Nikkei registra maior alta diária em 16 meses; Europa tem leve queda

Bolsas europeias registram leves baixos em meio a dados corporativos, apesar de autoridades verem exagerado de mercado com temores de recessão; Brasil fica de olho nas eleições

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Enquanto as bolsas asiáticas fecharam em um dia de expressivos ganhos, as bolsas europeias registram queda em sua maioria na sessão desta segunda-feira (20).

Hoje, o destaque fica para a bolsa de Tóquio, cujo índice Nikkei fechou na maior alta em 16 meses após notícias de melhora na economia americana e da divulgação de um relatório otimista sobre os investimentos do fundo de pensão japonês no mercado interno. O Nikkei encerrou o pregão com avanço de 3,98%, a 15.111,23 pontos.

As ações japonesas abriram o dia já em alta, repercutindo o movimento de sexta-feira em Nova York, que foi marcado pelo avanço das bolsas em meio a divulgação de bons indicadores de sentimento dos consumidores. Destaque ainda para as notícias de que o fundo de pensão estatal deve aumentar a alocação de recursos em papéis do mercado doméstico, além dos rumores de que o governo possa desistir do próximo aumento de impostos sobre o consumo. Atenção ainda para a China: os líderes do Partido Comunista Chinês deram hoje início a uma reunião em Pequim.

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Já na Europa, o dia é de leve queda, com os investidores reagindo aos balanços corporativos e aquisições. No noticiário econômico, as atenções se voltam sobre o plano de orçamento da França para 2015 e sobre os dados de preços ao produtor alemão para setembro, que ficaram estáveis frente o mês anterior, mas caíram 1% na base de comparação anual. 

O noticiário do final de semana também ganha destaque. Segundo o economista-chefe do Banco da Inglaterra, Andrew Haldane, em entrevista ao jornal The Observer no domingo, os investidores podem ter exagerado na reação aos sinais de desaceleração econômica, embora estivessem certos em levar em consideração perspectivas de crescimento global mais fracas.

E, para o presidente da Comissão Europeia prestes a entregar o cargo, José Manuel Barroso, a zona do euro não se direciona para uma nova recessão, disse ele também neste domingo.

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O Brasil, por sua vez, fica de olho na repercussão do debate realizado ontem por Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), aguarda novas pesquisas eleitorais. No campo econômico, destaque para as previsões semanais do Focus. 

(Com Agência Estado e Reuters)

  

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.