Bolsas mundiais iniciam novembro digerindo PMIs da China e zona do euro

Dia é misto no exterior; setor de serviços na China cresceu em outubro no seu ritmo mais lento em nove meses e, da zona do euro, cresceu mais lento do que se esperava

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O mês de novembro começa misto para a maior parte das bolsas mundiais. Nesta segunda-feira (3), as bolsas asiáticas têm sinalizações diferentes, enquanto a Europa registra queda, ambas guiadas pelos PMIs.

Em destaque, o  setor de serviços da China cresceu em outubro no seu ritmo mais lento em nove meses, à medida que um setor imobiliário desaquecido pesava sobre a demanda, mostrou a pesquisa Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês), acrescentando sinais de fragilidade na segunda maior economia do mundo. O PMI oficial do país para o setor de serviços caiu para 53,8 em outubro, frente a 54,0 de setembro, leitura mais fraca desde janeiro, informou o Departamento Nacional de Estatísticas.

Enquanto isso, a Bolsa de Tóquio não abriu devido a um feriado, mas o noticiário por lá continuou agitado. O ministro da Economia do Japão, Akira Amari, disse hoje que o governo deve implementar novo estímulo fiscal para impulsionar a economia se os dados preliminares do terceiro trimestre, que serão divulgados em 17 de novembro, vierem fracos, informou a emissora pública NHK.

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Amari também disse que as medidas de estímulo devem ser adotadas independentemente da decisão a ser tomada pelo primeiro-ministro Shinzo Abe até o final do ano de avançar com um segundo aumento de impostos sobre as vendas previsto para o próximo ano, visando frear a enorme dívida pública.

Já na Europa, a  atividade industrial da zona do euro cresceu no mês passado de modo ligeiramente mais lento do que se estimava, uma vez que mais descontos na porta de fábricas não conseguiu impulsionar as encomendas, mostrou o PMI. O PMI final de indústria do Markit para outubro atingiu 50,6 no mês passado, superando a leitura de 50,3 em setembro mas ficando abaixo da leitura preliminar de 50,7. Outubro marcou o 16º mês em que o índice fica acima da marca de 50, que separada crescimento de contração. O dia é de leve baixa na maior parte das bolsas do continente.

(Com Reuters)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.