Ação da Vale (VALE3) sobe 3% e vai a R$ 72 com minério em alta e notícia sobre venda de fatia de metais básicos

Segundo WSJ, Vale se aproxima de acordo para vender 10% de seus negócios de metais básicos para sauditas

Equipe InfoMoney

Minério de ferro (Getty Images)

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As ações da Vale (VALE3) tiveram uma sessão de ganhos nesta terça-feira (25) na esteira dos avanços dos papéis do setor, mas também com um possível desdobramento positivo para a companhia. Contudo, na reta final do pregão, os ativos, que chegaram a subir 4,02% na máxima do dia, fecharam com ganhos de 3,09%, a R$ 72,01. No mês, os papéis avançam cerca de 12%.

Os papéis de siderúrgicas e mineradoras também avançaram. CSN (CSNA3) teve alta de 5,90% (R$ 13,82), Gerdau (GGBR4) avançou 3,50% (R$ 29,00), CSN Mineração (CMIN3) subiu 2,31% (R$ 4,42) e Usiminas (USIM5) teve ganhos de 2,18% (R$ 7,51).

Os contratos futuros de minério de ferro subiram nesta terça, com a promessa da China de providenciar mais suporte para sua economia em declínio melhorando o sentimento do mercado, ao mesmo tempo em que as expectativas de uma possível limitação à produção de aço no principal país consumidor fortaleceram os preços.

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O minério de ferro mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações com alta de 1,4%, a 856,5 iuanes (US$ 119,87 ) por tonelada. O contrato havia atingido, antes disso 859,5 iuanes, o maior valor desde julho de 2021.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em agosto subiu 1,9%, para US$ 114,8 a tonelada, depois de cair por duas sessões consecutivas.

Os principais líderes da China prometeram na segunda-feira intensificar as medidas de apoio à economia em meio a uma tortuosa recuperação pós-Covid, concentrando-se no aumento da demanda doméstica, sinalizando mais medidas de estímulo. O planejador estatal da China revelou medidas para apoiar o investimento privado e transformar áreas subdesenvolvidas em megacidades, o que animou o mercado.

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Já no noticiário da Vale especificamente, o jornal americano The Wall Street Journal informou, citando fontes, que a mineradora brasileira se aproxima de acordo para vender 10% de seus negócios de metais básicos para a Arábia Saudita.

O jornal aponta que serão pagos US$ 2,5 bilhões por uma participação de cerca de 10% em sua unidade de metais básicos (de US$ 25 bilhões) para uma joint venture entre o fundo soberano da Arábia Saudita e uma mineradora saudita, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

(Com Reuters)