de 2016. As parcelas serão corrigidas pela Selic. 

BRF
A BRF (BRFS3), maior exportadora mundial de carne de frango, anunciou a compra de marcas de salsicha, hambúrguer de carne e margarina na Argentina por US$ 43,5 milhões.

A companhia comprou as marcas Vieníssima (salchichas), GoodMark (hambúrguer) e Manty e Delícia (margarinas). A operação também incluiu as marcas Hamond, Tres Cruces e Wilson. O valor da transação será pago em pesos argentinos.

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Já o diretor para América Latina da BRF, Alexandre Borges, afirmou que a companhia quer “consolidar a posição de liderança das marcas, além de ampliar as exportações”.

Iguatemi
A Iguatemi (IGTA3) comprou 8,4% do Shopping Pátio Higienópolis, por R$ 125 milhões. Com a aquisição, a Iguatemi passa a deter 11,2% do empreendimento.

Segundo o BTG Pactual, a compra é estratégica já que o shopping é administrado pela Iguatemi e é um dos “ativos mais premium” no Brasil. No entanto, os analistas do banco comentam que a transação tão diluidora traz questões sobre a capacidade da companhia de reinventar seu capital.  

Caixa Seguridade
As instabilidades no mercado financeiro levaram a Caixa Econômica Federal a adiar a abertura de capital (oferta de ações no mercado) da Caixa Seguridade, subsidiária de seguros do banco. A operação estava prevista para ocorrer ainda este ano.

Em nota, a Caixa não informou nova data para a oferta pública inicial de ações (IPO na sigla em inglês). “A Caixa informa que, considerando o momento atual do mercado, decidiu adiar o lançamento da oferta pública inicial de ações de sua subsidiária integral Caixa Seguridade Participações S.A.”. 

Gol
A Gol (GOLL4) informou que prestou todas as informações solicitadas pela Polícia Federal na quinta-feira, no âmbito da Operação Acrônimo. As buscas, que foram autorizadas pelo STF, correm em sigilo, já que envolve suspeita de irregularidades na campanha de Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais. Além da empresa, outras companhias também estão sendo investigadas como a CBF, Casino, Marfrig, Caoa, Camargo Correa e Odebrecht Ambiental.

CCX Carvão 
A CCX Carvão (CCXC3) da Colômbia informou que uma controlada da Yildirim Holding sugeriu a resolução de contrato de compra de ativos referente a projetos de mineração a céu aberto de Cañaverales e Papayal e do projeto de mineração subterrânea de San Juan.

A Yildirim sugeriu, em correspondência a CCX, a devolução da parcela do preço de compra paga anteriormente, alegando que a companhia não atingiu algumas das condições precedentes previstas.

Já a CCX disse que refuta as alegações e que realizou “todas as providências que estavam ao seu alcance para cumprir as condições precedentes estabelecidas”. Será convocada uma reunião do Conselho de Administração a ser realizada “tão logo quanto possível”, com o objetivo de discutir as soluções possíveis e próximos passos a serem adotados, disse a CCX.

Metal Leve
O conselho de administração da Mahle Metal Leve (LEVE3) aprovou nesta quinta-feira o fechamento da subsidiária fluminense Mahle Hirschvogel Forjas, em decisão tomada em consequência de crise vivida pelo mercado de autopeças.

A companhia afirmou que a decisão “visa descontinuar os produtos fabricados por essa subsidiária” diante de redução de pedidos de clientes atuais e “falta de perspectiva futura para os mesmos”. A companhia afirmou ainda que o encerramento vai estancar prejuízos da subsidiária.

Oi
A Oi (OIBR4) comunicou que foi atingida adesão mínima de dois terços dos acionistas para a conversão de ações preferenciais em ordinárias. A empresa informou que divulgará comunicado fornecendo o resultado final e das datas previstas para os próximos passos relativos à conversão voluntária de ações. 

Even
A Even (EVEN3) comunicou que a Nova Milano Investimentos atingiu participação superior a 25% do capital social total e votante da companhia.

Banco Pine
O Banco Pine (PINE4) comunicou que o pedido de autorização para redução temporária do percentual mínimo de ações em circulação para 20% do capital social foi acolhido. Segundo comunicado divulgado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a recomposição do Free Float, conforme exigido pelo Regulamento, deverá ocorrer até 30 de junho de 2018, sendo que a companhia não poderá, em nenhuma hipótese, cancelar as ações em tesouraria que sejam objeto de recompra.

Raia Drogasil
A Raia Drogasil (RADL3) comunicou que foi realizado o fechamento e implementação da transação para a aquisição do controle da 4-Bio Medicamentos. Com a aquisição, a companhia ingressa no mercado varejista de Medicamentos de especialidades, o segmento farmacêutico que apresenta maior taxa de crescimento no Brasil e no mundo.

Via Varejo
O Pão de Açúcar (PCAR4) comunicou nesta manhã que realizou uma reorganização em sua estrutura e Peter Paul Esterman assumirá a presidência de sua controlada Via Varejo
(VVAR11). Líbano Barroso, até então presidente da Via Varejo, passa a ocupar a recém-criada vice-presidência de operações do Pão de Açúcar. 

Em relatório desta manhã, antes do anúncio, o BTG Pactual comentou que a Via Varejo deve registrar outra trimestre de receita líquida decepcionante e queda no segmento “mesmas lojas”, estimado em 23% entre os meses de julho e setembro. 

O banco também comentou sobre Pão de Açúcar (PCAR4), controladora da Via Varejo, que vê suas ações caíram 48% no ano, refletindo deterioração nos resultados. Apesar da queda dos papéis, o BTG não vê recuperação no curto prazo, indicando um novo preço-alvo para a ação de R$ 82,00.   

Tractebel
A Tractebel (TBLE3) foi rebaixada de compra para manutenção pelo HSBC. O preço-alvo é de R$ 32,00 por ação.  

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