3R (RRRP3) passa a se chamar Brava Energia e terá novo ticker a partir do dia 9; veja

A partir da próxima segunda-feira, as ações da companhia passam a ser negociadas sob o código BRAV3

Felipe Moreira

Brava Energia, antiga 3R Petroleum (Divulgação 3R Petroleum)
Brava Energia, antiga 3R Petroleum (Divulgação 3R Petroleum)

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A 3R Petroleum (RRRP3), que recentemente incorporou a Enauta, anunciou que a partir da próxima segunda-feira (9), passará a se chamar Brava Energia, com suas ações negociadas na B3 sob o código BRAV3. “O novo nome reforça a identidade brasileira da companhia, além de sua bravura na busca de melhores resultados”, disse em nota o CEO da empresa, Décio Oddone.

Com ativos em terra e no mar, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará, a Brava ressaltou que chega ao mercado com caixa robusto, que permitirá a avaliação de novos investimentos e negócios. Um planejamento estratégico, que está sendo elaborado e deve ser apresentado até dezembro, trará a visão e os planos da empresa para os próximos cinco anos, informou o comunicado.

A Guide Investimentos vê a mudança como neutra, uma vez que o novo ticker e nome não impactam os fundamentos da companhia.

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De forma geral, a nova companhia é vista com otimismo e tem recomendação reiterada de compra. Por exemplo, o Itaú BBA reiterou para a empresa recém-combinada e com um preço-alvo de R$ 47 para RRRP3 ao fim do ano de 2025, uma vez que projeta uma produção superior a 110 kboed (mil barris de óleo equivalente por dia) no próximo ano, oferecendo uma diversidade de ativos onshore e offshore (terrestres e em alto mar, respectivamente), diferentes maturidades de campo e exposição aos mercados de petróleo e gás.

O Bradesco BBI também possui recomendação de compra para o ativo, com um preço-alvo para 2025 de R$ 45,00 por ação, pois vê a tese de investimento como uma combinação interessante de valor e crescimento, potencialmente pagando um dividend yield, ou dividendo sobre o preço da ação, de 11% em 2025.

Produção

Em meados de agosto, a 3R Petroleum divulgou sua primeira prévia operacional após conclusão da fusão com a Enauta. A companhia registrou produção de 54,9 mil barris de óleo equivalente por dia em julho, crescimento de 5,9% na comparação anual e de 8,6% sobre junho.

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O Itaú BBA avaliou a prévia como neutra, uma vez que os primeiros dados operacionais reportados pela 3R após a fusão foram mais fracos na base mensal devido às paradas previstas para manutenção e devem permanecer abaixo do potencial de produção da nova empresa em agosto, conforme o FPSO de Papa Terra passa por sua manutenção.