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SÃO PAULO – Os mercados mostram cautela no pregão desta terça-feira (22), ao passo que aguardam pela divulgação dos indicadores econômicos. Os investidores também digerem a primeira reunião do ano do Eurogrupo, na qual foi nomeado seu novo presidente Jeoren Dijsselbloem, ministro das Finanças da Holanda, para substituir o luxemburguês Jean-Claude Juncker.
Na véspera, ainda foi aprovado a segunda parcela do desembolso de € 1,865 bilhão destinados a ajudar na recuperação do sistema bancário espanhol.
O grande destaque entre as referências corporativas foi o comunicado da CCX Carvão (CCXC3) divulgado ao mercado na noite da véspera. O bilionário Eike Batista, controlador do Grupo EBX, busca fechar o capital da CCX, e manifestou a intenção de adquirir até 100% das ações da empresa de carvão no mercado por meio de uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) das ações.
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O preço máximo será de R$ 4,31 por papel, a ser pago mediante permuta de ações detidas por Eike nas companhias de capital aberto do grupo – OGX (OGXP3), LLX (LLXL3), MMX (MMXM3), MPX (MPXE3) e OSX (OSXB3).
O comunicado foi revelado ao mercado após os papéis da CCX registrarem uma alta impressionante de 44,91% no pregão da véspera, fechando cotados a R$ 3,13. O volume negociado de R$ 15,4 milhões também surpreendeu, já que a média dos últimos 21 pregões antes desta segunda-feira (21) é ligeiramente abaixo de R$ 1 milhão.
Sócias da MMX não acompanharão aumento de capital
Ainda sobre as empresas de Eike, as duas principais sócias minoritárias da mineradora MMX (MMXM3), a chinesa Wisco e a sul-coreana SK Networks, não irão participar do aumento de capital da empresa.
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A informação foi concedida na última segunda-feira por Guilherme Escalhão, que está deixando a presidência da MMX. Segundo ele, as duas sócias não participaram da primeira fase do aumento de capital da companhia, cujo prazo para adesão terminou na sexta-feira.
Segundo a equipe de análise da XP Investimentos, a notícia é marginalmente negativa para os planos de redução de endividamento e readequação de capital da MMX. A Wisco Brasil (pertencente a chinesa Wuhan Iron & Steel), detém hoje 16% da MMX e a SK Network, que faz parte do SK Group (conglomerado da Coreia do Sul), possui 14% da companhia.
O aumento de capital que pretende levantar R$ 1,4 bilhão é fundamental para readequação de capital da companhia, que devido ao elevado capex (investimentos em bens de capital) e sua baixa geração de caixa, encontra-se hoje com endividamento elevado (R$ 2,8 bilhões).
Presidente da Oi deverá ser substituído depois do Carnaval
Já no setor de telecomunicação, Francisco Valim, contratado em junho de 2011 por R$ 100 milhões para presidir a Oi (OIBR4), deverá ser substituído após um ano e meio no cargo.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, embora parte do valor seja atrelado a desempenho, a companhia terá de pagar o total como “indenização” pela saída antecipada. A data não está fechada, mas seria no primeiro trimestre, provalvemente após o Carnaval.
Pet Manguinhos entra com pedido de recuperação judicial
A Pet Manguinhos (RPMG3; RPMG4) ingressou com pedido de recuperação judicial de forma a viabilizar o pagamento de um passivo gerado aos danos sofridos desde outubro de 2012, quando a companhia foi desapropriada, conforme comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (21).
De acordo com a companhia, além dos danos causados pelo anúncio do decreto estadual expropriatório, contra o qual a companhia continua buscando respaldo do poder judiciário, a Pet Manguinhos citou a política de subsídios ao preço da gasolina praticada pelo governo federal. Por fim, está a alta dos insumos, em virtude da valorização do dólar frente ao real dos últimos meses, o que encareceu os produtos.
Derivativo de Selic começa em março
A BM&FBovespa (BVMF3) programou o início de negociações com os novos derivativos de taxas de juros, que terão base na Selic, para o dia 1° de março, de acordo com ofício divulgado pela bolsa. Inicialmente, o lançamento dos contratos estava previsto para fevereiro.
CCR analisa projetos do trem regional de passageiro
Enquanto estuda concessões federais de aeroportos, rodovias e ferrovias, a CCR (CCRO3) – especializada em infraestrutura – iniciou estudos para entrar em projetos bilionários do setor no Estado de S. Paulo. Os planos da companhia, controlada por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido, incluem rodovias estaduais e o ambicioso plano de ferrovias de passageiros entre cidades. As estradas de ferro, que demandarão quase R$ 20 bilhões, ligam diferentes municípios, como São Paulo e Campinas, e são acompanhadas de perto pelo poder público e por empresas do setor.
Randon contrata crédito de R$ 100 milhões do BNDES
O conselho de administração da Randon (RAPT4), fabricante de carrocerias de caminhões e implementos rodoviários, aprovou a contratação de operação financeira de abertura de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de R$ 100 milhões.
A operação terá o custo de 5,5% ao ano, incidente sobre o valor total em reais, com o pagamento do valor principal em parcela única no prazo de 36 meses a partir da contratação e com amortização trimestral de juros.
BTG Pactual inicia função como formador de mercado da BR Properties
A BR Properties (BRPR3) comunicou ao mercado que o BTG Pactual iniciou na véspera sua função como formador de mercado de suas ações ordinárias.