Pesquisa na web: cuidado com as palavras de risco

Pesquisa do SiteAdvisor constatou que a busca de algumas palavras na web tem como resposta sites fraudulentos; categoria mais arriscada é a de "música digital"

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Nesta era digital em que vivemos, não há mais espaço para curiosidade e perguntas não respondidas. Bateu a dúvida? Basta correr para a internet e procurar o significado de um termo, os contatos desejados ou serviços buscados em sites de pesquisa e pronto; problema resolvido. Ou não?

Um estudo do SiteAdvisor, empresa de segurança recentemente comprada pela conhecida McAfee, no entanto, mostra que, às vezes, esse é apenas o início do problema.

A companhia, que testa links e sites para verificar sua seguridade, detectou que parte das páginas apontadas nos mais diversos programas de pesquisa são códigos maliciosos, que transmitem vírus, softwares espiões (que roubam informações confidenciais do seu computador) ou adwares, programas que liberam publicidade aos montes no PCs.

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Termos mais perigosos

Para se ter uma idéia da dimensão do problema, o estudo, realizado entre janeiro e abril de 2006, e divulgado no último dia 12 de maio, menciona que a estimativa é de que cerca de 285 milhões de norte-americanos vão parar em sites hostis por causa de cliques feitos nas páginas de busca.

Como era de se esperar, os sites mais arriscados são aqueles que envolvem compartilhamento de arquivos e download, que são os mais procurados por jovens e crianças. O termo mais perigoso de busca foi protetor de tela gratuito, ou “free screen saver”, no qual 57% das buscas resultaram em sites perigosos. A lista das palavras também inclui free games (“jogos gratuitos”), bearshare e kazaa (páginas de download de arquivos) e download music (“baixar música”).

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Também foi verificado que a ordem em que aparecem os resultados não tem ligação com a periculosidade deles, com exceção da primeira página, que é moderadamente mais segura que as cinco primeiras páginas.

Categoria mais arriscada: música digital

Dentre as várias categorias de busca a mais arriscada é a de música digital. Nesta categoria 23,5% dos resultados de busca incluíam sites perigosos. Em seguida ficou a categoria de brinquedos de tecnologia (23,1%), músicos (16,6%) e celebridades masculinas (16,5%).

Outro dado interessante do relatório: nos links patrocinados a ocorrência de sites fraudulentos é duas a quatro vezes maior. Na análise geral, a pesquisa constata que o portal MSN é o mais seguro dentre os 5 portais analisados (Google, Yahoo, AOL, Ask).

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O estudo conclui recomendando que, devido às diversas formas usadas por criminosos para enganar o usuário, não existe um conselho simples para fugir das fraudes virtuais. O melhor a fazer é manter-se sempre atento e cauteloso quando navegar pela rede e tentar se informar ao máximo sobre as pragas virtuais.