Ação da Petrobras cai 10% com impasse na Opep e Via Varejo despenca 17%; CVC dispara 14% com novo CEO

Confira os destaques da B3 na sessão desta sexta-feira (6)

Lara Rizério

(Foto: Shutterstock)

Publicidade

SÃO PAULO – Mais uma sessão de forte aversão ao risco para o mercado em meio ao aumento dos temores com o coronavírus: o Ibovespa caiu mais de 4% e perdeu os 98 mil pontos. Com isso, Vale (VALE3) caiu cerca de 5% e a Petrobras (PETR3;PETR4) desabou 10%.

No caso da Petrobras, a ação acompanhou a forte queda do petróleo, depois do encontro da Opep+ ter sido encerrado sem um acordo para corte na produção, que poderia segurar o recuo do preço da commodity.

“A partir de 1º de abril, levando em consideração a decisão tomada hoje, nenhum país, nem a OPEP, nem a OPEP +, é obrigado a reduzir a produção”, disse a jornalistas o ministro da Energia da Rússia, Alexandre Novak, depois de longas negociações em Viena. Durante essas reuniões, a Rússia rejeitou a oferta da Opep de cortar adicionalmente 1,5 milhão de barris por dia até o final de 2020. Com isso, o brent e o WTI caíram cerca de 9%.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Enquanto isso, as companhias aéreas Gol e Azul desabaram até 12% no início da sessão com a expectativa de queda na procura por viagens por conta do surto da doença, mas depois viraram e fecharam no positivo.

As varejistas, ligadas à atividade interna, também afundaram na bolsa: Via Varejo (VVAR3) recuou mais de 17%, seguida por outras varejistas como B2W (BTOW3), Lojas Americanas (LAME4).

As poucas ações que subiram são das maiores quedas do ano: IRB (IRBR3) e CVC (CVCB3). Depois do IRB cair 52% (veja mais aqui) na semana em meio à nova polêmica sobre a empresa, as ações sobem, enquanto a CVC registra fortes ganhos com a mudança de CEO. Confira os destaques:

Continua depois da publicidade

CVC (CVCB3)

A CVC Brasil comunicou ao mercado o pedido de renúncia apresentado pelo CEO Luiz Fernando Fogaça, com efeitos a partir de 30 de março de 2020, sendo certo que até tal data o executivo continuará no exercício de suas funções de forma a contribuir no processo de sucessão.

“Na Companhia desde 2010, o Sr. Luiz Fernando Fogaça participou de importantes etapas estratégicas que contribuíram para o crescimento da Companhia. O Conselho de Administração agradece e reconhece a importante contribuição do Sr. Luiz Fernando Fogaça para a Companhia ao longo de todos esses anos”, destacou a companhia.

Para ocupar a posição de Diretor Presidente da Companhia, o Conselho de Administração aprovou a indicação de Leonel Andrade. Andrade foi Diretor Presidente da Losango, da Credicard e da Smiles Fidelidade, ocupando por 15 anos o principal cargo de gestão dessas empresas.

“O Sr. Leonel Andrade será eleito pelo Conselho de Administração após a aprovação, em Assembleia Geral a ser convocada nos próximos dias, de plano de outorga de ações de emissão Companhia destinado exclusivamente ao novo Diretor Presidente”, destacou o comunicado.

A nomeação de Leonel Andrade como novo executivo-chefe da CVC é positiva, avalia o banco Bradesco BBI. Segundo o banco, Andrade possui experiência tanto no comando de empresas de viagens, como a Smiles, como de financeiras, como a Credicard. O BBI acredita que Andrade poderá enfrentar com sucesso problemas que atingiram a CVC em 2019 e mais recentemente, como a falência da Avianca Brasil e a descoberta de erros contábeis na operadora de turismo. “Nós vemos valor de longo prazo na CVC, dada a sua forte marca, escala significativa e rede de agências. A indicação de um novo CEO fará o mercado olhar mais para esses ativos”.

Já o JPMorgan elevou a recomendação para as ações, de underweight para neutra. Apesar das expectativas de resultados de curto prazo ainda
fracos e das incertezas com relação ao crescimento, o JPMorgan vê CVCB3 “muito barata” para permanecer underweight, escreveu o analista Joseph Giordano.

B3 (B3SA3)

A operadora da Bolsa brasileira B3 fechou o quarto trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 732,9 milhões, o que representa uma alta de 25,7% sobre o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano passado, a companhia teve lucro de R$ 2,713 bilhões, avanço de 29,9% sobre 2018.

Já o lucro líquido recorrente da companhia subiu 20,9% e ficou em R$ 864,5 milhões nos três últimos meses do ano passado, enquanto em 2019 fechou em R$ 3,237 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da B3 totalizou R$ 1,179 bilhão no quarto trimestre, avanço de 29,1% sobre a cifra vista um ano antes. Em 2019, a operadora da bolsa viu seu Ebitda subir 24,4%, a R$ 4,259 bilhões.

A margem Ebitda (relação percentual entre a geração operacional e a receita líquida) recorrente da companhia foi de 74,7%, ante 69,6% no quarto trimestre de 2018.

A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 1,578 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado. O valor configura uma alta de 20,2% sobre o resultado registrado no mesmo período do ano passado (R$ 1,313 bilhão).

Enquanto as receitas da B3 subiram, as despesas ficaram estáveis, em R$ 656,6 no quarto trimestre. No ano, porém, as despesas aumentaram 10%, para R$ 2,678 bilhões.

Os bancos Itaú BBA e Morgan Stanley avaliaram como “sólidos” e “robustos” os resultados do quarto trimestre da B3, empresa dona da Bolsa de Valores de São Paulo. Os bancos não mudaram as avaliações, que permanecem “acima da média” no caso do BBA e na “média do mercado” no Morgan Stanley.

“A receita líquida no quarto trimestre de 2019 foi de R$ 733 milhões, 26% superior a igual período do ano anterior. O número chegou 4% superior à nossa estimativa”, comentou o Morgan Stanley. “A surpresa aconteceu por uma forte expansão no faturamento e despesas operacionais mais baixas, o que foi parcialmente compensado por impostos mais altos”, avalia o banco americano. Já o Itaú BBA destaca que o forte controle das despesas e as tendências positivas na divisão de ações levaram a um resultado “robusto” no quarto trimestre.

O crescimento de 30% na divisão de ações, ressalta o banco, foi sustentado em parte pela grande quantidade de novas emissões de empresas na B3. “O Ebitda atingiu R$ 1,18 bilhão, um forte crescimento de 29% sobre o quarto trimestre do ano anterior”, comenta o BBA. O banco avalia que a B3 está bem posicionada para as novas emissões em 2020, o que deverá sustentar a expansão. O banco mantém a recomendação  “acima da média” para o papel B3SA3, com preço-alvo de R$ 52,00, uma alta de 10,4% sobre os R$ 47,11 do fechamento de ontem no pregão.

CCR (CCRO3)

O Grupo CCR, dono de concessões de infraestrutura, registrou no quarto trimestre de 2019 um lucro de R$ 392,6 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 307,1 milhões observado um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado saltou 180,4% no último trimestre de 2019, para R$ 1,5 bilhão, na comparação anual.

A receita líquida, por sua vez, cresceu 18,4% no intervalo entre outubro e dezembro de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 2,645 bilhões. Os dados são ajustados pelo critério IFRS e consideram apenas os ativos controlados pelo grupo.

A companhia também divulgou dados “mesma base”, que exclui novos negócios, mudanças de participações e efeitos não recorrentes. Seguindo esses critérios, no quarto trimestre de 2019, em relação ao quarto trimestre de 2018, houve queda de 3% no lucro líquido, para R$ 499,2 milhões. O Ebitda subiu 19,6%, para R$ 1,633 bilhão. A receita líquida avançou 14,4%, para R$ 2,554 bilhões.

De acordo com Marcus Macedo, gestor de Relações com Investidores da CCR, a queda no lucro no critério mesma base pode ser explicada pela aproximação do fim de algumas concessões. “A curva de depreciação dos ativos é maior, apesar do bom resultado operacional”, diz o executivo. Considerando o ano de 2019, o impacto foi ainda maior: queda de 15,2% no lucro líquido mesma base em relação a 2018, para R$ 1,382 bilhão. Entre os contratos de concessão próximos do fim estão CCR NovaDutra (contrato encerra em fevereiro de 2021) e a CCR RodoNorte (novembro de 2021).

Ainda dentro do critério mesma base, o Ebitda de 2019 subiu 12,7%, para R$ 5,511 bilhões. No mesmo intervalo, a receita líquida avançou 8,8%, para R$ 8,656 bilhões.

Dentro do critério IFRS, de 2018 para 2019, houve alta de 83,8% no lucro líquido, para R$ 1,438 bilhão. O Ebitda ajustado avançou 42,2%, para R$ 5,790 bilhões. A receita líquida cresceu 16,7%, para R$ 9,494,4 bilhões.

A dívida líquida da companhia subiu 1,5%, de R$ 13,7 bilhões no quarto trimestre de 2018 para R$ 13,9 bilhões no último trimestre de 2019. A relação dívida líquida/Ebitda passou de 2,8 vezes para 2,4 vezes no intervalo. “Com endividamento razoavelmente baixo, a CCR busca novos negócios este ano, seja por meio de leilões ou aquisições”, diz Macedo.

No mês passado, a CCR venceu a disputa pela concessão da BR-101/SC, trecho que faz ligação com a Rodovia de Integração Sul (RIS), arrematada pela empresa em um leilão no ano passado, que passou a ser administrada pela CCR ViaSul.

O Bradesco BBI avaliou como positivo o balanço da concessionária. Segundo o banco, a empresa reportou um bom Ebitda ajustado de R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2019, um crescimento de 150% sobre o mesmo período de 2018.

O BBI ressaltou também que a empresa teve lucro líquido de R$ 393 milhões, revertendo prejuízo do quarto trimestre de 2018. “A CCR está bem posicionada para participar de novas concessões de infraestrutura nos transportes”, comenta o banco, lembrando que no final de 2020 o governo federal relicitará a Nova Dutra. O BBI destaca o crescimento de 3% no tráfego das rodovias controladas pela CCR como sinal de recuperação da economia. Outra surpresa positiva é aumento do número de passageiros nos metrôs que a CCR explora, como a Via Quatro em São Paulo (linhas 4 e 5 do metrô) e a Metrô Bahia, que controla o Metrô de Salvador.

O BBI também destaca que a empresa mantém a tendência na infraestrutura em 2020, após vencer em fevereiro a concessão para operar a BR-101 em Santa Catarina. O banco mantém a nota “outperform” (acima da média) para o papel CCRO3, com preço-alvo de R$ 19,00, uma alta de 15% sobre os R$ 16,55 de ontem na B3.

Cia. Hering (HGTX3)

A varejista Cia Hering fechou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 63,2 milhões, uma queda de 34% sobre o mesmo período de 2018. O resultado foi pressionado pela fraqueza nas vendas da companhia no país.

No acumulado do ano, a companhia teve lucro de R$ 214,7 milhões, um recuo de 10,3% em relação aos R$ 239,5 milhões registrado em 2018.

Enquanto isso, a geração de caixa medida pelo Ebitda recuou 6,9%, para R$ 82,7 milhões Já a margem bruta recuou para 43,4% nos três últimos trimestres de 2019, contra 44,3% no mesmo período de 2018.

No ano passado, a receita líquida da companhia subiu de R$ 1,54 bilhão para R$ 1,55 bilhão. No ano passado, as vendas no mercado interno subiram 1%, para R$ 1,7 bilhão, enquanto as vendas no mercado externo caíram 15,1%, a R$ 42,1 milhões.

Os bancos Bradesco BBI e Itaú BBA avaliaram o balanço do quarto trimestre de 2019 e consolidado do ano passado da Hering. Para o Bradesco BBI, não houve novidade por causa da prévia que a varejista publicou dos resultados no final de janeiro. O banco avalia que a Hering só retomará uma tendência positiva quando voltar a haver crescimento das vendas nas mesmas lojas e isto se refletir em uma receita maior para a empresa.

“Nós esperamos que a tendência na receita seja o principal ponto de atenção para o mercado (em 2020)”, comenta o BBI, que mantém a nota Neutra para a HGTX3, com preço-alvo de R$ 35,00. O Itaú BBA avaliou como “levemente negativo” o balanço. O banco aponta como ponto negativo e já esperado a queda de 4% nas vendas das mesmas lojas no quarto trimestre. O ponto inesperado foi a deterioração da margem bruta. “A principal razão para a deterioração foram as vendas menores e provisões maiores para estoques de produtos obsoletos”, avalia o BBA. O banco mantém a avaliação “média do mercado” com um preço-alvo de R$ 34,00 para 2020, uma alta de 47,2% sobre os R$ 23,10 de ontem na B3.

Natura (NTCO3)

A Natura teve um lucro líquido consolidado de R$ 14,3 milhões no quarto trimestre de 2019, uma queda de 96,3% em comparação a igual período de 2018. A empresa informou que o resultado sofreu o impacto de um efeito não recorrente, de impostos no valor de R$ 206,6 milhões relativos à forte reestruturação societária que a empresa atravessou após comprar a americana Avon. O Ebitda foi de R$ 744,5 milhões no quarto trimestre, uma alta de 4,2% sobre igual período do ano anterior.

A receita líquida consolidada avançou 7,3% para R$ 4,6 bilhões no quarto trimestre do ano passado. Só no Brasil houve expansão de 5,1% na receita, para R$ 2,7 bilhões.

Nas lojas da marca The Body Shop, houve crescimento de 6,7% na receita para R$ 1,4 bilhão. A Natura conseguiu reduzir seu endividamento em 2019, fechando o ano passado com uma dívida de R$ 4,6 bilhões, ante R$ 5 bilhões no final de 2018. A relação dívida líquida sobre o Ebitda era de 2,4 vezes (2,4x) no final de 2019, ante 2,7 vezes (2,7x) no fim de 2018. O destaque positivo da Hering em 2019 foi o comércio eletrônico, que cresceu 48,2%, atingindo 4,4% do faturamento da varejista e fabricante de Blumenau (SC).

O banco Itaú BBA avalia que o mercado receberá como “neutros” os resultados do quarto trimestre da Natura, que reportou uma queda considerável no lucro líquido devido a fatos não recorrentes – a empresa comprou a americana Avon. “Acreditamos que o mercado verá os números da Natura como neutros. As notícias em termos de lucratividade são mistas. No Brasil foi tudo bem, embora Ebitda e lucro tenham vindo um pouco abaixo da estimativa. O crescimento na América Latina foi sólido e o clima está melhorando para a The Body Shop”, comenta o BBA.

Santos Brasil (STBP3)

A Santos Brasil (STBP3), uma das maiores operadoras logísticas portuárias privadas do país, obteve um lucro líquido recorrente de R$ 10,4 milhões no quarto trimestre de 2019. O lucro avançou 173% sobre igual período de 2018. No consolidado de 2019, a Santos Brasil lucrou R$ 15,4 milhões, uma expansão de 396,8% sobre 2018, quando apurou lucro líquido de R$ 3 milhões.

O Ebitda avançou 43% no quarto trimestre de 2019, sobre igual período de 2018, para R$ 70,7 milhões. O Ebitda de 2019 consolidado cresceu 16,9% para R$ 221,6 milhões. No consolidado de 2019, a receita líquida avançou 5,5% para R$ 972 milhões. Houve queda na movimentação no seu terminal de veículos em Santos, de 26,5% para 177.699 veículos, por causa da queda das exportações para a Argentina.

Em compensação, houve expansão de 7,8% na movimentação de contêineres nos três terminais (Santos/SP, Imbituba/SC e Vila do Conde/PA), totalizando 1,16 milhão de unidades. O investimento da Santos Brasil cresceu 76,9% no ano passado, sobre 2018, para R$ 114,1 milhões. A maior parte dos investimentos – R$ 101 milhões – foi feita nos terminais no porto de Santos (SP). Houve obra de extensão e reforço do cais.

OdontoPrev (ODPV3)

A OdontoPrev teve lucro líquido de R$ 71,7 milhões, queda de 7% na base de comparação anual. Já a receita líquida cresceu 5%, a R$ 455,2 milhões, enquanto o Ebitda caiu 4% para R$ 100,7 milhões.

Iochpe-Maxion (MYPK3)

A Iochpe-Maxion lucrou R$ 39 milhões no quarto trimestre, 49% abaixo frente igual período de 2018. A receita líquida da companhia teve queda de 5%, a R$ 2,33 bilhões. O Ebitda foi de R$ 215 milhões, queda de 11%.

Pão de Açúcar (PCAR3)

O Grupo Pão de Açúcar anunciou um acordo com fundos geridos pela TRX para vender 43 imóveis onde opera lojas de várias bandeiras de mercados por cerca de R$ 1,25 bilhão, com combinações para alugá-los por 15 anos.

Os contratos poderão ser renovados por 15 anos e o aluguel será equivalente a R$ 24 por metro quadrado por mês, informou a rede de varejo. Os imóveis vendidos incluem 2 lojas Extra Hiper, 6 lojas Mercado Extra, 22 lojas Pão de Açúcar e 13 lojas Assaí e ocupam área de 541.675 metros quadrados e possuem 295.266 metros quadrados construídos.

Eneva (ENEV3)

A Eneva e os coordenadores da emissão decidiram avaliar possíveis adaptações nos documentos da oferta para refletir a proposta de combinação de negócios com AES Tietê, afirmou a companhia em comunicado ao mercado.

Foi pedido à CVM que desconsidere o protocolo do dia 27 de fevereiro contendo o resultado de bookbuilding. A CVM atendeu ao pedido e a Eneva pretende protocolar documentos da oferta perante em até 10 dias.

(Com Agência Estado)

Seja sócio das melhores empresas da Bolsa: abra uma conta na Clear com taxa ZERO para corretagem de ações

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.