6 moedas digitais que estão bombando (altas chegam a 3.260% no ano)

Diante de milhares de moedas digitais, quais seriam as melhores opções de investimento?

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O mercado de criptomoedas não para de crescer e chamar a atenção dos investidores. Com isso, o aprendizado também aumenta e as pessoas começam a entender que não existe apenas o Bitcoin ou o Ethereum.

Mas, diante de mais de mil moedas digitais, quais seriam as melhores opções de investimento? Fugindo um pouco dessas duas criptomoedas mais conhecidas, o InfoMoney levantou 6 outras boas oportunidades.

São moedas que os especialistas estão de olho e apontam como opções com grande chance de subirem, mesmo após disparadas de mais de 3.260% – o que neste momento do mercado não significa necessariamente que subiram demais, mas sim que estão tendo maior aceitação.

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Confira algumas das moedas que mais estão “bombando”:

Litecoin

Uma das primeiras moedas digitais criadas, o Litecoin foi lançado em outubro de 2011 e hoje é considerada uma das principais alternativas ao Bitcoin, sendo a quinta maior criptomoeda existente, mas a segunda mais aceita pelos sites que utilizam esses tipos de pagamento.

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Tem características muito parecidas com o bitcoin, mas com melhorias importantes, como velocidade mais rápida de transação: em média 2,5 minutos, contra 10 minutos do bitcoin. Em suma, a rede Litecoin tem comissões praticamente zeradas e permite que você envie e receba pagamentos a uma taxa 5 vezes mais rápida do que o Bitcoin.
Alta em 2017: 1.614%, a US$ 65,27

Monero

Oitava maior moeda digital, o Monero é conhecido por ser “completamente anônimo” (o que na verdade não é). Com foco em privacidade, essa criptomoeda é usada principalmente por quem busca ter maior proteção durante suas transações, sendo muito mais difícil conseguir ser rastreado em comparação ao bitcoin. Seu potencial está exatamente na visão de muitos investidores de que neste mercado é preciso ter o máximo de proteção possível conforme se ganha mais adeptos de criptomoedas.
Alta em 2017: 794%, a US$ 113,05

Ripple

É hoje a quarta maior moeda digital existente em valor de mercado. Mas diferente do Bitcoin, que nasceu com o objetivo de ignorar completamente os bancos e qualquer tipo de instituição financeira para qualquer tipo de transação, o Ripple nasceu com o objetivo exatamente de “trabalhar com os bancos para mudar a maneira como eles enviam dinheiro para o mundo”.

Através da rede você pode enviar não só a criptomoeda correspondente, mas também outras moedas normais. Além disso, você pode enviar dinheiro e trocá-lo diretamente. Em outras palavras, você pode transferir euro para um destinatário que receberá automaticamente dólares, com tudo ocorrendo pela rede. O Ripple suporta tokens representando moeda fiduciária, criptomoeda, commodity ou qualquer outra unidade de valor, como milhas de vôos ou minutos de telefonia móvel.
Alta em 2017: 3.260%, a US$ 0,2170

Zcash

Moeda criada com as mesmas ideias da base do Monero, focada principalmente no anonimato. O Zcash oculta automaticamente o endereço de envio, o endereço do beneficiário e o valor de todas as transações realizadas, a não ser que você tenha a chamada chave de visualização. A base monetária da Zcash é idêntica à do Bitcoin, com 21 milhões de unidades sendo mineradas ao longo do tempo.
Alta em 2017: 382%, a US$ 212,97

Dash

Lançada em janeiro de 2014, a Dash já se chamou XCoin e DarkCoin antes de ganhar o nome que usa hoje. Tem características parecidas com outras grandes moedas como o próprio Bitcoin, mas busca melhorar diversos pontos, como privacidade, velocidade e segurança.  A tecnologia PrivateSend permite realizar transações privadas e uma governança descentralizada. Já a tecnologia InstantSend torna as transações muito mais rápidas que as do Bitcoin. A sua arquitetura de dois níveis também permite que o Dash alcance níveis excelentes de segurança e confiabilidade.
Alta em 2017: 2.958%, a US$ 324,73

NEO

É tida como a grande aposta de muitos especialistas. Tem sua estrutura parecida com o Ethereum, mas hoje custa cerca de US$ 22 (contra US$ 300 do eter). O seu maior mercado está na China, onde é muito popular. Seus criadores até pouco tempo não tinha grandes intenções de atingir os mercados da Europa e Estados Unidos, algo que está mudando aos poucos. Atualmente, a moeda tem sofrido um pouco diante do noticiário chinês, mas registrou fortes ganhos em agosto e segue com grande potencial de alta.
Alta em 2017: 236%, a US$ 22,32

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.