Bolha verde? Ação de empresa que vende maconha dispara 1.326% nos EUA

Companhia tem foco em produtos derivados de maconha para fins médicos, mas tem olhado também para distribuição de produtos para uso recreativo nos EUA; papel saltou de US$ 0,75 para US$ 10,70 neste ano

Paula Barra

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SÃO PAULO – Para quem falava que a euforia da “onda verde” seria passageira, uma ação de uma produtora de maconha dos Estados Unidos tem feito a alegria de muitos investidores. Do início do ano para cá, os papéis da Cannabis Sativa dispararam impressionantes 1.326%, indo de US$ 0,75 para US$ 10,70. 

A companhia tem foco em produtos derivados de maconha para fins médicos, mas tem olhado agora também para distribuição de produtos de uso recreativo com a erva nos EUA.

O que comenta-se é que o momento seria favorável para investir em empresas relacionadas à maconha depois que o uso recreativo da erva se tornou legal em Washington e Colorado, e com a derrota em 16 de julho de uma emenda proposta na Câmara dos Representantes que buscava evitar que as empresas relacionadas à maconha usassem o sistema bancário dos EUA.

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A questão é se ainda vale a pena comprar a ação da Cannabis Sativa depois dessa disparada. Para Gary Jonhson, CEO da empresa e ex-governador do Novo México, é esperado que a empresa alcance um imenso negócio de maconha que ultrapasse as fronteiras dos dois estados. “Se mais estados seguirem rapidamente Washington e Colorado, as ações devem subir novamente”, disse.

Johnson foi nomeado CEO da empresa no início de julho, no mesmo momento em que a Cannabis Sativa informou ter adquirido a Kush, de pesquisas sobre maconha, e em que analisa as legislações estaduais sobre a droga e os potenciais desafios junto ao governo federal, que ainda vê a erva como uma substância controlada. 

Segundo Johnson, 57% dos americanos apoiam a legalização completa da maconha, mas nenhum governador ou senador dos EUA expressou publicamente suporte à legalização. 

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A companhia trabalha agora também para definir quais são as limitações impostas pela legislação federal, que conflita com Colorado e Washington. O ex-governador afirma, entretanto, apostar que mais estados autorizem o uso recreativo. “Eu acho que em 10 anos a maior parte dos EUA vai legalizar a maconha. E o que os EUA fazem, o mundo faz”, disse.