Ibovespa perde forças e alterna entre perdas e ganhos nesta tarde

Investidores se dividem entre reunião do Fed e agenda cheia; por aqui, safra de balanços ganha força

Mariana Mandrote

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*Atualizado às 12h25 (horário de Brasília)

SÃO PAULO – Após chegar a subir 0,51% nos minutos iniciais do pregão, o Ibovespa perdeu forças ainda durante a manhã e passou a alternar entre os campos positivo e negativo. Às 12h21, o benchmark da bolsa brasileira mostrava leve queda de 0,05%, aos 57.660 pontos.

Enquanto aguardam a reunião do Fomc (Federal Open Market Committee) durante a tarde e o resultado da Vale (VALE3, VALE5) após o pregão, os investidores avaliam os dados prévios de produtividade que saíram ao redor do mundo, bem como os balanços trimestrais divulgados por aqui.

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Destaques do pregão
Entre os papéis que ajudam o Ibovespa a manter-se próximo do campo positivo, estão os do Itaú Unibanco (ITUB4) e Itaúsa (ITSA4), que respondem por cerca de 7% da composição da carteira teórica do índice, e mostram altas de mais de 2% nesta tarde, ocupando as duas primeiras posições do índice.

No outro extremo, aparecem os papéis da Marfrig (MRFG3), que recuam 3,06%, valendo R$ 10,13, após a notícia de que a companhia fará uma oferta de ações. Os ativos da BR Malls (BRML3) também se destacam entre as maiores perdas do dia, com queda de 2,58%, um dia após a companhia divulgar sua prévia operacional do terceiro trimestre.

Nos últimos quatro pregões, o benchmark da bolsa paulista acumulou perdas de quase 4%. Na última terça-feira (22), o índice mostrou baixa de 1,72% – seu pior pregão do mês -, atingindo 57.690 pontos, menor patamar 5 de setembro, quando havia fechado a 56.863 pontos.

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Referências do dia
Depois de um início de semana fraco, a quarta-feira começa agitada e os investidores se dividem entre a agenda econômica carregada e o fim da reunião do Federal Reserve. Às 16h15 (horário de Brasília) anuncia sua decisão após dois dias de debates sobre os rumos da política monetária do país.

Atualmente, a taxa básica de juros dos EUA situa-se no patamar mínimo histórico, entre zero e 0,25% ao ano. Especialistas estimam que o Fed sinalize uma expansão do programa de Quantitative Easing III, que atualmente compra R$ 40 bilhões em títulos lastreados em hipotecas por mês nos Estados Unidos.

Cesta de indicadores
Do lado econômico, a leitura preliminar do PMI (Índice Gerente de Compra) industrial da China passou de 47,9 em setembro para 49,1 em outubro. O resultado indica que a economia chinesa está apresentando recuperação lenta. Isso porque, apesar do avanço, o índice continua em território contacionista: abaixo de 50.

Na zona do euro, a prévia do PMI composto, que mede os setores industriais e de serviços juntos, recuou 45,8 neste mês ante leitura de 46,1 em setembro. Na Alemanha, o índice de clima de negócios caiu de 101,4 para 100 entre setembro e outubro, de acordo com o instituto Ifo. Mais tarde, nos EUA, será publicado o ISM – indicador de atividade de manufatura, além de números sobre o mercado imobiliário.

Safra de balanços
No ambiente doméstico, o dia conta com apenas um indicador econômico: o relatório semanal do fluxo de câmbio do Banco Central. Apesar disso, a agenda corporativa está recheada, com resultados trimestrais de companhias: além de Vale, Embraer, Natura (NATU3), Marfrig, entre outras.