Ação da Raízen (RAIZ4) fecha em queda de 2,16% em pregão de estreia na Bolsa

A companhia precificou sua oferta inicial de ações a R$ 7,40 por papel na última terça-feira, que movimentou R$ 6,9 bilhões. 

Equipe InfoMoney

Raízen (Foto: Divulgação)

Publicidade

A ação da Raízen (RAIZ4), joint venture entre Shell e Cosan (CSAN3), teve uma estreia volátil na Bolsa brasileira nesta quinta-feira (5). Na máxima do dia, o ativo RAIZ4 chegou a subir 2,70%, a R$ 7,60, mas o papel virou para perdas, também acompanhando o noticiário doméstico mais negativo, e fechou em baixa de 2,16%, a R$ 7,24.

A companhia precificou sua oferta inicial de ações a R$ 7,40 por papel na última terça-feira, que movimentou R$ 6,9 bilhões, no maior IPO do ano na Bolsa brasileira.

O montante incluiu a oferta base de 810.811.000 ações preferenciais, mais os papéis suplementares, no total de 121.621.650 papéis. A empresa e coordenadores optaram em não exercer o lote adicional de até 162.162.200 ações.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O preço fixado saiu no piso da faixa estimada para o IPO, que ia até R$ 9,60, segundo publicado no website da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De acordo com a companhia, os recursos captados na oferta serão utilizados para a expansão da produção de produtos renováveis, sendo 80% utilizados para a construção de novas plantas e ampliação da sua capacidade de comercialização.

O restante será divididos entre investimentos em eficiência e produtividade dos parques de bioenergia e em infraestrutura de armazenagem e logística, que possibilitam à empresa suportar o aumento esperado no volume comercializado de renováveis e açúcar.

Continua depois da publicidade

BTG Pactual, Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JPMorgan, Santander Brasil, XP Investimentos, HSBC, Safra e Scotiabank coordenaram a oferta, exclusivamente primária.

Raízen: raio-X da empresa

Fruto da joint venture entre a Cosan e a holandesa Shell, a Raízen está entre as maiores produtoras de cana de açúcar e etanol do mundo.

A companhia, que atuava, até 2020, por meio de duas grandes subsidiárias (Raízen Combustíveis e Raízen Energia), é líder global do mercado de biocombustíveis, além de atuar nos setores de energia renovável, sucroalcooleiro, e também de marketing e serviços.

Ao todo, a Raízen possui 26 parques de bioenergia concentrados, em sua maioria, na região Sudeste do Brasil, próximos aos maiores mercados consumidores e terminais logísticos.

Por possuir um modelo de negócios verticalizado, a companhia consegue operar em toda a cadeia de valor de biocombustíveis e de energia renovável, indo do “solo-ao-tanque” e da “biomassa-à-eletricidade”.

Com faturamento de R$ 114,6 bilhões no ano fiscal encerrado em março de 2021, a Raízen se coloca como uma das cinco maiores companhias do país em termos de receita.

No período, 78% do total da receita veio do segmento de marketing e serviços, enquanto que o segmento de renováveis representou 13%. Já o setor de açúcar foi responsável pelos 9% restantes.

(com Reuters)

Em curso gratuito de Opções, professor Su Chong Wei ensina método para ter ganhos recorrentes na bolsa. Inscreva-se grátis e participe.