Para crescer, franquias apostam em modelos mais baratos para o investidor

Desaceleração da economia faz com que redes apostem em novas opções de negócio

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SÃO PAULO – Com a atual situação econômica do Brasil, alguns analistas de mercado mais pessimistas esperam pela queda no consumo e indicadores até já indicam uma mudança no perfil de compras dos brasileiros.

No entanto, diversas redes de franquias estão investindo em modelos de negócios mais enxutos na tentativa de ter um impacto menor com a alta nos juros e no custo de implantação de lojas em shopping centers.

A aposta está sendo em investimentos reduzidos e instalações em regiões menores, priorizando pontos alternativos para ingressar no mercado de franchising. Por exemplo, a rede de restaurantes Pizza Patroni disponibiliza, desde novembro de 2014, o modelo Patroni Expresso para interessados que possuem até R$ 150 mil para investir.

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O valor é bem menor quando comparado com os R$ 400 mil necessários para a implantação de uma loja Patroni Classic, destinada ao público classes C e D, ou R$ 450 mil para uma loja Patroni Premium, com foco nas classes A e B.

Essa foi uma alternativa que a empresa encontrou para expandir com vigor a atuação no mercado e implantar unidades fora de shopping, como lojas de rua, estádios de futebol, estações de metrô, centros empresariais, casas de show, entre outros.

A Patroni não é a única que está procurando alternativas de franquias menores. Nesta semana, a rede Hope Lingerie anunciou o formato Hope 1.0, uma loja que conta com administração e operação mais simples, mix de produtos com mais profundidade, permitindo trabalhar apenas com as referências mais vendáveis e um investimento inicial de aproximadamente R$ 250 mil, ante os R$ 450 mil do modelo tradicional.

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A marca reduziu a taxa de franquia de R$ 45 mil para R$ 30 mil e fez uma reengenharia na confecção da obra com custos de mobiliário e iluminação mais em conta, visando a otimização do espaço, aproveitando o máximo possível os elementos existentes na loja, evitando demolição e interferências desnecessárias. 

“Estamos muito confiantes que esse novo modelo possa viabilizar novas unidades junto a investidores. Nosso plano de expansão contempla todo o Brasil, e até o fim do ano pretendemos fechar 70 novos negócios”, afirma o diretor de expansão de franquia da HOPE Lingerie, Sylvio Korytowski. 

Além disso, a Sigbol Fashion, especializada em cursos profissionalizantes, criou o modelo de negócio Smart para cidades que possuem de 150 mil a 300 mil habitantes. Com investimento inicial de R$ 62 mil, ante os R$ 93 mil do modelo Full, é possível investir em uma microfranquia em cidades que compõem o interior de diferentes estados. A marca proporciona redução no custo de implantação, investimento e na taxa de franquia, fatores muito procurados por quem busca investir em uma opção mais enxuta de negócio, ao longo de 2015.