Ações da OGX caem após empresa anunciar salto no prejuízo trimestral

Papéis passam por manhã volátil, na qual chegaram a até zerar as perdas; apesar das perdas de R$ 343,6 milhões, receita líquida avança

Fernando Ladeira

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SÃO PAULO – Após anunciar um salto no prejuízo líquido, as ações da OGX Petróleo (OGXP3) tem uma manhã de sexta-feira (9) marcada por oscilações. Conforme cotação das 10h44 (horário de Brasília), a desvalorização é de 1,47%, aos R$ 4,70. Enquanto isso, o Ibovespa marca queda de 0,64%.

No entanto, nessa primeira hora de pregão o papel chegou a valer R$ 4,63 na mínima do dia, isso é, queda de 2,94%, para logo depois, na máxima do dia, chegar a zerar as perdas, quando a ação valia 4,77.

Vale lembrar que o mercado tem passado por momentos de volatilidade desde que aumentou a diferença de horário entre a bolsa brasileira e a norte-americana, fazendo com que os estrangeiros demorem mais a operar por aqui. As negociações em Wall Street começam às 12h30.

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Receita aumenta, mas prejuízo também
No período de julho a setembro a petrolífera de Eike Batista reportou perdas de R$ 343,62 milhões, valor 1.221% maior que o resultado negativo de R$ 25,98 milhões visto no mesmo período do ano passado. 

Por outro lado, pela primeira vez a companhia registrou receita líquida, com um faturamento de R$ 150,68 milhões. Segundo comunicado enviado pela empresa, a produção está progredindo de acordo com o cronograma previsto. No trimestre a média de produção por dia foi de 9,3 mil barris.

“A OGX alcançou um importante marco nesse terceiro trimestre, apresentando receitas de vendas de aproximadamente 800 mil barris pela primeira vez desde o início de sua produção comercial”, comentou Luiz Carneiro, Diretor Presidente da OGX, em comunicado.

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O Ebitda (geração operacional de caixa) continua negativo, em R$ 51,60 milhões, mas melhorou sobre o também negativo R$ 121,99 milhões vistos no terceiro trimestre do ano passado.

Prejuízo dispara
O resultado final da OGX foi pressionado por alguns fatores, como o lançamento de poços secos ou subcomerciais no balanço, que registrou perdas de R$ 294,7 milhões. No ano passado, essa linha não existia.

O resultado financeiro e as perdas com derivativos também mostraram números que estavam no positivo e passaram para o negativo, indo de R$ 1,2 milhão para menos R$ 67,16 milhões e de R$ 150,3 milhões para menos R$ 4,2 milhões, respectivamente.