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SÃO PAULO – A derrocada de Eike Batista “custou caro” aos bancos brasileiros. E, de acordo com uma compilação feita pela Folha de S. Paulo, o setor amarga perdas de pelo menos R$ 7,9 bilhões, montante este que equivale a 27% do prejuízo pelo bilionário, atingindo também os fornecedores e compradores de seus títulos de dívida.
O rombo provocado por Eike chegou a R$ 29,2 bilhões, não estando incluída a desvalorização das ações de suas empresas.
A Folha destaca o levantamento dos números nas listas de credores e nos balanços das empresas. Apesar do prejuízo, os bancos ainda têm esperanças de recuperar parte do dinheiro, viabilizando alguns projetos. E não há risco sistêmico.
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Dentre os mais prejudicados, o Itaú Unibanco (ITUB4) está no topo, tendo pendurados R$ 2,4 bilhões no grupo, sendo R$ 1,7 bilhão referente a empréstimo (no câmbio atual) pela EBX e R$ 900 milhões na recuperação judicial da antiga MPX, atual Eneva (ENEV3).
E, segundo o jornal, o Itaú e o Bradesco (BBDC4) entregaram, respectivamente, US$ 900 milhões e US$ 300 milhões à EBX para adquirir uma mineradora de ouro na Colômbia. Em razão desse negócio, o Bradesco tem a receber R$ 500 milhões de Eike. O BTG Pactual (BBTG11) foi um dos mais prejudicados pela Eneva: a dívida de Eike chega a R$ 919 milhões – quase tudo na termelétrica. Enquanto isso, Caixa, Santander (SANB11) e Votorantim fizeram empréstimos para a OSX Brasil (OSXB3).