EM TEMPO REAL: Dasa cai 9% após subir 12% na véspera; Petrobras acentua perdas

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta sexta-feira

Paula Barra

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16h54 (1ª versão às 15h56): Petrobras cai mais de 2% e renova mínima desde maio de 2005
Assim como as ações da Vale (VALE3; VALE5), a Petrobras (PETR3, -2,26%, R$ 12,13; PETR4, -2,52%, R$ 12,78) vê suas ações caírem forte antes do vencimento de opções sobre ações, que costuma trazer grande volatilidade na Bolsa. Com essa queda, os papéis da estatal renovam sua mínima desde maio de 2005.

Em ata da reunião do conselho fiscal, realizada em 25 de fevereiro – antes da divulgação do resultado do 4º trimestre -, os membros recomendaram que a Petrobras reduzisse sua alavancagem, temendo que a deterioração nas contas possa colocar o rating da companhia em risco. No ano passado, o Bank of America Merrill Lynch elaborou um estudo mostrando que a companhia é a mais endividada do mundo.

16h27 (primeira versão às 10h09): Dasa cai 9% após disparar 12% na véspera
As ações da Diagnóstico da América (DASA3) caem forte nesta sessão, após disparada de 12% na véspera. Os papéis da companhia registram perdas de 9,01%, a R$ 15,24. Na última sessão, ganhou força um rumor sobre a possibilidade da Cromossomo, empresa de Edson Godoy Bueno e sua ex-mulher, fazer uma nova OPA pelas ações da companhia. Segundo o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos, como isto ainda é um rumor e as ações tiveram uma alta bastante agressiva, é possível que este movimento de hoje seja apenas uma correção enquanto nada de concreto é divulgado. Na última quarta-feira, eles concluíram a oferta de aquisição de 150,8 milhões de ações, quando totalizaram participação de 71% na empresa.

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16h14 (primeira versão às 10h05): Elétricas acentuam perdas
Depois de abrirem animadas, as ações do setor elétrico viraram para o negativo e passaram a cair forte na Bovespa nesta tarde, com uma leitura mais detalhada do mercado sobre o anúncio do “socorro” do governo ao setor, que trouxe mais uma ajuda paleativa do que uma solução real, disse o analista Carlos Müller, da Geral Investimentos.

Neste momento, os papéis da Cemig (CMIG4, -5,83%, R$ 12,92), Eletrobras (ELET3, -4,15%, R$ 4,85; ELET6, -2,92%, R$ 8,97), Eletropaulo (ELPL4, -3,90%, R$ 7,63) e Copel (CPLE6, -3,87%, R$ 25,12) apresentavam as maiores quedas entre as elétricas. Entretanto, todas as ações do Ieelétrica, que compila as empresas do setor listadas na Bolsa, caíam, o que puxava o índice para queda de 2,67% nesta tarde. 

Apesar das 3 grandes medidas anunciadas na noite da véspera pelo governo darem um certo alívio às distribuidoras, o risco de racionamento ainda traz pressões negativas no setor, comentou o analista Elad Revi, da Spinelli. Além disso, a informação de que o governo dividirá a conta com o consumidor também não agradou muito, disse. Pelo comunicado do governo, o consumidor irá arcar, a partir de 2015, com os R$ 8 bilhões que serão captados pela CCEE no mercado financeiro. 

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Além disso, nesta tarde, o presidente do conselho de administração da CEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), Luiz Eduardo Barata, disse que o prazo para contratação de eletricidade no leilão de energia existente ainda não está definido

15h27: Anhanguera caminha para 3ª queda seguida
Envolvida em um processo de fusão com a Kroton (KROT3, R$ 43,61, -1,11%), que parece se complicar cada vez mais, a Anhanguera (AEDU3, R$ 12,43, -1,97%) vê suas ações caírem mais de 1% pelo 3º pregão. Vale lembrar que na última quarta-feira (12), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sugeriu que as companhias realizassem uma “transferência de mantença” para evitar que a união se configure em concentração do mercado educacional.

Na visão de especialistas do mercado financeiro, a “solução” mais dificulta do que ajuda a dar andamento na já sensível discussão sobre a operação. Isso porque a autarquia recomenda que os grupos de educação se desfaçam de um dos seus ativos de ensino à distância – se aproximando, assim, do que a equipe do Brasil Plural chamou de “pior cenário possível”. Ainda assim, os papéis AEDU3 seguem bem recomendados pelos analistas, indo de encontro com o atual movimento de maior pessimismo do mercado.

14h27: Gol cai pela 7ª vez em 8 pregões
Os papéis da Gol (GOLL4, R$ 9,76, -0,61%) acompanham o dia negativo da bolsa e caminham para mais um dia de perdas, acumulando quedas na casa dos 12% em março. Vale lembrar que as ações da companhia têm um histórico volátil na Bovespa, tendo em vista sua vulnerabilidade em relação aos preços do petróleo. A commodity corresponde a cerca de um terço de todas as despesas operacionais da Gol, o que faz com que um momento de maiores tensões no cenário internacional – como o que visto nos últimos tempos – balance ainda mais as ações da companhia na bolsa.

12h56 (primeira versão às 10h13): CSN dispara 12% com recompra
As ações da CSN (CSNA3) disparam 11,63%, sendo cotadas a R$ 9,60, depois do anúncio de um programa agressivo de recompra de ações. Na véspera, o conselho de administração da siderúrgica autorizou a abertura de um novo programa de recompra de ações, podendo adquirir 70.205.661 papéis – o que representa quase 10% das ações em circulação – e terá duração de um mês (entre 14 de março e 14 de abril). Em relatório, a Planner Corretora comentou que o anúncio pode trazer estabilidade às ações, depois de forte pressão no início do ano, que foi acentuada com a divulgação do resultado do quarto trimestre no final de fevereiro. 

12h49 (primeira versão às 10h28): Usiminas e Gerdau sobem forte
As ações da Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) também sobem forte nesta sessão, mas em reflexo a um relatório animador do JPMorgan. Neste momento, os papéis registram ganhos de 6,18% e 3,32%, respectivamente, sendo cotados a R$ 9,11 e R$ 14,33. O banco de investimentos elevou a recomendação das duas empresas de neutra para overweight (desempenho acima da média). 

12h26: Suzano cai forte com resultado
Depois de teleconferência sobre resultado do quarto trimestre, as ações da Suzano (SUZB5) acentuam as perdas e registram desvalorização de 3,91%, sendo cotadas a R$ 8,60. Segundo a XP Investimentos, a conferência trouxe atualizações negativas a respeito do importante projeto da Suzano do Maranhão, em especial o atraso na ferrovia que prejudicou as vendas do projeto no primeiro trimestre. Além disso, a contabilização deste apenas em março também não deve ser bem recebida uma vez que o mercado já aguardava a operação em condições normais para o primeiro trimestre de 2014.  

12h11 (primeira versão às 10h19): MRV intensifica perdas
As ações da MRV Engenharia (MRVE3) intensificam as perdas nesta tarde e despencam 11,31% nesta sessão, sendo cotadas a R$ 7,45, após a empresa ter divulgado seu resultado do quarto trimestre. Segundo a XP Investimentos, os números da construtora foram negativos no período, bem abaixo do projetado pelo mercado. Entre os meses de outubro e dezembro do ano passado, a MRV viu sua receita, Ebitda e lucro cair na comparação com o mesmo trimestre de 2012. Além disso, os analistas ressaltaram como preocupação o ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) da empresa de 10,6%. 

11h39: Cremer salta 12,3% com OPA
Após anúncio de que de intenção de OPA (Oferta Pública de Aquisição), as ações da Cremer (CREM3) disparam 12,29%, a R$ 15,72, nesta sessão. Conforme informou a fornecedora de produtos para cuidados com a saúde, a Arapaima Participações quer realizar uma oferta pelas ações da empresa para tirar a empresa do Novo Mercado, adquirindo até a totalidade de ações ordinárias pertencentes aos minoritários. A operação só será realizada caso o preço das ações da Cremer no âmbito da oferta seja igual ou inferior a R$ 17 por ação, disse a Arapaima. Caso a empresa pague este preço, o valor será 21,4% maior do que o fechamento dos papéis (R$ 14,00) na Bovespa na última quinta-feira (13). 

11h32 (primeira versão às 10h26): ALL acentua ganhos e dispara 5%
As ações da ALL (ALLL3) acentuam ganhos e disparam 5,45%, sendo cotadas a R$ 7,16, depois que a empresa informou que recebeu na véspera do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) as últimas licenças ambientais para finalizar o projeto de duplicação do trecho de 264 km de sua ferrovia entre Campinas e o porto de Santos, em São Paulo, depois de quatro anos de espera. Em relatório, analistas do Banco Espírito Santo afirmaram que a licença obtida aumenta o poder de barganha dos acionistas da ALL nas negociações de fusão com a Rumo, empresa de logística do grupo Cosan (CSAN3), classificando a licença como uma grande vitória para a operadora ferroviária. 

11h22: Vale “volátil” antes do vencimento de opções
Como costumamos ver nos dias que antecedem o vencimento de opções de ações na Bovespa, as ações das blue chips apresentam forte volatilidade no mercado brasileiro. É o caso da Vale (VALE3, VALE5), que nesta sexta-feira já oscilaram 1% para cima e para baixo em relação ao fechamento anterior, mas neste momento operam mais perto da estabilidade – os papéis ordinários e preferenciais marcam leve alta de 0,31% e 0,27%, respectivamente, valendo R$ 29,39 e R$ 25,97.

Vale lembrar que no pregão anterior os ativos da mineradora figuraram entre as maiores perdas do Ibovespa ao caírem mais de 2%, renovando suas mínimas desde julho do ano passado. Já nesta sexta, ela vê seus “pares” na bolsa, CSN e Usiminas, marcando ganhos de 11% e 4%, nesta ordem.

O vencimento de opções sobre ações ocorre toda 3ª segunda-feira do mês – no caso de março, ele acontecerá no próximo dia 17. Dessa forma, os grandes investidores que possuem opções fazem pressão no mercado para que o preço das ações esteja em um patamar suficiente para que seus contratos não “virem pó” – expressão utilizada no mercado de derivativos para as opções que deixaram de ter valor no dia do vencimento.

10h09: Dasa recua após disparar na véspera
As ações da Diagnóstico da América (DASA3, -3,34%, R$ 16,19) recuam depois da disparada da véspera, quando fecharam em alta de mais de 10%. O mercado especulava sobre a possibilidade da Cromossomo, empresa de Edson Godoy Bueno e sua ex-mulher, fazer uma nova OPA pelas ações da companhia. Na última quarta-feira, eles concluíram a oferta de aquisição de 150,8 milhões de ações, quando totalizaram participação de 71% na empresa.