Ações de frigoríficos pisam no freio com rumor de embargo chinês

Papéis de Marfrig, Minerva e JBS reduzem ganhos após Valor informar que a China suspendeu a compra de carnes brasileiras

Fernando Ladeira

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SÃO PAULO – Com um possível embargo chinês às carnes brasileiras, as ações dos frigoríficos Minerva (BEEF3, +1,22%, R$ 9,92), Marfrig (MRFG3, +0,95%, R$ 8,53) e JBS (JBSS3, +4,15%, R$ 5,77) devolvem partes dos ganhos que acumula durante esta quinta-feira (13), segundo cotação das 15h30 (horário de Brasília). No mesmo momento, o Ibovespa recuava 0,35%.

Na máxima do dia, o papel da Minerva chegou a uma alta de 8,78%, enquanto o da Marfrig avançou 4,62% e o da JBS, 6,50%. Entretanto, no início desta tarde o Valor publicou uma notícia informando que a China suspendeu a compra de carne brasileira.

O Ministério da Agricultura brasileiro não confirma a informação. Em resposta à InfoMoney, o ministério diz que nenhum comunicado oficial da China chegou até o momento.

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A região que envolve China, Hong Kong e Vietnã responderam por 12,7% das exportações do frigorífico JBS no terceiro trimestre. O Marfrig não detalha a informação por país, mas revela em relatório de resultado trimestral que 20,8% das exportações do período foram para a Ásia.

Desde que na última semana foi noticiada a morte de uma fêmea bovina em 2010, no Paraná, com o agente causador do mal da vaca louca, a carne brasileira já sofreu embargo do Japão e da África do Sul. A Rússia chegou a dizer que está avaliando o caso.

Apesar disso, a ocorrência do mal da vaca louca no Brasil continua com um risco isignificante, avalia a OIE (Organização Internacional de Saúde Animal, na sigla em inglês).