Usiminas enfrenta novo problema, Eike sai da ex-OGX e mais 12 notícias no radar

Nos destaques, Petrobras publica resultado não auditado sem baixas contábeis e Sabesp deve adotar rodízio de água em menos de dois meses

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo ganha força nesta quarta-feira (28). Depois de tanta espera, a Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou ontem seu resultado não auditado do terceiro trimestre, mas sem a baixa contábil por conta das denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato. A estatal informou que no trimestre teve queda em seu lucro líquido, para R$ 3,087 bilhões. Entre julho e setembro de 2013, havia sido de R$ 3,395 bilhões.

No balanço, a Petrobras comunicou que concluiu ser “impraticável” a exata quantificação destes valores indevidamente reconhecidos, dado que os pagamentos foram efetuados por fornecedores externos e não podem ser rastreados nos registros contábeis da companhia. A empresa reforçou, no entanto, que continua trabalhando para produzir demonstrações financeiras revisadas pela PricewaterhouseCoopers no menor tempo possível.

Sabesp
A Sabesp (SBSP3) avalia que o rodízio mencionado pelo diretor metropolitano da empresa, Paulo Massato, terá de ser adotado em menos de dois meses. Esse é o prazo que a companhia acredita não deixar zerar os reservatórios do sistema Cantareira, mantendo o ritmo atual de chuvas e de retirada de água, informou a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. 

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Usiminas 
Segundo apurou o Valor, a briga entre os controladores da Usiminas (USIM5) – o grupo japonês Nippon Steel & Sumitomo e o ítalo-argentino Ternium – Techint – tende a intensificar. A principal questão seriam novas informações de pagamentos irregulares de benefícios aos três executivos afastados da empresa em 25 de setembro do ano passado. A reportagem aponta que foi detectado um pagamento irregular de ao menos R$ 1,456 milhão, a título de auxílio-moradia, aos executivos afastados. O teto era de R$ 12,4 mil por mês.  

Cosan
A Cosan (CSAN3) teve cobertura iniciada pelo Banco Fator Corretora. A recomendação inicial é de overweight (desempenho acima da média). O preço-alvo é de R$ 39. 

Cemig
A novo presidente da Cemig (CMIG4), Mauro Borges, disse que buscará, em negociação com o governo federal e com a Justiça, um acordo para manter as hidrelétricas Jaguara, São Simão e Miranda, cujas concessões a empresa não quis renovar conforme regra apresentada pelo governo federal em 2012. Segundo ele, a intenção é que a União “sinta-se contemplada” do ponto de vista do interesse em manter a modicidade tarifária e que a Cemig também tenha garantida taxa de retorno “viável para exploração das usinas”.

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Estácio
A Estácio (ESTC3) comunicou ontem o aumento de participação acionária de dois grandes investidores. A Capital Research Management informou que aumentou sua fatia na empresa para 5,04% do capital social total, o que corresponde a 15.915.000 ações, enquanto a Coronation Fund Managers elevou sua participação para 5,1% do capital, ou 16.068.485 ações. 

Ex-OGX
A petroleira Óleo e Gás Participações (OGXP3), antiga OGX, divulgou no fim da terça-feira a renúncia do empresário Eike Batista aos cargos de presidente e membro do Conselho de Administração da companhia. 
Em fato relevante, a empresa afirmou que a renúncia ocorre após “cumprimento exitoso das principais etapas do plano de reestruturação da companhia e sua subsidiária OGX Petróleo e Gás –em recuperação judicial”.

OSX
Em meio à movimentação atípica na Bolsa, a Bovespa pediu esclarecimentos da OSX Brasil (OSXB3) sobre a oscilação de suas ações até a véspera. Em comunicado, a companhia disse que desconhece fato específico não seja de conhecimento do mercado que possa justificar as últimas oscilações registradas com as ações de emissão da empresa. Na segunda-feira, os papéis subiram 47%, com forte volume financeiro.  

Duratex
A Duratex (DTEX3) teve cobertura iniciada pelo BTG Pactual. A recomendação inicial é neutra.  

Direcional
A construtora Direcional (DIRR3) vai investir R$ 1,2 bilhões em três projetos no Rio de Janeiro, informou a Folha de S. Paulo.

Mills
A Capital Research vendeu ações da Mills (MILS3), passando a deter 4,97% das ações ordinárias da companhia.  

Profarma
Os fundos GWI reduziram sua fatia na Profarma (PFRM3), passando a deter 4,65% das ações ordinárias.  

JSL
A empresa de logística JSL (JSLG3) aprovou a constituição de uma nova companhia denominada Movida Participações, que consolidará as atividades de aluguel de veículos, gestão e terceirização de frotas do grupo, informou na terça-feira. 
A nova empresa terá mais de 35 mil veículos leves, sendo 19 mil veículos da Movida e 16 mil atualmente usados no negócio de gestão e terceirização de frotas da JSL Logística.

Triunfo
A Triunfo Participações (TPIS3) informou ontem que sua coligada Portonave – Terminais Portuários de Navegantes aderiu à nova Lei dos Portos com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). 
Segundo comunicado ao mercado, o contrato dá segurança jurídica ao Terminal Portuário de Navegantes, em Santa Catarina. A autorização do terminal terá vigência por 25 anos a partir da assinatura do contrato, prorrogável por períodos sucessivos.

(Com Reuters)