Ações do grupo EBX voltam a cair forte, com LLX liderando as perdas do Ibovespa

Para operadores, desvalorização ocorre com intensificação da saída de estrangeiros e fuga de papéis considerados mais arriscados

Tainara Machado

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SÃO PAULO – Acentuando as fortes perdas vistas na véspera, as ações das empresas do grupo EBX voltaram a figurar entre as maiores as perdas do Ibovespa, com destaque para os papéis da LLX (LLXL3), que registraram a maior queda do índice ao desabarem 5,93% nesta quinta-feira (28), ficando cotadas a R$ 4,44.

As ações da MMX (MMXM3, R$ 9,89, –2,56%) e da PortX (PRTX3, R$ 3,38, -2,03%) foram outras que fecharam no vermelho. Já os papéis da OGX (OGXP3), que chegaram a cair 7,69% no intraday, reverteram a trajetória e conseguiram fechar com valorização de 1,28%, cotadas a R$ 16,60. A petrolífera de Eike Batista também respondeu pelo maior volume financeiro movimentado por uma ação na na BM&F Bovespa nesta sessão (R$ 1,062 bilhão). 

Vale mencionar que o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,89%, indo para os 65.673 pontos.

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Mais risco
Para Leonardo Bardese, operador da BGC Liquidez, não há um noticiário específico que justifique as perdas registradas pelos papéis do grupo, mas com o mercado mais reticente no curto prazo, com perspectiva de um ciclo um pouco mais longo de alta da Selic, os investidores tendem a descontar nas empresas vistas como mais arriscadas.

O “risco X” derivaria da fase pré-operacional em que está boa parte das companhias controladas pelo empresário Eike Batista. Em momentos de insegurança mais acentuada, “o mercado tende a migrar para portos seguros”, explica Bardese. 

Um operador que preferiu não ser identificado avalia que parte do movimento deriva também da saída de investidores estrangeiros da bolsa, que preferem desfazer posições com empresas em que não têm tanta confiança. Para esta mesma fonte, a governança corporativa do grupo ficou comprometida após as declarações dos executivos da OGX não terem sido confirmadas pelo relatório de estimativa de reservas elaborado pela consultoria DeGolyer & MacNaughton.