A reação do mercado ao alívio de Hillary com o FBI em 4 imagens

SÃO PAULO – A notícia de que o FBI (Federal Bureau of Investigation) não vê nada que possa incriminar a candidata do partido democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, no novo episódio referente aos e-mails da ex-secretária de Estado norte-americana provocou alívio não apenas aos seus apoiadores diretos. Nesta segunda-feira (7), os mercados mundiais amanheceram em clima de euforia com o que passou a ser interpretado como maior chance de a democrata derrotar seu adversário nessas eleições — o republicano Donald Trump. A notícia trouxe impactos a uma série de indicadores, como as bolsas globais, moedas emergentes e até ativos conhecidos como “portos seguros” dos investidores em momentos de tensão — caso do ouro.

Além do novo fato favorável para os investidores em meio a uma disputa marcada por tensões, o analista técnico da XP Investimentos Alison Correia, um dos comandantes das salas da Arena do Investidor, chama atenção para o fato de as bolsas norte-americanas terem caído significativamente nos últimos pregões — fator que pode contribuir na recuperação mais robusta nesta segunda-feira. “O S&P500 vinha em sua maior sequência de queda nos últimos anos, em um mergulho que durou nove sessões. Hoje, já abriu com gap de 1,5% nos mercados futuros e seguiu em disparada ao longo do pregão”, observou.

No Brasil, o Ibovespa caminha para seu melhor pregão no semestre, corrigindo as perdas acumuladas na última semana, enquanto o dólar retoma movimento de desvalorização ante o real, o que também é observado em relação ao peso mexicano, moeda que sofreu duros golpes ao longo da corrida eleitoral norte-americana.

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