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SÃO PAULO – Figurando entre as maiores quedas desta sessão, as elétricas perderam cerca de R$ 2,5 bilhões de valor de mercado nesta segunda-feira (5), após o governo anunciar que deve pagar R$ 20 bilhões às elétricas em indenização, valor abaixo do esperado pelas companhias. As oito companhias do setor pertencentes ao índice valiam R$ 86,96 bilhões na quinta-feira, mas terminaram o dia valendo R$ 84,51 bilhões.
O valor parece baixo frente às fortíssimas quedas vistas nesta sessão, que chegaram a ser de 8,21% para as ações preferenciais da Eletrobras (ELET6), mas se justifica no fato de que apenas a estatal e a Cesp (CESP6) perderam mais de 5% de valor de mercado. Apenas a Copel (CPLE6) conseguiu se valorizar alguma coisa nessa sessão, por conta da alta de seus papéis ordinários, menos líquidos.
A Cesp foi a campeã de perdas, com queda de 5,87% no valor de mercado, para R$ 5,58 bilhões. A Eletrobras se beneficiou pelo fato de que suas ações ordinárias, listadas sob código ELET3, recuaram 4,66%, fazendo que o valor de mercado pulasse de R$ 17,05 bilhões para R$ 16,09 bilhões.
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A CPFL Energia (CPFE3), que perdeu 2,80% do valor de mercado, permanece sendo a elétrica mais valiosa – com R$ 22,35 bilhões de valor de mercado. Embora a queda tenha sido mais amena, suas perdas foram superiores à da Cesp. A segunda mais valiosa é a Cemig (CMIG4), que com a queda de 1,42% nessa sessão, passa a valer R$ 20,09 bilhões.
O setor como um todo perdeu 2,82% de valor de mercado nessa sessão. A empresa mais barata continua a ser a Eletropaulo (ELPL4), que com valor de mercado de R$ 3,25 bilhões, é apenas a 57ª empresa mais valiosa do índice da bolsa brasileira. Com a perda de 2,32% de valor nessa sessão, as ações ELPL4 continuam no posto de 2ª maior queda do índice no ano, seguidas de perto pelos papéis CESP6, que recuaram 45,71%.
