Lucro do IRB Brasil cresce 38% no 1° trimestre, para R$ 350,4 milhões

Os ativos totais do ressegurador totalizavam R$ 16,094 bilhões no primeiro trimestre, leve alta de 0,96% em relação aos três meses anteriores

Estadão Conteúdo

(Shutterstock)

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São Paulo – O ressegurador IRB Brasil Re (IRBR3) anunciou lucro líquido de R$ 350,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, cifra 38% maior que a vista 12 meses antes, de R$ 254,0 milhões. Na comparação com os três meses anteriores, de R$ 372,9 milhões, foi vista queda de 6,0%.

O volume de prêmio de resseguro do IRB foi de R$ 1,764 bilhão de janeiro a março, crescimento de 26,2% em relação ao mesmo período de 2018. De acordo com o ressegurador, a despeito da revisão para baixo das projeções para a expansão da economia brasileira, o ano de 2019 traz sinais importantes para o setor.

“Há previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) com a retomada de grandes obras (aeroportos, rodovias); novas vias de expansão, que incluem transferência de riscos agrícolas para o segmento; e a aprovação da lei de licitações que tende a ampliar a contratação de coberturas para os projetos de infraestrutura e expandir o seguro garantia de grandes obras”, enfatiza o ressegurador, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

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O índice de sinistralidade total do IRB fechou março em 49,6%, piora de 4 pontos porcentuais em um ano. Ante os três meses imediatamente anteriores, porém, teve melhora de 3 p.p. O índice combinado, que mede a eficiência operacional da companhia, foi a 81,6% ante 81,1% e 81,8%, respectivamente.

O IRB apresentava patrimônio líquido de R$ 3,661 bilhões ao fim de março, aumento de 9,3% ante dezembro. Seu retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) ficou em 38% ao término de março, incremento de 8 p.p. em um ano e queda de 2 p.p. no comparativo trimestral.

Os ativos totais do ressegurador totalizavam R$ 16,094 bilhões no primeiro trimestre, leve alta de 0,96% em relação aos três meses anteriores.

O IRB destaca ainda que o ano de 2019 é um marco na sua história uma vez que comemorou 80 anos de sua fundação em 3 de abril e espera entrar na carteira de ações que compõem o Índice Bovespa, o mais tradicional e representativo do Brasil. “A expectativa da entrada no Ibovespa virá na sequência de uma bem-sucedida oferta secundária realizada em fevereiro de 2019, cuja operação resultou em uma captação de R$ 2,5 bilhões para o acionista vendedor, o fundo Caixa FGeduc Multimercado, gerido pela Caixa Econômica Federal”, acrescenta o ressegurador.

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