Pedido de falência de controladas faz ações de MMX e Inepar desabarem

Com essa informação circulando no mercado, as ações de ambas as empresas despencaram: a MMXM3 caiu 7,25%, para R$ 0,64, e a INEP4 teve queda de 5,45%, para R$ 1,04

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – MMX Mineração (MMXM3) e Inepar (INEP4) viram notícias nada agradavéis na mídia nesta segunda-feira (11): fornecedores de suas controladas pediram a falência dessas empresas, a MMX Sudeste Mineração e a Inepar Iesa Projetos. Logo após essas notícias, a BM&FBovespa pediu esclarecimentos sobre esses pedidos. 

Com essa informação circulando no mercado, as ações de ambas as empresas despencaram: a MMXM3 caiu 7,25%, para R$ 0,64, e a INEP4 teve queda de 5,45%, para R$ 1,04. Ambas as empresas trataram de esclarecer esse pedido: a MMX disse que “desconhece” esse pedido e a Inepar disse que a dívida cobrada pela empresa que pediu a falência já foi liquidada e a extinção é aguardada em breve.

A mineradora de Eike Batista esclareceu que ainda não recebeu nenhuma ação judicial da natureza de um pedido de falência – e que tomará as medidas legais para tornar improcedente qualquer pedido a respeito de uma falência. A MMX Sudeste era fortemente endividada, mas foi “salva” pelo acordo da empresa com o fundo árabe Mubadala e com o Trafigura. 

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Em meados de outubro, a empresa informou que o empresário Eike Batista cedeu o controle do Porto do Sudeste, o mais importante ativo da MMX, para os grupos em um acordo de 996 milhões de dólares que tirava as dívidas da MMX Sudeste de suas mãos e assegurava novo investimento no porto.

Pelos termos do acordo, a Trafigura e o Mubadala, o maior credor individual de Eike, terão uma participação de 65% na MMX Porto Sudeste, que está em fase final de construção e deve ter suas operações iniciadas em meados de 2014.