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SÃO PAULO – Uma das grandes dificuldades encontradas pelos investidores que optam por aplicar seu dinheiro no mercado de renda variável está relacionada em identificar formas de como reduzir o risco de sua carteira. Dentre uma série de procedimentos que deverão ser avaliados, a diversificação se apresenta como uma importante e conhecida arma.
Mesmo assim, apesar de ser uma prática bastante difundida e recomendada por analistas e profissionais da área financeira, muitos aplicadores ainda encontram dificuldade em executar tal tarefa de uma maneira eficiente.
Como reduzir riscos e montar uma carteira rentável
Segundo as informações publicadas pelo INI (Instituto Nacional de Investidores), em seu Guia Oficial, uma carteira formada por 8 a 12 ativos proporcionará ao seu gestor um bom grau de diversificação. No entanto, o tamanho de uma carteira de ações não deve nunca ser condicionada a regras e sim ao número de ações cujo gestor será capaz de acompanhar.
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Se o aplicador não tiver condições de avaliar o desempenho de mais de quatro ou cinco ações, por exemplo, o tamanho do seu portifólio de investimento deve ser limitado. Vale mencionar também que, em uma visão de longo prazo, a principal preocupação do investidor não deverá ser com o número de ações que possui, mas com a qualidade destas.
O objetivo deve sempre ser a manutenção de ativos que possuam os atributos necessários para garantir valorização no futuro. O INI defende ainda que, ao comprar com cuidado, raramente uma ação precisará ser vendida em condições desfavoráveis, ressaltando a importância de se comprar papéis de empresas de qualidade, bem administradas e com potencial continuo de crescimento.
Formas de alocação de recursos
Outra medida importante para uma eficiente diversificação e redução de riscos diz respeito à aquisição de papéis de empresas atuantes em diferentes setores da economia. Além de procurar ações de empresas saudáveis, tanto financeiramente quanto operacionalmente, e cujos históricos e projeções indiquem um crescimento futuro acima da média da economia do país, o investidor deve se preocupar em adquirir ações de companhias atuantes em diferentes setores.
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Dessa forma, se por ventura um segmento da economia for mal, o desempenho dos papéis listados em outras áreas de atuação tende a limitar possíveis perdas. Finalizando, sem a pretensão de descrever uma distribuição precisa, o Guia Oficial do INI recomenda que ao selecionar ações para a formação de uma carteira, o investidor deve procurar aplicar cerca de 25% do capital em empresas dos principais segmentos, e a mesma porcentagem em pequenas empresas.
Já os outros 50% devem ser direcionados às empresas de médio porte, que tendem a apresentar taxas de crescimento mais elevadas. Dentre estas escolhas, cabe lembrar que os dividendos são um importante componente e ações de empresas comprometidas com a distribuição dos lucros devem ser melhor avaliadas.