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SÃO PAULO – Os investidores podem acusar o gestor bilionário Bill Ackman de muitas coisas. Mas jamais de não ser perseverante. E tamanha perseverança pode custar a ele US$ 1 bilhão.
O gestor da Pershing Square Capital sofreu, na semana passada, mais um revés em sua aposta anti-Herbalife, após a ação da companhia subir forte na sexta-feira depois de um acordo com a FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA). A Herbalife fez um acordo com a comissão no valor de US$ 200 milhões e terá que mudar práticas de seus negócios, mas não foi considerada uma pirâmide, a grande alegação de Ackman em sua aposta contra a empresa de nutrição.
Mesmo assim, Ackman não se dá por vencido, conforme ressaltou matéria da CNBC. Em conferência com investidores realizada na última quinta-feira, ele afirmou: “a Herbalife foi fechada pela FTC e ela simplesmente não percebeu isso”, disse ele.
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E não parou por aí. Ele também acusou a empresa de manipular o preço das ações na sexta-feira após o acordo com a FTC. Naquela sessão, os papéis fecharam em alta de 9,92% na NYSE (New York Stock Exchange), chegando a subir 22% no intraday. Ackman afirmou que manteve a sua posição vendida na Herbalife.
A empresa refutou a afirmação de Ackman. “Depois de mais de dois anos de trabalho com a FTC, entendemos muito bem os termos do acordo. Nós não teríamos resolvido a menos que tivéssemos a maior confiança na nossa capacidade de cumprir o acordo e fazer crescer o nosso negócio; acreditamos que isso será provado ao longo do tempo”, disse Alan Hoffman, vice-presidente executivo de assuntos corporativos globais para a Herbalife.
Além de Ackman, outros investidores também estão céticos sobre a empresa, caso da S3 Partners, que informou que alguns traders retomaram as suas posições contra a empresa. Enquanto isso, o bilionário Carl Icahn segue apostando nas ações da empresa.