Contra a maré: 10 ações que não seguiram o dia de repique e fecharam em queda

Dentro do Ibovespa, destaque negativo para a Anhanguera e a Dasa, enquanto fora do índice, a Direcional, apesar de não cair forte, teve seu resultado mal visto pelo mercado

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Nem um dos melhores pregões da Bolsa em 2014 conseguiram salvar algumas ações da queda. Apesar de no Ibovespa apenas 4 das 72 ações fecharem no negativo, fora do índice diversos outros papéis registraram desvalorização, mas mesmo assim, praticamente nenhum ativo com maior liquidez recuou mais de 2%.

Dentro do Ibovespa, os destaques ficaram com a Anhanguera (AEDU3) e a Dasa (DASA3). A companhia de educação chegou a subir no início do pregão, mas virou e fechou com queda de 1,57%, a R$ 12,51. O principal fator para o desempenho negativo dos papéis está na dúvida que o mercado tem sobre a fusão da companhia com a Kroton (KROT3), que pode não ocorrer.

Enquanto isso, a Dasa chegou ao seu terceiro dia seguido de queda. Na última quinta-feira um rumor sobre uma possível nova OPA das ações da empresa fizeram os papéis dispararem mais de 12%. Após a euforia, os ativos acumulam apenas perdas, devolvendo todo o ganho daquela sessão. Nesta tarde, as ações da companhia encerraram o pregão com queda de 1,18%, cotadas a R$ 14,27.

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Além disso, destaque negativo também para a Suzano (SUZB5, R$ 8,65, 0,00%) – que chegou a cair 1,73% – e a Cetip (CTIP3, R$ 24,54, -0,65%). No caso da companhia de papel e celulose, pesa o corte do preço-alvo feito pelo Goldman Sachs, com o valor passando de R$ 13,00 para R$ 12,80. Na véspera, o BTG já havia reduzido sua projeção, com o preço para o fim desde ano passando de R$ 14,00 para R$ 13,00.

Fora do Ibovespa
Desconsiderando as ações do índice, destaque negativo para a Direcional (DIRR3), que caiu 0,53%, a R$ 9,30 – na mínima do dia, os papéis recuaram 3,42%. Na véspera a companhia divulgou seu resultado do quarto trimestre vendo seu lucro líquido recuar 24,1% e atingir R$ 50,0 milhões no período. Enquanto isso a receita líquida ficou em R$ 438,2 milhões, alta de 16,7% ante um ano antes, e o Ebitda caiu 12% no mesmo período, atingindo R$ 74,7 milhões. Após anunciar o resultado, o conselho de administração da empresa aprovou a proposta de destinação de R$ 57 milhões em dividendos aos acionistas.

Além dela, a Lupatech (LUPA3, R$ 0,56, -1,75%) também recuou. A companhia segue enrolada em relação ao seu plano de recuperação judicial. Na última semana, a assembleia marcada para avaliar o plano não ocorreu por falta de quórum. Entre outas quedas, tiveram a Wilson Sons (WSON33, R$ 27,95, -1,20%), Alpargatas (ALPA3, R$ 11,40, -4,20%), Fleury (FLRY3, R$ 19,16, -0,88%), Tegma (TGMA3, R$ 17,55, -2,88%), IMC Holdings (IMCH3, R$ 15,91, -1,18) e Arezzo (ARZZ3, R$ 25,50, -0,20%).

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.