Swing Trade: juntando candles e Fibonacci em operações bem sucedidas

Ferramentas proporcionam um "ajuste fino" ao trade; formações ajudam investidor a antecipar movimentos do mercado

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Dentro da análise técnica, consagrados instrumentos como os números de Fibonacci e os candlesticks – formações importantes na hora de definir suportes e resistências – podem servir de auxílio à operação de swing trade.

Derivados da razão áurea de 1,618, os números de Fibonacci procuram definir os objetivos das correções dos ativos, ante a prerrogativa que o mercado é uma seqüência de expansões e correções. Relacionadas como suportes e resistências importantes, as retrações do movimento (0,38; 0,50; 0,618; 1,00) podem ser bons pontos na hora do trade, e, combinadas com a Teoria de Elliott, elevam a probabilidade de uma operação bem sucedida.

Com base nestes conceitos, os analistas da Leandro & Stormer recomendam não iniciar uma operação a favor da tendência até que o mercado tenha corrigido a primeira onda. Pela Teoria de Elliott, a maior probabilidade de correção está entre 50% e 61,8% de todo movimento, que implica na onda 2.

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Neste sentido, a equipe aconselha começar a operar a partir do rompimento da resistência, ou seja, do topo da onda 1. Neste ponto, o ativo começa desenhar uma onda 3, que geralmente avança 38%. Alcançando seu objetivo primário, o trader já pode começar a pensar em zerar sua posição.

A força dos candles
Os candles, que atraem cada vez mais adeptos perante o grande apelo visual das figuras, são os sinais finais para indicação de uma entrada, avalia a equipe da Leandro & Stormer. Entre a gama de candlesticks que existem na análise técnica, os analistas pedem atenção para dois: martelo e doji.

O martelo, por definição, é um padrão altista. Com um corpo pequeno e uma sombra inferior longa – 2,5 vezes maior que o corpo -, o padrão formado em um suporte pode sinalizar grande possibilidade de reversão da tendência, que necessariamente deve estar acompanhado de um volume acima da média.

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Junto a ele, estão os dojis, que não apresentam corpo (abertura e fechamento no mesmo nível). Em sua essência, os dojis indicam boa probabilidade de reversão da tendência, tanto quando formados no suporte ou na resistência.

Fundamentalmente, afirmam os analistas, as sombras superiores advertem para um movimento de distribuição de lucros, enquanto as inferiores, configuração do martelo, indicam acumulação. Os corpos pequenos, característica do doji, sinalizam indecisão dos agentes quanto a comprar ou vender.