A opção de venda do BB que “explodiu” 5.400% na Bolsa em apenas 2 dias, com a derrocada do banco

Enquanto poucos previam uma vitória de Donald Trump, o trader Luiz Fernando Roxo decidiu apostar no improvável e arriscar nos "pozinhos" da Bovespa

Paula Barra

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SÃO PAULO – O trader e professor Luiz Fernando Roxo, que viu sua estratégia com opções render mais de 4.400% duas vezes em menos de um mês, participou nesta sexta-feira (11) de um “Especial Opções” na InfoMoneyTV.

Enquanto poucos previam uma vitória de Donald Trump na eleição nos Estados Unidos no início da semana, Roxo decidiu apostar no improvável e arriscar em opções até então desacreditadas na Bolsa. 

Na última segunda-feira, durante seu programa semanal “A Hora das Opções” (que pode ser visto aqui), na InfoMoneyTV, ele comentou sobre os contratos VALEK10, que tem preço de exercício em R$ 28,00 e vencimento dia 21 de novembro. Em 4 dias, o trader viu esses contratos explodirem 4.500% na Bolsa, passando de R$ 0,01 para R$ 0,46 na máxima deste pregão. Ou seja, quem comprou R$ 1000,00 em VALEK10 e vendeu no maior patamar de hoje ganhou R$ 45.000,00 nesta semana, sem considerar os custos envolvendo a operação. No entanto, com a reviravolta das ações da Vale nesta sexta-feira, esses contratos fecharam em queda de 35%, limitando os ganhos dos últimos 4 dias a 1.200%. 

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Durante o programa, Roxo comentou também sobre opções de venda (“puts”) de Petrobras e Banco do Brasil, que disparam na Bolsa nesses últimos dias. Dos contratos destacados, o BBASW23, que tem preço de exercício em R$ 23,00 e disparou 5.400% em apenas dois pregões, enquanto as ações do BB afundaram 13%; e PETRW43, que estava a R$ 0,01 no dia 1° de novembro e subiu 2.022% no mercado até a máxima de hoje, em meio à queda de 21% das ações preferenciais da Petrobras nesse período. 

Confira abaixo o programa sobre opções desta sexta-feira:

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Entenda em 4 passos como funciona o mercado de opções:

1) O que é uma opção?
A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa.

Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato. Ou seja: se você vendeu uma opção de compra e essa opção for exercida, você terá que vender essa ação ao detentor da opção pelo preço estabelecido; se você vendeu uma opção de venda e ela for exercida, você terá que comprar esta ação ao preço estabelecido.

2) O que é uma opção de compra? E uma opção de venda?
Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado. Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido. 

3) O que significam as letras e números de uma opção?
Tanto para “call” como para uma “put”, todas as informações sobre o ativo, o preço de exercício e o vencimento já estão explícitos no contrato. As 4 primeiras letras denominam qual ação é o alvo da opção; a 5ª letra define se é uma opção de compra ou de venda e qual o vencimento da mesma; já os números definem qual o preço estabelecido para exercer este direito.

Pegando por exemplo a “VALEK10“, citada acima:
> VALEa opção refere-se à ação da Vale
> K: é uma opção de compra com vencimento em novembro 
> 10: define o preço de exercício da opção (obs: nem sempre o número explícito no contrato é exatamente o “strike” exato de uma opção: no exemplo citado, o preço de exercício é R$ 28,00).

4) Quando vence uma opção?
As opções de ações vencem toda 3ª segunda-feira do mês. Em meses em que há um feriado na 3ª segunda-feira, o vencimento é antecipado para a 2ª segunda-feira.