Corinthians quer pelo menos R$ 60 mi por ano para negociar naming rights da arena

O valor seria três vezes maior do que o estipulado inicialmente

Estadão Conteúdo

(Reprodução/Instagram/@corinthians)
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O Corinthians deseja receber um valor três vezes maior do que o estipulado no atual contrato com a Hypera Pharma para negociar o naming rights do estádio em Itaquera, batizado de Neo Química Arena desde 2020. À época, o acordo foi fechado em aproximadamente R$ 300 milhões até 2040, data do fim do contrato.

Reajustado anualmente, o valor anual que o Corinthians recebe da farmacêutica iniciou em R$ 15 milhões e atualmente está em R$ 20 milhões. A diretoria entende que, apesar do acréscimo, a cifra está defasada. Atravessando grave crise financeira, com uma dívida total de R$ 2,5 bilhões, o clube vê uma oportunidade de aumentar a arrecadação com um novo acordo.

Assim, a expectativa da diretoria seria receber pelo menos R$ 60 milhões por ano no novo acordo pelo naming rights da casa corintiana. Além disso, o clube pretende fazer um contrato de 10 anos em vez de 20.

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Ao tomar posse como novo presidente do Corinthians – até o fim do mandato do impichado Augusto Melo -, Osmar Stábile afirmou que havia três interessados no negócio. Na última semana, uma quarta empresa manifestou à diretoria a vontade de comprar os direitos.

Os nomes são mantidos em segredo e a própria Hypera Pharma também está no páreo. A multa para rescindir o contrato atual é de R$ 50 milhões, atraindo potenciais parceiros.

Acordos por naming rights no futebol começaram no País em 2005, com a compra da empresa de tecnologia japonesa Kyocera no então estádio do Athletico-PR, que posteriormente foi negociado com a operadora Ligga Telecom.

O mais antigo dos atuais contratos é o do Palmeiras, assinado com a Allianz em 2013. Atualmente, 11 estádios têm acordos para “direitos de nomeação”, como o termo pode ser traduzido.

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