Acionistas da Redecard têm até 21 de setembro para aderir à OPA do Itaú

Banco pretende adquirir 49,99% do capital da credenciadora de cartões ao preço de R$ 35 por ação; leilão da OPA será realizado em 24 de setembro

Edilaine Felix

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SÃO PAULO – O Itaú Unibanco (ITUB4) informou que tem início nesta quinta-feira (23) o prazo para os acionista decidirem se aceitam ou não a OPA (Oferta Pública de Aquisição) para cancelamento de registro e fechamento de capital da Redecard (RDCD3). 

No edital enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a companhia informa que a OPA será válida por 32 dias, encerrando-se no dia 24 de setembro, data que será realizado o lielão na BM&FBovespa. No entanto, os acionistas interessados em participar da operação devem se manifestar até 21 de setembro. O preço das ações oferecido pelo Itaú foi mantido em R$ 35,00 por cada RDCD3.

A instituição pretende adquirir 49,99% da participação do capital total da Redecard, que corresponde a 336.347 milhões de ações ordinárias. Vale lembrar que, atualmente, a instituição já possui 50,01% da Redecard por meio de suas empresas – Banestado Participações, Unibanco Participações Societárias S.A. e Dibens Leasing S.A..

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Entenda a OPA
Em 7 de fevereiro deste ano o Itaú Unibanco informou que faria uma oferta pública de aquisição de ações da Redecard, tendo em vista o fechamento de capital da empresa. Logo em abril, a instituição confirmou que o preço a ser pago por ação era de R$ 35,00 por papel RDCD3, confirmando a decisão de condicionar a conclusão da OPA à aceitação ou concordância expressa com o cancelamento do registro por mais de dois terços das ações em circulação. 

O fundo Lazard Asset Management, detentora de 10% das ações da companhia, foi um dos únicos que não se mostraram satisfeitos com o preço a ser pago pelo Itaú para fechar o capital da companhia, tendo até contratado o Credit Suisse spara reavaliar a empresa. Contudo, o avaliador chegou ao veredicto de que o valor justo das ações da Redecard estava entre R$ 34,66 e R$ 38,12, compreendendo os R$ 35 oferecidos pelo Itaú. Por conta disso, o banco manteve sua proposta inicial de aquisição.