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Relatório anual da consultoria Football Benchmark destaca a supremacia financeira da liga inglesa, que abriga nove dos 20 clubes europeus mais valiosos, reforçando sua posição como a competição doméstica mais rica do futebol mundial. As informações são do site The Athletic.
O estudo, que avalia o valor empresarial dos clubes — soma do patrimônio líquido e dívida líquida —, aponta o Real Madrid como líder absoluto, com valuation de € 6,3 bilhões, seguido por Manchester City e Manchester United, que ocupam a segunda e terceira posições, respectivamente. Apesar das dificuldades recentes dentro de campo, o United viu seu valor crescer 4% no último ano, chegando a € 5,1 bilhões.
Além dos gigantes madrilenhos e ingleses, Barcelona e Bayern de Munique completam o top 5, enquanto Liverpool, Arsenal, Paris Saint-Germain, Tottenham Hotspur e Chelsea figuram entre os dez primeiros.
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O relatório destaca que, apesar do crescimento das receitas, a maioria dos clubes ainda enfrenta desafios para alcançar a lucratividade, com perdas agregadas de mais de £430 milhões na última temporada, embora em queda em relação a 2022.
O levantamento também evidencia o crescimento expressivo de clubes como Aston Villa, que teve aumento de 42% no valor empresarial, e a presença de times como West Ham e Everton no top 20, refletindo a força comercial da Premier League.
A liga inglesa se beneficia de contratos robustos de transmissão, receitas comerciais e bilheteria, além de garantir seis vagas na próxima edição da Liga dos Campeões.
O relatório ressalta que, apesar do valor crescente dos clubes europeus, eles ainda ficam atrás das franquias das principais ligas esportivas norte-americanas em termos de múltiplos de receita, devido a fatores como controle de custos, contratos de transmissão mais longos e ausência de rebaixamento.
A Premier League, contudo, segue ampliando sua vantagem financeira sobre as demais ligas europeias.