Acelerando os ganhos no final da sessão, Ibovespa fecha em alta de 0,63%

Índice alternou entre perdas e ganhos durante o intraday; Braskem e Usiminas registraram forte ganhos, enquanto Petrobras teve queda

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – Com forte volatilidade durante toda a sessão, o Ibovespa acelerou os ganhos no final desta terça-feira (29). Com isso o benchmark da bolsa fechou com ganhos de 0,63%, aos 60.406 pontos. A alternância entre perdas e ganhos decorreu em meio às expectativas com o início da primeira reunião do Fomc (Federal Open Market Committee) de 2013; na última ata, alguns economistas defenderam a retirada dos estímulos à economia. O giro financeiro da sessão foi de R$ 6,88 bilhões.

O mercado aguarda pela reunião do Fomc nos EUA, que começa nesta terça-feira, com decisão final apenas na quarta-feira. O encontro pode chamar atenção do mercado depois da última reunião ser marcada por alguns membros defendendo a retirada dos estímulos à economia antes do esperado.

Ainda por lá, o S&P/Case-Shiller Home Price de novembro, que mede os preços dos imóveis, caiu 0,1%. Já a confiança dos consumidores em janeiro atingiu 58,6 pontos, bastante abaixo do esperado. 

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Braskem lidera alta do índice 
Na ponta positiva do índice, destaque para os papéis da Braskem (BRKM5; R$ 14,77, +5,20%) e da Gol (GOLL4; R$ 15,00,+4,31%), que lideraram a ponta ponta positiva do índice. Já as siderúrgicas também registraram alta. A Usiminas (USIM3USIM5)  teve ganhos de 3,47% para as ações ordinárias, aos R$ 11,34 e de 2,61% para os ativos preferenciais, cotados a R$ 10,62. 

Dentre os destaques negativos, a Petrobras (PETR3;PETR4) viu suas ações ordinárias caírem 1,63%, a R$ 19,28, enquanto os papéis preferenciais tiveram baixa de 1,34%, aos R$ 19,11, atenuando as perdas após terem caído cerca de 2,7%. Liderando as baixas, por sua vez, estiveram as ações da Suzano (SUZB5), com baixa de 3,84%, aos R$ 7,27; outra empresa de papel e celulose viu as suas ações caírem, mas que diminuíram as perdas nos minutos finais: os papéis da Fibria (FIBR3) tiveram baixa de 1,01%, aos R$ 24,40. As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:

 Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1
 BRKM5 BRASKEM PNA 14,77 +5,20 +15,39 52,87M
 GOLL4 GOL PN N2 15,00 +4,31 +16,28 42,81M
 USIM3 USIMINAS ON 11,34 +3,47 -17,04 3,02M
 OIBR3 OI ON 9,32 +3,21 +1,75 15,68M
 UGPA3 ULTRAPAR ON 48,26 +3,12 +4,26 64,63M

As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:

Continua depois da publicidade

 Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1
 SUZB5 SUZANO PAPEL PNA INT 7,27 -3,84 +3,56 30,95M
 ENBR3 ENERGIAS BR ON 11,96 -2,37 -4,24 9,99M
 VAGR3 V-AGRO ON 0,43 -2,27 +4,88 1,64M
 CESP6 CESP PNB 20,15 -2,09 +3,92 12,79M
 LLXL3 LLX LOG ON 2,36 -1,67 -1,67 16,29M

As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :

 Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Neg 
 PETR4 PETROBRAS PN 19,11 -1,34 511,08M 29.214 
 VALE5 VALE PNA 38,13 +1,17 484,42M 20.733 
 BBDC4 BRADESCO PN 36,17 -1,15 374,35M 23.898 
 ITUB4 ITAUUNIBANCO PN 34,75 -0,14 359,23M 18.794 
 OGXP3 OGX PETROLEO ON 4,74 +1,50 163,72M 13.040 
 BRML3 BR MALLS PAR ON 26,05 +0,19 161,31M 13.486 
 CCRO3 CCR SA ON 20,50 +1,18 141,08M 9.811 
 CIEL3 CIELO ON 56,22 +2,22 131,23M 7.396 
 BBAS3 BRASIL ON 25,02 +1,25 129,81M 11.676 
 VALE3 VALE ON 39,24 +1,16 124,47M 8.254 

* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão)
 

Agenda doméstica e Europa
Na Europa, Peter Praet, membro do BCE (Banco Central Europeu) afirmou que a instituição deve fornecer liquidez necessária para os mercados funcionarem de maneira efetiva e para ajudar a frágil economia da zona do euro. Já o Japão aprovou o projeto de orçamento no valor de US$ 1,02 trilhão para o próximo ano fiscal.

Na agenda local a FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que a confiança da indústria teve apenas uma ligeira alta entre dezembro e janeiro, subindo de 106,4 pontos para 106,5 pontos, a máxima desde junho do ano passado.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.