CSN oferece US$ 3,8 bi por ativos; Petro busca parceiros em rodadas da ANP

Ainda entre os destaques, Eike inicia ano com corte de pessoas na OGX e BTG Pactual sai da disputa pela aquisição da GVT

Paula Barra

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SÃO PAULO – Os mercados iniciam o pregão desta quinta-feira (17) em tom de cautela, enquanto esperam por dados econômicos dos Estados Unidos e China. A Europa também chama atenção depois que o FMI (Fundo Monetário Internacional) concordou, na véspera, em desembolsar a próxima parcela de € 838,8 milhões para Portugal, sob o resgate internacional de € 78 bilhões do país. 

Já entre as referências corporativas, dois competidores estão na dianteira para comprar as operações de aço da ThyssenKrupp nas Américas. A CSN (CSNA3) ofereceu US$ 3,8 bilhões para ter controle acionário da CSA no Brasil e pela unidade norte-americana. A ArcelorMittal, maior fabricante mundial de aço, fez uma oferta de US$ 1,5 bilhão pela siderúrgica do Alabama, nos EUA.

As vendas da CSN representam um décimo das da ArcelorMittal, mas sua oferta tem pontos fortes. Se comprar as duas empresas, passará a ter produção de placas de alta qualidade para fornecer à planta do Alabama. Também estão na disputa Nucor, Ternium, JFE Steel e Nippon-Sumitomo, mas com poucas chances, segundo analistas.

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Petrobras busca parceiros para rodadas de petróleo
A Petrobras (PETR3; PETR4) está procurando e sendo procurada por parceiros para as próximas rodadas de blocos de petróleo, disse a presidente da estatal, Maria das Graças Foster. 

Na semana passada, o governo confirmou a realização da 11ª rodada de licitação de blocos de produção e exploração de gás e petróleo em maio e que fará em novembro o primeiro leilão sob o regime de partilha para áreas do pré-sal. 

Ministros do governo vão até Eike…
Ministros do governo, de diferentes pastas, foram ao encontro do bilionário brasileiro Eike Batista, na capital federal, em reunião realizada ontem na Casa Civil para tratar de portos e navegação de cabotagem. Quatro ministros participaram da audiência. 

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Apesar de ter sido Eike quem pediu o encontro com os diferentes ministérios, integrantes do governo federal explicaram que, “por uma questão de logística”, decidiu-se fazer uma única reunião na Casa Civil, um andar acima do ocupado pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. 

… e empresário demite pessoas na OGX
Ainda sobre o empresário, Eike já começou o ano de 2013 promovendo algumas mudanças na OGX (OGXP3), empresa responsável por cerca de 70% do faturamento do grupo EBX, do empresário. Segundo a coluna Radar, de Lauro Jardim, 30 pessoas da companhia foram demitidas nesta semana. 

A grande maioria dos profissionais dispensados, 25 dos 30, trabalha na área financeira da empresa. Nenhum diretor estava na lista dos demitidos, de acordo com a coluna.  

BTG Pactual sai da disputa pela aquisição da GVT
O banco de André Esteves, BTG Pactual (BBTG11), saiu da disputa pela companhia de telefonia GVT, desde 2009 controlada pelo grupo francês de comunicação e entretenimento Vivendi. 

Inicialmente, havia quatro interessados. O número caiu para três com a saída do BTG, que acabou ficando de fora por uma combinação de fatores, que incluem estrutura diferente para compra e, claro, preço, apurou o Valor. O BTG não quis comentar o assunto. Acredita-se que o empresário ainda poderia remodelar sua proposta e voltar para a disputa. 

Ambev planeja ampliar produção no Estado do Rio
A Ambev (AMBV4) informou que irá ampliar a capacidade de produção de duas fábricas da empresa no Estado do Rio de Janeiro este ano. O valor do investimento e o crescimento da capacidade são guardados em sigilo. Atualmente, o grupo tem duas fábricas no Rio, nos municípios de Campo Grande e Piraí. 

O diretor regional do Rio para Ambev, Rafael Oliveira, afirmou que o objetivo é atender o crescente  mercado fluminense. Ele destacou que a Brahma, uma das marcas da Ambev, registrou crescimento de 1,1 ponto percentual no Estado em 2012, atingindo a maior participação de mercado da marca no Estado nos últimos seis anos, de 15,8%. 

Fibria e Cenibra contratam estudo para dobrar Portocel
A Fibria (FIBR3) e a Cenibra, sócias no Portocel, terminal especializado em celulose localizado em Barra do Riacho (ES) – com participações de 51% e 49%, respectivamente -, contrataram uma consultoria para atualizar o estudo de viabilidade da duplicação do porto, projeto que deve exigir investimentos de R$ 480 milhões. A expectativa é a de que o estudo fique pronto em dois ou três meses e seja, então, encaminhado para o aval dos acionistas das empresas, informou o Valor.

Com o estudo em mãos, Alfredo Octávio de Mavignier Neto, gerente do departamento comercial e movimentação da Cenibra, planeja encaminhar o projeto a nossos acionistas no Japão e tomar uma decisão. Procurada, a Fibria não se pronunciou sobre o assunto por estar em período de silêncio.

Segundo o executivo da Cenibra, a expansão do terminal permitirá a atracação de navios de maior calado, que são tendência na indústria de celulose, e poderá trazer novas receitas para a companhia. A própria Fibria também já admitiu, no passado, que o Portocel poderia se transformar em um novo negócio.

Fundos convertem CDBs em ação do banco Daycoval
Os fundos de private equity Cartesian Group e Wolfensohn Capital Partners estão começando a converter em ações os bônus que detêm do banco Daycoval (DAYC4) desde 2009. Por enquanto, a conversão foi de R$ 66 milhões, mas a operação toda pode chegar nos próximos meses a um aumento de capital de R$ 536 milhões, envolvendo outros dois investidores: o International Finance Corporation (IFC, braço de investimentos no setor privado do Banco Mundial) e a família Dayan, controladora do Daycoval

Em 2009, esses investidores aportaram R$ 410 milhões no Daycoval por meio da compra de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com vencimento em cinco anos. Ao mesmo tempo, receberam bônus de subscrição de ações do banco, com o preço de conversão fixado em R$ 7,75. Naquela época a ação estava cotada a R$ 4.

Bradesco anuncia pagamento de juros sobre capital próprio
O Bradesco (BBDC4) comunica o pagamento de juros sobre capital próprio, no valor de R$ 0,01 por ação ordinária e preferencial. A partir de 4 de fevereiro, os papéis serão negociados na forma “ex” juros sobre capital próprio.