Novela da Petrobras, Vale, imbróglio na Usiminas e mais 10 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos no radar desta quinta-feira (2)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue carregado nesta quinta-feira pré-feriado, que manterá a Bolsa fechada até segunda-feira. Nos destaques, a Petrobras permanece no holofote. Após a presidente Dilma Rousseff ter afirmada, em entrevista, que a estatal divulgará seu balança até o fim de abril, uma reportagem de hoje do jornal O Estado de S. Paulo diz que a petrolífera poderá ter de adiar, mais uma vez, a publicação do seu resultado financeiro do ano passado marcada para o último dia deste mês.

O atraso ocorre porque os métodos para apurar os resultados ainda estão sob análise da SEC (autoridade americana responsável pela vigilância do mercado). Segundo o jornal, os técnicos da SEC receberam o relatório há duas semanas e não se manifestaram oficialmente sobre os procedimentos. Ainda de acordo com a publicação, a Petrobras deve divulgar baixas contábeis de R$ 20 bilhões a R$ 40 bilhões. 

Vale
Em relatório divulgado hoje, o BTG Pactual diz que o minério de ferro ainda deve cair mais, mas que não é o momento de entrar em papéis da Vale (VALE3; VALE5) e Cosan (CSAN3). Ontem, o Santander rebaixou recomendação das ações da mineradora para underperform (desempenho abaixo da média) em meio à derrocada da commodity. O Deutsche Bank reiterou compra.  

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Usiminas
A Ternium, do bloco de controle da Usiminas (USIM5) questiona a CVM sobre fatia da Sankyu na empresa, segundo reportagem do Valor.  

BM&FBovespa
O presidente da BM&FBovespa (BVMF3), Edemir Pinto, e o presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Leonardo Pereira, anunciaram medidas para melhorar a governança corporativa em empresas estatais. O evento começa às 8h30 (horário de Brasília). O InfoMoney acompanhará. 

Braskem
A Braskem (BRKM5) informou ao mercado na noite desta quarta-feira que, em meio a alegações de supostos pagamentos indevidos para o seu favorecimento em contratos com a Petrobras, não foi intimada em qualquer procedimento investigativo, no Brasil ou no exterior, relativo às alegações. Além disto, a companhia ainda declara por meio de fato relevante que deu início a um procedimento de investigações internas sobre as alegações. Finalizando, a Braskem informou que tem se comunicado voluntariamente com agências reguladoras como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a SEC (Securities and Exchange Commission), mantendo-as informadas sobre o andamento das investigações.

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Gol 
Passado uma enxurrada de rebaixamentos – somente ontem foram divulgados relatórios do Detsche Bank e o Itaú BBA -, o GBM elevou a recomendação dos papéis da Gol (GOLL4) para market perform (desempenho em linha com a média).

Marcopolo
A Marcopolo (POMO4), uma das maiores fabricantes de carroceria de ônibus do País, pode ter pago R$ 1 milhão de propina à Receita para evitar multa, segundo informações de O Estado de S. Paulo. A reportagem, que usa como base um relatório da Operação Zelotes, diz que a companhia teria feito o acerto para evitar multa de R$ 200 milhões com a Receita.

Cosan
O Conselho de Administração da Cosan (CSAN3), empresa de energia líder na produção de açúcar e etanol no Brasil, elegeu o executivo Nelson Gomes Neto como presidente e diretor de Relações com Investidores, oficializando uma mudança anunciada anteriormente pela empresa. O até então presidente Marcos Lutz e o vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores Marcelo Eduardo Martins renunciaram aos cargos na Cosan, conforme comunicado divulgada em 29 de janeiro. Lutz continua como diretor-presidente da Cosan Limited, empresa controladora dos negócios de energia, gás e logística do grupo, e Martins permanece no cargo de vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores.

ALL
A ALL comunicou nesta noite que Alexandre de Jesus Santoro foi destituído do cargo de Diretor Presidente da companhia. Além dele, Henrique Franciosi Peterlongo Langon deixa o cargo de Diretor de Ativos e Marcelo Tappis Dias, o de Diretor de Tecnologia e Serviços.

Foi aprovada ainda a extinção da diretoria de produção e a criação da diretoria de produção da Malha Oeste e Malha Sul, que será comandanda por Darlan Fabio de David, e da diretoria de produção da Malha Paulista e Malha Norte, que terá Daniel Rockenbach na liderança. Os diretores eleitos exercerão o mandato em curso até a assembleia geral ordinária de 2015.

Magnesita
A Magnesita (MAGG3) viu seus ratings serem cortados nesta quarta pela agência de risco Standard & Poor’s. Em comunicado, a agência declara que rebaixou os ratings da companhia de ‘brAA’ para ‘brA+’, com perspectiva negativa. “A forte desvalorização do real nos últimos seis meses enfraqueceu as métricas de crédito da empresa, uma vez que 45% de sua dívida é denominada em dólar. Entretanto, o fluxo de receitas em moeda estrangeira, que representa 70% das receitas totais da empresa, mitiga este risco”, declarou a agência no comunicado.

Vanguarda Agro
A Vanguarda Agro (VAGR3) informou na noite desta quarta que seu Conselho de Administração aprovou em reunião do dia 27 o alongamento de operações financeiras da companhia com o Itaú BBA e a contratação de um empréstimo adicional de até US$ 150 milhões com instituições financeiras do grupo Itaú e outros credores em coordenação com o banco, mediante um Export Prepayment Finance Agreement. De acordo com o comunicado da companhia, a Vanguarda ainda aprovou a prestação de garantias de qualquer espécie para a operação, dando continuidade ao processo de reestruturação financeira da companhia.

Brasil Insurance
A Brasil Insurance (BRIN3) informou ao mercado nesta quarta que recebeu correspondência de Edgar Rafael Safdié e do SIWA Fundo de Investimento, administrado pela Concórdia Corretora, informando que ambos representando o mesmo interesse, mantinham em custódia no dia 27 de março um total de 10.462.000 ações ordinárias da companhia, representando aproximadamente 10,17% das ações ordinárias.

PDG Realty
A PDG Realty (PDGR3) informou nesta noite que recebeu correspondência da Skopos Investimentos, informando-a que seus fundos alienaram participação acionária relevante na companhia, reduzindo a participação para 340.500 ações ordinárias da empresa, de forma que sua participação total na PDG Realty passa a ser de 0,03%.