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SÃO PAULO – Na noite da última quinta-feira, a ANP (Agência Nacional de Gás, Petróleo e Biocombustíveis) divulgou que 11 empresas se inscreveram para o leilão do pré-sal no Campo de Libra, um número bem abaixo do esperado pelo governo, que acredita que quarenta companhias entrariam na disputa.
Dentre as desistências, estiveram as gigantes britânicas BP e BG, além das norte-americanas Exxon Mobil e Chevron. Apesar da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, minimizar o fato de que grandes empresas desistiram de participar do leilão, o fato é que muitas companhias desistiram devido às grandes incertezas com relação ao leilão.
É o que destaca o Bank of America Merrill Lynch, que reforça que o volume do capital a ser comprometido em Libra, a falta de clareza em como o regime de partilha irá funcionar e a pouca informação sobre a área, com apenas um poço perfurado, foram fatores que geraram desestímulos para que grandes empresas participassem.
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E há alguns fatores-chave a serem monitorados: um dos principais é a formação de consórcios que farão parte do leilão e a participação da Petrobras no consórcio do pré-sal. Os analistas Frank McGann e Vicente Falanga afirmam que, se a petrolífera brasileira tiver uma parcela maior no consórcio vencedor, a lei estabelece que a companhia participe com um mínimo de 30%, significaria um volume alto de investimentos.
Porém, ponderam McGann e Falanga, a Petrobras pode trabalhar com acordos financeiros com seus parceiros que podem diminuir os riscos para a companhia.