Ação da Priner estreia na B3 com disparada de 34%

A empresa captou R$ 173,9 milhões em sua oferta pública de ações

Equipe InfoMoney

(Reprodução/B3)

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SÃO PAULO – As ações da Priner (PRNR3) tiveram sua estreia hoje no Novo Mercado da B3. O papel foi precificado em R$ 10, piso da faixa indicativa que variava até R$ 13.

Após atingirem a máxima de R$ 13,99 ao longo da sessão, os papéis fecharam cotados em 13,40 — uma disparada de 34%.

A empresa captou R$ 173,9 milhões em sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês); a oferta poderia ter sido acrescida em até 3.478.261 ações, o que não aconteceu.

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A Priner atua no segmento de serviços e manutenção industrial para negócios de óleo e gás, mineração, papel e celulose, petroquímica, siderurgia e também para o setor naval.

Entre os trabalhos desenvolvidos pela companhia está a pintura industrial, o tratamento de superfícies e o habitáculo pressurizado.

A companhia surgiu em 1982 como uma divisão de negócios da Mills.

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Em 2013, ela foi vendida para um fundo de Private Equity da Leblon Equities e em 2016 mudou o nome de Mills|Si para Priner, atuando com duas frentes, a Priner Serviços Industriais e a Priner Rental.

Nova era para o mercado de acesso

“A oferta da Priner reinaugura o mercado de acesso no Brasil e acaba com aquela máxima de que [uma oferta] tem que ter R$ 1 bilhão de tamanho”, diz Rafael Furlanetti, diretor institucional da XP Investimentos. A corretora foi a única coordenadora da oferta da Priner.

“Empresas bem geridas, com governança, com growth [crescimento], elas podem acessar o mercado de equity [ações]. Nos Estados Unidos, grande parte das empresas listadas são companhias de menor porte, como a Priner”, completou o executivo.

Segundo Furlanetti, o “fenômeno do juro baixo” no Brasil propiciou que companhias de menor porte possam ver a bolsa como uma ótima opção para se capitalizarem. “Vem aí uma série de companhias com esse mesmo objetivo, com ofertas menores do que as tradicionais que a gente vinha vendo.”

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