Brasil analisa abrir mercado para aéreas estrangeiras na Copa do Mundo

Embratur definirá até dezembro se País terá concorrência internacional no tráfego aéreo ano que vem

Reuters

Passageiros no aeroporto de Guarulhos, em SP

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SÃO PAULO – O Brasil vai decidir em dezembro se deseja abrir seus céus às companhias aéreas estrangeiras durante a Copa do Mundo, afirmou o chefe da Embratur nesta terça-feira.

Flávio Dino reconheceu que as operadoras nacionais podem não ter a capacidade de atender à demanda durante a competição e disse que as empresas que atualmente operam voos internacionais de e para o país podem ser convidadas para assumir esta lacuna.

“Temos a visão de que é importante para garantir mais voos”, disse. “Estamos replanejando nossa malha aérea”.

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A oito meses do torneio, os preços dos bilhetes de passagens aéreas têm aumentado no país, que tem barreiras para companhias estrangeiras.

A decisão sobre a abertura de rotas domésticas viria após um sorteio da Copa do Mundo em 6 de dezembro, disse Dino. Só então as autoridades vão saber que as equipes estão jogando em que as cidades, a fim de prever o movimento de fãs.

Embora o governo tenha aberto vários aeroportos importantes para investimento privado, numa tentativa de aliviar os gargalos antes da Copa do Mundo, o progresso tem sido lento.

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Duas das principais companhias aéreas do Brasil, Gol (GOLL4) e TAM, da Latam Airlines (LATM33), também estão demitindo pilotos e cortando rotas para retomar rentabilidade.

Estima-se que 600 mil estrangeiros e 3 milhões de brasileiros vão viajar por todo o país durante a Copa do Mundo no próximo junho e julho.