Lucro da BRF cresce 28% e resultado da TIM cai 5%; veja mais 7 balanços

Além delas, destaque para os resultados de PDG e aumento de 64,1% no lucro líquido da Smiles

Paula Barra

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SÃO PAULO – No último dia da segunda semana da temporada de resultados, mais 9 empresas devem movimentar o pregão desta sexta-feira com os dados operacionais do trimestre.

Dentre elas, destaque para os balanços de BRF (BRFS3),  PDG (PDGR3) e TIM (TIPM3), empresas que integram o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira.

Veja os resultados:

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BRF
O lucro da BRF, maior exportadora de carne de frango do mundo, avançou 28% no segundo trimestre ante 2013, para R$ 267 milhões, com melhora operacional e foco na rentabilidade, informou a empresa nesta quinta-feira. A estimativa de analistas apontava lucro líquido de R$ 270,8 milhões no período.

O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), um importante indicador operacional, atingiu R$ 1 bilhão, com alta de 25% ante igual período do ano passado e praticamente em linha com as estimativas do mercado. A margem Ebitda subiu para 13%, ante 10,6% no mesmo trimestre do ano anterior.

“Esse resultado demonstra a melhoria no resultado operacional da BRF, a otimização dos seus investimentos, e o esforço para redução consistente e sustentável de suas necessidades de capital de giro”, disse a BRF.

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PDG Realty
A PDG Realty ampliou o prejuízo no segundo trimestre, na comparação anual, em um período marcado por vendas e lançamentos menores, enquanto espera estar próxima ao início de seu período de desalavancagem. A companhia teve um prejuízo de R$ 135,3 milhões entre abril e junho ante um resultado negativo de R$ 104,9 milhões um ano antes. A maior parte das estimativas de analistas apontava para prejuízo entre R$ 10 milhões e R$ 42 milhões.

Segundo a empresa, apesar da piora nas expectativas macroeconômicas, pilares como a diminuição do risco de execução, redução de despesas corporativas e início da geração de caixa “permancem robustos”. “Acreditamos estar cada vez mais próximos do ponto de inflexão do caixa e, consequentemente, do início do ciclo dedesalavancagem da empresa”, disse a companhia, em seu relatório de resultados.

TIM
O lucro da TIM Participações teve queda de 5,2% de abril a junho na comparação anual, com receitas sofrendo impacto da redução da atividade econômica durante o mês da Copa do Mundo, informou a segunda maior operadora móvel do Brasil. A empresa divulgou na noite de quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 365,6 milhões no trimestre, frente a R$ 385,5 milhões em igual período de 2013. Analistas estimavam lucro de 369 milhões de reais para o período.

Em seis meses, o lucro da TIM subiu 6,7%, para R$ 737,7 milhões, “resultado saudável em ambiente que segue apresentando desafios ligados à competição e menor crescimento do setor”, disse a empresa em relatório de resultados. A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 8 por cento no segundo trimestre, para 1,33 bilhão de reais.

A receita líquida total somou 4,77 bilhões de reais, uma queda de 3,4 por cento em relação ao segundo trimestre do ano passado. A receita líquida de serviços, somente, teve variação negativa de 2 por cento, para 3,9 bilhões de reais.

Smiles
A Smiles (SMLE3), rede de fidelidade da Gol (GOLL4) teve lucro líquido de R$ 64,1 milhões no segundo trimestre, alta de 32,7% na comparação anual, informou a companhia nesta quinta-feira.

O resultado foi beneficiado pelo crescimento de 14,5% no acúmulo de milhas, que encerrou o período em R$ 9,9 bilhões e “pela disciplina de margens brutas de resgate”, disse a Smiles. A receita líquida subiu 34,5% ano a ano e encerrou junho em R$ 152,3 milhões.

SulAmérica
A seguradora SulAmérica (SULA11) teve lucro líquido de R$ 55,4 milhões no segundo trimestre, alta de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado, informou a empresa nesta quinta-feira. O total de receitas e arrecadações foi de R$ 4,2 bilhões entre abril e junho, alta de 18,3% sobre um ano antes.

A empresa atribuiu os bons resultados ao negócio de capitalização, que teve a sua arrecadação consolidada em sua totalidade no segundo trimestre e somente os meses de maio e junho no mesmo período de 2013. Com isso, a área teve salto de 82,3% na arrecadação entre abril e junho.

A SulAmérica também apurou aumento de 12,3% dos prêmios de seguros, com destaque para os segmentos de saúde e odontológico, com aumento de 14,4%, e de automóveis, que cresceu 13% na comparação anual.

Technos
A Technos (TECN3) registrou receita líquida de R$ 99,5 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 13,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2013. O lucro líquido ajustado ficou em R$ 13,8 milhões, contração de 4,5% na mesma base de comparação.

Por sua vez, a empresa viu seu Ebitda ajustado subiu no período em 6,5%, passando de R$ 23,6 milhões para R$ 25,1 milhões, assim como a margem Ebitda ajustada, que subiu de 20,5% para 25,2%. 

Paranapanema
A Paranapanema (PMAM3) encerrou o segundo trimestre com uma receita líquida de R$ 1,089 bilhão, leve recuo de 0,3% na comparação com os primeiros três meses do ano. Na mesma base de comparação, a empresa viu seu prejuízo ampliar de R$ 15 milhões para R$ 72 milhões.

Por sua vez, o Ebitda ajustado subiu 13%, para R$ 47 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada saltou 1,2 ponto percentual, indo de 3,1% para 4,3%.