Reajuste da Sabesp, “novela” da Usiminas, Petrobras e e mais 6 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos desta segunda-feira; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo chega movimento nesta terça-feira (31). Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) pede aos acionistas que aprovem, na próxima assembleia dia 29 de abril, um reajuste de 13% na remuneração dos executivos em relação ao pagamento do ano passado, considerando a média por executivo, informa uma reportagem da Folha de S. Paulo.

Além disso, a companhia vendeu US$ 101 milhões em ativos na Argentina para a CGC (Companhia Geral de Combustíveis), como parte do seu plano de desinvestimento, informou a estatal ontem à noite. Ainda sobre a petrolífera, o conselheiro independente da Petrobras, Mauro Cunha, enviou carta à estatal informando que não pretende concorrer a um novo mandato no conselho de administração da companhia.  

Sabesp
A Sabesp (SBSP3) foi autorizada pela Arsesp a reajustar suas tarifas em 14%. O índice contempla reajuste anual de 2015 e a revisão extraordinária. O aumento deve acontecer 30 dias após a Nota Técnica Final ser publicada, diz a agência reguladora de São Paulo.

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Gol
A Gol (GOLL4) teve prejuízo líquido acima do esperado no quarto trimestre, sob impacto da variação cambial e perdas com derivativos, enquanto espera um resultado operacional positivo em 2015. A companhia aérea informou nesta segunda-feira que seu prejuízo entre outubro e dezembro foi de R$ 631 milhões, ante um resultado negativo de R$ 19,3 milhões um ano antes. A média das estimativas de analistas apontava prejuízo de R$ 227,5 milhões.

Usiminas
O grupo japonês Nippon Steel & Sumitomo Metal anunciou nesta segunda-feira que denunciou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o grupo latino-americano Ternium de tentar criar um grupo de acionistas minoritários leal a seus interesses em uma importante votação no começo de abril. 
Segundo a Nippon, a transferência de ações da Usiminas (USIM5) que pertenciam ao fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, para terceiros burla obrigação para que a Ternium vote na mesma direção das ações vinculadas ao bloco de controle da Usiminas. A denúncia tem como objetivo pedir providências à CVM para avaliar a estratégia da Ternium.

A Ternium transferiu 25 milhões de ações ordinárias da Usiminas à custódia da BM&FBovespa, tornando-as disponíveis para aluguel ou venda antes da assembleia que definirá quem assumirá a gestão da empresa, marcada para 6 de abril.

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Em relatório ao mercado, a equipe de análise da XP Investimentos lembra que a CVM deverá analisar hoje, em reunião do colegiado, o pleito do fundo do BTG Pactual, um dos maiores acionistas minoritários da siderúrgica mineira, com uma participação de cerca de 3% do capital votante, para suspender a realização da AGE, marcada para o dia 06 de abril, conforme apurou o Broadcast. Segundo fontes a par do assunto, uma das alegações do BTG para a postergação/não realização da AGE está no apoio da Sankyu, empresa japonesa que a Nippon Steel tem uma fatia de 3%, ao pedido para a chamada da AGE. A Sankyu possui 1,8% das ONs da Usiminas. Outro argumento utilizado seria de que a AGE aconteceria muito próxima da AGO, marcada para o dia 28/04 e que, sendo assim, as duas reuniões poderiam ocorrer na mesma data.

Além disso, a Usiminas informou nesta terça-feira que o acionista Tempo Capital Principal Fundo de Investimento de Ações indicou o conselheiro Marcelo Gasparino como candidato ao cargo de presidente do Conselho de Administração. “A companhia ainda não recebeu nenhuma outra indicação de candidato ao cargo de presidente do Conselho de Administração”, acrescentou a Usiminas. A assembleia geral extraordinária para eleger o Conselho da Usiminas está marcada para 6 de abril.

ALL
A ALL Intermodal, por meio de sua controladora (ALLL3), informou que acertou a venda da Ritmo para Novo Oriente por R$ 55 milhões. Hoje é o último dia de negociação na Bovespa com as ações ALLL3, que passará a partir do dia 1 de abril a ser cotada sob o ticker RUMO3, em uma das etapas para o processo de fusão das empresas. Para cada ação ALLL3 existente passará a existir 2,87930 ações ordinárias da Rumo.   

Light 
Em meio às denúncias de envolvimento em esquema de propina no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), a Light (LIGT3) disse não ter sido notificada na Operação Zelotes, da Polícia Federal. 

MRV 
A MRV Engenharia (MRVE3) prevê elevar os gastos para manter o ritmo de expansão de lançamentos do ano passado, segundo Valor. A incorporadora projeta desembolsos totais de R$ 8 bilhões neste ano e no próximo, 18% superior aos R$ 6,8 bilhões do biênio 2013-2014. 

Arezzo 
A Arezzo (ARZZ3) informou que seu conselho aprovou programa de recompra de até 4,238 milhões de ações, que representam 10% do total de ações da companhia em circulação no mercado, no prazo de 365 dias, encerrando-se em 29 de março de 2016. As operações serão intermediadas pela Merrill Lynch Corretora, BTG Pactual, Credit Suisse e Votorantim.  

Ser Educacional 
A Ser Educacional (SEER3) registrou lucro líquido de R$ 43,8 milhões no quarto trimestre. 

Tractebel
A Tractebel (TBLE3) viu seu lucro líquido subir 68% na comparação anual para R$ 481,9 milhões no quarto trimestre do ano passado. Segundo o Santander, o resultado foi acima do esperado, favoravelmente impactado pela alocação de energia e melhores resultados no mercado spot (à vista), além de ganho não recorrente. 

Triunfo
O conselho de administração da Triunfo (TPIS3) aprovou empréstimo de R$ 507,6 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para Viracopos. 

PetroRio
A PetroRio (HRTP3), ex-HRT, registrou prejuízo de R$ 1 bilhão no quarto trimestre de 2014 e receita líquida de R$ 82 milhões.

CCX Carvão
A CCX Carvão (CCXC3) registrou prejuízo de R$ 30,388 milhões no ano passado. Em nota, a empresa disse que encontra-se em fase pré-operacional e devido à deterioração das condições de mercado de carvão mineral, está revisando seu plano estratégico, focando, principalmente, na conclusão da venda dos seus projetos de mineração.  

Profarma
A Profarma (PRFM3) registrou prejuízo líquido de R$ 20,2 milhões no quarto trimestre. 

Lopes Brasil
A Lopes Brasil (LPSB3) anunciou prejuízo de R$ 13,4 milhões no quarto trimestre do ano passado. Além do resultado, a companhia informou que acertou a venda de 100% de sua fatia na LPS Brasil para a LPS Patrimóvel.

MMX Mineração
A MMX Mineração (MMXM3) encerrou o quarto trimestre com prejuízo de R$ 171,9 milhões, resultado 51% abaixo do registrado no mesmo período de 2013. Segundo a empresa, o resultado negativo no último trimestre do ano passado foi consequência do teste de recuperabilidade de ativos realizado pela companhia no segundo trimestre de 2014, desdobrando em um reconhecimento de baixa contábil de R$ 1,807 bilhão, valor ajustado no quarto trimestre para R$ 1,739 bilhão.