Jogador ucraniano do PSG pede que clube dispense goleiro russo e gera tensão

De acordo com o site Fútbol 360, o zagueiro ucraniano Illia Zabarnyi teria pedido a saída do goleiro russo Matvey Safonov

Lara Rizério

Illia Zabarnyi, jogador do PSG (Foto: X/PSG)
Illia Zabarnyi, jogador do PSG (Foto: X/PSG)

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O bom clima no vestiário do Paris Saint-Germain pode estar com os dias contados. A tensão estaria tomando conta do ambiente, considerado um dos fatores decisivos para a conquista da última Champions League, por motivos geopolíticos. E a causa seria o convívio entre jogadores da Ucrânia e da Rússia, países que estão em guerra desde 2022.

De acordo com o site Fútbol 360, o zagueiro ucraniano Illia Zabarnyi teria pedido a saída do goleiro russo Matvey Safonov. Esta teria sido, inclusive, uma das condições para a contratação do defensor, um dos principais reforços do PSG na última janela de transferências. O clube pagou 63 milhões de euros (cerca de R$ 400 milhões) pelo jogador ao Bournemouth.

Esta informação foi revelada pelo também ucraniano Denys Boyko, ex-goleiro do Dínamo de Kiev, em entrevista ao site Fútbol 360. “Conversei com Illia e ele me contou que havia pedido para que o russo não fizesse parte do PSG. Infelizmente, nem tudo depende dele. Safonov tem contrato até 2029 e ele não pode ser rescindido”, declarou.

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Oficialmente, a direção do PSG não se manifestou publicamente sobre o suposto clima de tensão no vestiário. O técnico Luis Enrique falou brevemente sobre o assunto, sem citar nomes. “O esporte e o futebol são a melhor maneira de incluir as pessoas e criar unidade, não separação.”

Safonov nunca foi titular do campeão francês. Era reserva de Donnarumma, que se transferiu na última janela para o Manchester City, e agora deve ser opção a Chevalier, que acabou de chegar ao clube. O goleiro russo desembarcou no time francês em 2023 sob o custo de 20 milhões de euros.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.