Ação da Cielo sobe 5,4% após decisão do Cade; IRB despenca 7%, Vale cai mais de 2% com minério e Locaweb salta 10%

Confira os destaques da B3 na sessão desta quarta-feira (1)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O primeiro pregão do segundo semestre foi de ganhos para o Ibovespa, tendo como destaque a forte alta das ações da Cielo (CIEL3, R$ 4,87, +5,41%) após o Cade retirar a medida cautelar que impedia acordo entre a companhia e WhatsApp. Os papéis chegaram a subir 10,17%, mas amenizaram durante a sessão para fechar com ganhos de cerca de 5%.

Cyrela (CYRE3, R$ 24,57, +7,53%), Cosan (CSAN3, R$ 74,94, +5,67%), Ecorodovias (ECOR3, R$ 13,70, +5,63%) e Cogna (COGN3, R$ 6,97, +5,45%) registraram os maiores ganhos, contudo.

A Via Varejo (VVAR3, R$ 15,99, +4,44%), que anunciou alongamento do prazo de dívidas no valor de R$ 4 bilhões, também viu as suas ações em alta expressiva.

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No mercado de commodities, o petróleo subiu com relatório da American Petroleum Institute, que apontou queda de 8,16 milhões de barris na semana passada nos estoques de petróleo dos EUA, além de repercutir os dados positivos do mercado de trabalho americano e sobre testes promissores com uma vacina experimental da Pfizer e BioNtech. Com isso, os contratos WTI com vencimento em agosto subiram 1,40%, a US$ 39,82 o barril. Em Londres, o preço do brent para setembro subiu 1,84%, aos R$ 42,03. Com isso, a sessão também foi de ganhos para os ativos da Petrobras (PETR3 R$ 22,36, +0,09%;PETR4, 21,71, +0,74%), ainda que perdendo forças na retA final do pregão.

Os ativos do IRB (IRBR3, R$ 10,21, -7,18%), por sua vez, voltaram a cair forte após registrarem uma forte queda de 11,72% na terça, após o balanço do primeiro trimestre de 2020 (confira mais sobre o assunto clicando aqui). O Credit Suisse cortou a recomendação para os ativos. No primeiro semestre, a baixa das ações foi de 71,76%.

As ações da Vale (VALE3, R$ 54,54, -2,47%), por sua vez, aprofundaram as perdas durante a tarde, também puxando as siderúrgicas para baixo. O minério de ferro caiu em meio às notícias de normalização da oferta mundial da commodity e aumento das embarcações da Austrália.

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Confira os destaques da sessão desta quarta-feira:

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
CYRE3 7.52735 24.57
CSAN3 5.66836 74.94
ECOR3 5.62837 13.7
COGN3 5.44629 6.97
CIEL3 5.41126 4.87

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
IRBR3 -7.18182 10.21
BRFS3 -3.57479 20.5
GGBR4 -3.31043 15.48
GOAU4 -3.28317 7.07
BRAP4 -2.9307 35.44

Via Varejo (VVAR3, R$ 15,99, +4,44%)

A Via Varejo, dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, anunciou na terça-feira à noite que conseguiu alongar R$ 4 bilhões de suas dívidas que venceriam em média nos próximos 60 dias. Com a readequação, o prazo médio subiu para 1,3 ano.

Essa renegociação foi dividida em duas partes. Na primeira, a varejista vai utilizar R$ 1,5 bilhão em debêntures com vencimento em junho de 2021 e junho de 2022 para comprar notas promissórias com vencimento em setembro de 2020.

Além disso, a empresa refinanciou R$ 2,5 bilhões de operações de antecipação a fornecedores que venceriam neste trimestre.

A empresa lembra ainda que fez uma capitalização que somou R$ 4,4 bilhões, o que faz com que chegue a R$ 8,4 bilhões as medidas para reforço e preservação do caixa.

Cielo (CIEL3, R$ 4,87, +5,41%)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) retirou a medida cautelar que impedia acordo entre Cielo e WhatsApp para o WhatsApp Pay. O órgão de defesa, no entanto, afirmou que vai continuar com a investigação.

A retomada da parceria, no entanto, depende de uma outra medida, dessa vez do Banco Central, que bloqueou o acordo por questões relacionadas às bandeiras Visa e Mastercard.

Os analistas do Bradesco BBI reforçam que, em primeiro lugar, a suspensão foi sem precedentes e uma surpresa. Agora, a decisão do Cade de revogá-lo deve ser tomada como positiva.

O banco ressalta que os pagamentos pelo WhatsApp não se destinavam a se tornar um novo canal de pagamento, mas apenas mais um canal ou local para as transações serem possíveis.

“Agora, o Banco Central precisará chegar à mesma conclusão [do Cade] para que o serviço seja retomado como planejado quando foi lançado em 15 de junho. Infelizmente, isso pode levar mais tempo ou ser possível somente após o lançamento da solução de pagamentos instantâneos do regulador, o PIX, em novembro. Antes disso, o regulador pode ficar sobrecarregado com sua própria agenda de desenvolvimento, limitando sua capacidade de avaliar as novas ferramentas do WhatsApp”, afirma o BBI.

Embraer (EMBR3, R$ 8,10, +0,12%)

A Embraer anunciou investimento na companhia de cibersegurança Tempest Security Intelligence. O acordo para investimento no capital da Tempest resulta em participação acionária majoritária na empresa, disse a Embraer em comunicado. Os detalhes financeiros do acordo não foram informados.

A conclusão do negócio está sujeita ao cumprimento de determinadas condições usuais para esse tipo de transação e obtenção de aprovações necessárias. A Tempest é maior empresa especializada em cibersegurança do Brasil, destacou a Embraer.

“A Embraer está buscando desenvolver novas fontes de receita no segmento de Defesa. No entanto, mantemos nossa recomendação underperform, dada a expectativa de entregas mais fracas de aeronaves comerciais nos próximos trimestres”, afirmam os analistas do Bradesco BBI.

BR Distribuidora (BRDT3, R$ 21,80, +1,16%) e Eletrobras (ELET3, R$ 32,62, +5,23%;ELET6, R$ 33,65, +4,37%)

A BR Distribuidora receberam a 26ª parcela de acordo com Eletrobras, de R$ 35,5 milhões. A companhia já recebeu cerca de R$ 4,45 bilhões do total de R$ 4,6 bilhões relativos a contratos de fornecimento de derivados para geração de energia no Norte do país.

AES Tietê (TIET11, R$ 15,87, +1,15%) e Eneva (ENEV3, R$ 46,38, +3,11%)

A venda da participação do BNDES na AES Tietê poderá levar a um vencimento antecipado de R$ 4 bilhões em debêntures da companhia de energia, segundo reportagem do jornal “O Estado de São Paulo”.

As debêntures possuem uma cláusula que prevê a antecipação dos vencimentos caso o banco de fomento deixe de ser acionista da distribuidora de energia.

O BNDES contratou o BR Partners como assessor financeiro para a venda de sua fatia de 28,41% do capital total da empresa. Segundo a reportagem, a cláusula da antecipação não vem sendo encarada como um problema, já que o comprador poderia negociar vencimentos com os credores ou mesmo substituir a dívida.

Uma das interessadas seria a Eneva, que afirmou que vai elaborar uma proposta por essa participação. Em comunicado, a companhia afirmou que a combinação dos negócios resultaria em uma plataforma eficiente de ativos de geração de energia.

IRB (IRBR3, R$ 10,21, -7,18%)

O noticiário para o IRB, maior queda do Ibovespa no primeiro semestre, seguiu movimentado na sessão desta terça. Após a divulgação do balanço do primeiro trimestre, o Credit Suisse cortou a recomendação para as ações de neutra para underperform (exposição abaixo da média do mercado). O preço-alvo é de R$ 7,50, o que representaria uma queda de 32% frente o fechamento da última terça-feira.

“Após levar em conta os resultados do primeiro trimestre, a reapresentação dos números dos anos anteriores – que evidenciaram a rentabilidade recorrente substancialmente mais baixa – e levando em consideração o próximo aumento de capital para fechar a lacuna de liquidez”, afirmam os analistas. Agora, os analistas esperam que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) sustentável do IRB seja de 13%, ante previsão anterior de 37%.

No radar da companhia, o  IRB anunciou o nome de Hugo Daniel Castillo como o nono membro do Conselho de Administração da companhia. A indicação foi confirmada ontem à noite e sua eleição foi incluída na ordem do dia da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária do IRB Brasil RE, convocada para 31 de julho. A ampliação do número máximo de membros que podem compor o Conselho, de oito para nove, foi aprovada na última Assembleia Geral Extraordinária, em 23 de junho.

Após a eleição de Hugo Castillo, o Conselho de Administração do IRB será composto por nove integrantes, sendo oito independentes. São eles: Antônio Cássio dos Santos – Presidente; Regina Helena Jorge Nunes – Titular (independente); Ivan Gonçalves Passos – Titular (independente); Henrique José Fernandes Luz – Titular (independente); Marcos Pessoa de Queiroz Falcão – Titular (independente); Marcos Bastos Rocha – Titular (independente); Roberto Dagnoni – Titular (independente); Ellen Gracie Northfleet – Titular (independente, aguardando posse); e Hugo Daniel Castillo (independente, sujeito a eleição em AGOE).

Locaweb (LWSA3, R$ 47,70, +10,42%) e Positivo (POSI3, R$ 5,24, +0,77%)

A XP atualizou as estimativas para as ações da Locaweb, com recomendação de compra e elevação do preço-alvo de R$ 26 para R$ 55. Além disso, deu iniciou à cobertura da Positivo (neutra), com preço-alvo de R$ 6.

No caso da Locaweb, a XP vê um potencial de valorização de 27,3% nas ações. O crescimento do comércio eletrônico e potenciais aquisições justificam o potencial de crescimento da empresa. “A empresa possui um pipeline de potenciais aquisições robustas e ainda carrega os R$ 400 milhões em caixa levantados no IPO exclusivamente para esse fim”, lembrou o analista Pedro Fagundes.

Burger King (BKBR3, R$ 11,23, -1,84%), Carrefour (CRFB3, R$ 19,94, +1,21%), Lojas Renner (LREN3, R$ 41,43, -0,89%) e  Arezzo (ARZZ3, R$ 47,99, +0,19%)

O Bradesco BBI atualizou as recomendações para o setor de varejo. As empresas ligadas ao setor de alimentos tiveram sua avaliação revisada para cima. Arcos Dorados (negociada na Nasdaq), Burger King Brasil e Carrefour foram elevadas de “neutro” para “outperform”.

Os analistas da instituição financeira avaliam que a atualização no setor foi necessária para melhor refletir os efeitos da pandemia do novo coronavírus, que “foram piores do que a nossa visão inicial”.

“Parece que já passamos pelo pior, mas as incertezas permanecem e já tivemos casos de lojas reabrindo e fechando novamente”, disseram em relatório a clientes.

Com relação à varejista de supermercados, os analistas apontam continuar preferindo o Pão de Açúcar no curto prazo, mas também consideram o valuation de Carrefour atrativo, dado o desconto da ação levando em consideração a forte execução e oportunidades de expansão de longo prazo. Com relação ao Burger King, a combinação de lojas de rua (drive) e o delivery faz a recuperação ser menos arriscada e complexa do que para varejo têxtil.

As demais preferidas do Bradesco BBI já eram classificadas como “outperform”. São elas: Lojas Americanas (preço-alvo elevado de R$ 33 para R$ 38); Grupo Pão de Açúcar (R$ 86 para R$ 102) e Via Varejo (R$ 15 para R$ 17).

Já os papéis da Arezzo e da Lojas Renner foram rebaixados de “outperform” para “neutro”, com os preços-alvos indo para, respectivamente, R$ 50 e R$ 46 (antes R$ 48 e R$ 45). C&A (CEAB3, R$ 10,17, -1,36%) e Marisa (AMAR3, R$ 8,43, +0,96%) foram mantidas em outperform.

Sobre Arezzo e Renner, os analistas destacam que a recuperação de ser mais devagar e mais complexa para essas companhias, dada exposição significativa a shoppings e operações online relativamente pequenas. Já o valuation, de 29 vezes e 25 vezes a relação preço sobre lucro, respectivamente, indica uma relação risco-retorno balanceada.

Marcopolo (POMO4, R$ 2,89, -1,37%)

O Bradesco BBI rebaixou a recomendação da Marcopolo para “underperform”, com o preço-alvo da empresa indo de R$ 2,50 para R$ 2,40.

O novo preço-alvo é cerca de 18% abaixo da cotação atual. Segundo os analistas, o rebaixamento se justifica porque as vendas de ônibus precisariam subir 50% no ano que vem para que o atual preço das ações se justificasse.

“Os resultados trimestrais fracos são o principal gatilho para a correção do preço das ações, pois as estimativas de consenso ainda pressupõem um crescimento de 12% no Ebitda em 2020”, explicaram.

Para o Bradesco BBI, o ciclo de recuperação das vendas de ônibus será tardio. O primeiro motivo é a pandemia do coronavírus, que tirou capacidade de investimento das empresas em todo o mundo. O segundo fator é que não foi anunciado, até o momento, medidas de socorro financeiro a esses operadores.

Iochpe (MYPK3, R$ 14,20, +5,03%), Marcopolo, Randon (RAPT4, R$ 10,21, +6,24%), Tegma (TGMA3, R$ 24,60, +5,67%), Weg (WEGE3, R$ 52,59, +3,91%) e Tupy (TUPY3, R$ 19,45, +1,83%)

O Itaú BBA atualizou o relatório de recomendações para as empresas do setor de bens de capital. Iochpe, Marcopolo, Randon, Tegma e Tupy estão com avaliações de “outperform” e Weg como “market perform”.

“Nossas principais escolhas são Randon e Tegma. Vemos uma avaliação atraente para a Tupy. Também temos classificações de desempenho superior em Iochpe e Marcopolo, mas com reservas”, avaliaram, em relatório, os analistas.

Randon está com preço-alvo de R$ 14 e o da Tegma, de R$ 30, o que representa um potencial de valorização de, respectivamente, 47,4% e 29,5%.

Para a Tupy, o preço-alvo foi estabelecido em R$ 30, o que equivale a um potencial de valorização de 54,7%.

No caso da Iochpe e Marcopolo, os preços-alvos foram fixados em, respectivamente, R$ 18 e R$ 3,70, com potenciais de ganho de 30% e 28%.

Por último, a Weg, que tem recomendação de “market perform” tem um preço-alvo de R$ 55 (potencial de alta de 10,2%). “A Weg é uma empresa extraordinária, com histórico impecável e perspectivas brilhantes, mas não podemos justificar uma classificação superior com base na avaliação atual.”

Ambev (ABEV3, R$ 14,36, +1,56%)

O Bradesco BBI considera que a Ambev tem uma chance de recuperar parte da participação de mercado no momento em que cervejarias artesanais e o Grupo Petrópolis parecem se retrair. No entanto, ainda terá que enfrentar a concorrência com a Heineken. Por essa razão, a recomendação da fabricante de bebidas foi mantida como “neutra”, com preço-alvo de R$ 15,50.

“Ambos competidores provavelmente vão disputar cerca de 20% do mercado que parece enfraquecido (Grupo Petrópolis e cervejarias menores). Não é possível descarar fusões e aquisições”, avaliaram os analistas do Bradesco BBI em relatório a clientes.

A concorrência no mercado de cerveja está mais difícil para a Ambev desde 2017, quando a Heineken comprou a Kirin e houve aumento de investimentos pelo Grupo Petrópolis e o surgimento das cervejarias artesanais. Com isso, a Ambev vem perdendo participação de mercado. Em dezembro, era de 59,4%, uma queda de 2,3 pontos percentuais em 12 meses.

Parte do mercado perdido pode ser recuperado agora. “Com a Covid-19, o Grupo Petrópolis parece ter adiado o lançamento de sua nova fábrica em Minas Gerais e, em março passado, colocou aproximadamente 35% de sua equipe em férias coletivas”, avaliaram os analistas, lembrando que, além disso, a situação financeira das pequenas cervejarias é mais delicada.

Transmissão Paulista (TRPL4, R$ 21,31, +1,91%) e Eletrobras 

O Itaú BBA avaliou que o resultado dos reajustes das tarifas de transmissão foi positivo principalmente para a CTEEP e Eletrobras.

Nessa revisão tarifária, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) incluiu a parcela do pagamento da
A ANEEL decidiu incluir uma compensação para a chamada
Rede Básica Sistema Existente (RBSE) e a remuneração de investimentos. Desde julho de 2017, uma série de liminares bloqueavam esse pagamento.
“Consideramos os valores finais de redefinição tarifária muito positivos para a CTEEP e Eletrobras”, disseram os analistas.

No caso da RBSE, a expectativa é de um impacto positivo de R$ 1,044 bilhão na CTEEP e de R$ 3,269 bilhões na Eletrobras. As duas têm recomendação de “outperform” com preços-alvos de, respectivamente, R$ 22 e R$ 56.

Segundo a Aneel, a parcela do custo do patrimônio líquido da RBSE que não foi paga de julho de 2017 a junho de 2020 será compensada nas parcelas dos próximos três anos.
Cemig e Copel também forem afetadas por esse reajuste, mas de forma pouco significativa.

Vale (VALE3, R$ 54,54, -2,47%)

Após atingir o preço máximo acima dos US$ 100 por tonelada no porto de Qingdao no início de junho, o minério de ferro deve passar por um período de ajustes no segundo semestre, destaca a Levante Ideias de Investimento. O principal motivo para esta redução é a normalização da oferta mundial da commodity.

A notícia é negativa para as ações da Vale no médio prazo, apontam, visto que os seus resultados são muito sensíveis ao preço da commodity.

“Embora o minério possa jogar contra no segundo semestre, é válido ressaltar que ele não é o único fator a fazer preço nas ações da companhia. Além da cotação da matéria-prima, há o componente cambial, o volume de produção e até mesmo a possível expansão dos múltiplos negociados no momento, que seguem abaixo da sua média histórica e com desconto relevante na comparação com seus pares globais”, reforçam.

Ainda no radar da mineradora, ela informou que aumentou os limites da Zona de Autossalvamento (ZAS) das barragens Forquilha I, II, III e IV e Grupo, da mina de Fábrica, no Complexo de Paraopeba. Segundo a companhia, esse aumento foi feito com base em estudos mais conservadores, que passaram a considerar um cenário extremo e hipotético de rompimento da barragem Grupo e simultâneo das barragens Forquilhas.

A ampliação dessa zona de autossalvamento faz parte do termo de compromisso firmado entre a Vale, o governo de Minas e o Ministério Público mineiro.

A partir desta quarta-feira, cerca de 50 residentes das zonas rurais de Itabirito e Ouro Preto serão realocadas. As famílias receberão assistência da Vale, com hospedagem, atendimento psicossocial, alimentação, entre outros.

(Com Bloomberg e Agência Estado)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.